Nascido no Norte de Inglaterra, zona de Newcastle, seria na outra ponta do país que Alan Shearer cresceria como jogador de futebol. A história conta-se depressa e começaria quando o jovem praticante, à altura médio, decidiria tentar a sorte nas camadas jovens duma colectividade amadora da sua zona de residência, o Wallsend Boys Club. Ao serviço do modesto emblema, Alan Shearer acabaria por ser descoberto por um dos olheiros do Southampton. Depois de convidado a treinar-se durante o Verão, a boa impressão deixada fez com que os responsáveis do clube não pensassem duas vezes em relação à sua contratação e, desse modo, lá rumou o jogador à cidade do Sul de Inglaterra.
Apesar de não possuir muita velocidade, nem sequer uma altura espantosa para um atleta da sua posição, Shearer conseguiria compensar essas pequenas desvantagens com uma força física impressionante, um tempo de salto perfeito e um remate forte e a fazer do seu pé direito uma ferramenta rigorosamente talhada para os golos. Seria por essas qualidades que o avançado, ainda em tenra idade, haveria de quebrar um primeiro recorde. Numa partida contra o Arsenal, contava com 17 anos e 140 dias, o ponta-de-lança marcaria o seu primeiro "hat-trick" enquanto profissional, tornando-se no mais jovem futebolista na "Premier League" a consegui-lo.
Porém, não ambicionando o seu clube a grandes voos, seria com alguma normalidade que o avançado, talhado para o sucesso, começasse a cobiçar um pouco mais do que a glória que os "Saints" conseguiam oferecer-lhe. Nesse propósito, depois da estreia nos seniores durante a campanha de 1987/88 e ao fim de 5 anos a envergar sempre a mesma camisola, o crescente assédio de outros clubes, mormente a proposta apresentada pelo emergente Blackburn Rovers, tornaria impossível a sua permanência em Southampton. Na agremiação do condado de Lancashire a partir de 1992/93, o atacante encontraria um balneário cheio de craques, uma enorme ambição e, acima de tudo, a promessa de títulos. Nesse sentido, três anos bastariam para que o referido grupo de trabalho, muito à custa dos remates certeiros de Shearer – o primeiro atleta a marcar em Inglaterra mais de 30 golos em 3 temporadas consecutivas – conseguisse, na temporada de 1994/95, a tão almejada meta, ou seja, a conquista da Premier League.
Depois da participação na edição de 1995/96 da Liga dos Campeões e de, na mesma época, ter marcado presença e ter saído do Europeu realizado em Inglaterra consagrado pelo prémio de Melhor Marcador do torneio, Alan Shearer voltaria a protagonizar outro momento que ficaria para a história do futebol britânico. Convencido por Kevin Keegan, mesmo no derradeiro momento, a preferir o Newcastle em detrimento do Manchester United, o ponta-de-lança voltaria à sua terra natal. Claro que não seria esse regresso a ficar nos anais da modalidade. Digna de registo seria a maquia despendida pelo emblema do Nordeste na sua aquisição. Nada mais, nada menos que 15 milhões de libras, à altura um novo recorde mundial.
Apesar do esforço financeiro dos responsáveis do clube, o Newcastle que, por várias vezes, andaria bem perto da grandeza, acabaria por nunca conquistar um troféu. No entanto, apesar dessa frustração, Alan Shearer conseguiria, nos 10 anos em que esteve nos “Magpies”, adicionar alguns prémios individuais à sua conta pessoal. A saber: Melhor Marcador da Premier League em 1996/97, repetindo o feito de 1994/95 e de 1995/96; Melhor Marcador da Taça UEFA em 2003/04 e 2004/05; Jogador do Ano em 1997, repetindo a vitória de 1995. Por fim, a todas essas distinções há ainda a juntar o título de Melhor Marcador de sempre da Premier League, com 260 golos na competição.
Apesar de não possuir muita velocidade, nem sequer uma altura espantosa para um atleta da sua posição, Shearer conseguiria compensar essas pequenas desvantagens com uma força física impressionante, um tempo de salto perfeito e um remate forte e a fazer do seu pé direito uma ferramenta rigorosamente talhada para os golos. Seria por essas qualidades que o avançado, ainda em tenra idade, haveria de quebrar um primeiro recorde. Numa partida contra o Arsenal, contava com 17 anos e 140 dias, o ponta-de-lança marcaria o seu primeiro "hat-trick" enquanto profissional, tornando-se no mais jovem futebolista na "Premier League" a consegui-lo.
Porém, não ambicionando o seu clube a grandes voos, seria com alguma normalidade que o avançado, talhado para o sucesso, começasse a cobiçar um pouco mais do que a glória que os "Saints" conseguiam oferecer-lhe. Nesse propósito, depois da estreia nos seniores durante a campanha de 1987/88 e ao fim de 5 anos a envergar sempre a mesma camisola, o crescente assédio de outros clubes, mormente a proposta apresentada pelo emergente Blackburn Rovers, tornaria impossível a sua permanência em Southampton. Na agremiação do condado de Lancashire a partir de 1992/93, o atacante encontraria um balneário cheio de craques, uma enorme ambição e, acima de tudo, a promessa de títulos. Nesse sentido, três anos bastariam para que o referido grupo de trabalho, muito à custa dos remates certeiros de Shearer – o primeiro atleta a marcar em Inglaterra mais de 30 golos em 3 temporadas consecutivas – conseguisse, na temporada de 1994/95, a tão almejada meta, ou seja, a conquista da Premier League.
Depois da participação na edição de 1995/96 da Liga dos Campeões e de, na mesma época, ter marcado presença e ter saído do Europeu realizado em Inglaterra consagrado pelo prémio de Melhor Marcador do torneio, Alan Shearer voltaria a protagonizar outro momento que ficaria para a história do futebol britânico. Convencido por Kevin Keegan, mesmo no derradeiro momento, a preferir o Newcastle em detrimento do Manchester United, o ponta-de-lança voltaria à sua terra natal. Claro que não seria esse regresso a ficar nos anais da modalidade. Digna de registo seria a maquia despendida pelo emblema do Nordeste na sua aquisição. Nada mais, nada menos que 15 milhões de libras, à altura um novo recorde mundial.
Apesar do esforço financeiro dos responsáveis do clube, o Newcastle que, por várias vezes, andaria bem perto da grandeza, acabaria por nunca conquistar um troféu. No entanto, apesar dessa frustração, Alan Shearer conseguiria, nos 10 anos em que esteve nos “Magpies”, adicionar alguns prémios individuais à sua conta pessoal. A saber: Melhor Marcador da Premier League em 1996/97, repetindo o feito de 1994/95 e de 1995/96; Melhor Marcador da Taça UEFA em 2003/04 e 2004/05; Jogador do Ano em 1997, repetindo a vitória de 1995. Por fim, a todas essas distinções há ainda a juntar o título de Melhor Marcador de sempre da Premier League, com 260 golos na competição.
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