Referirmo-nos à fundação do União da Madeira é também falar um pouco da vida de um dos seus grandes rivais, o Clube Sport Marítimo. Assim, segundo reza a história, um grupo de jovens rapazes, ao começar a jogar à bola, passá-lo-ia a fazer sob a protecção dos “Verde-rubro”. O novo conjunto, inicialmente baptizado como Infantil Sport Club, passaria a chamar-se Grupo União-Marítimo. No entanto, com o objectivo do “casamento” a passar pela formação de atletas para o “Leão do Almirante Reis”, o “divórcio”, resultado da disputa por uma baliza, rapidamente aconteceria. A separação daria origem ao União Futebol Clube, mais tarde Clube Futebol União, cuja data de fundação ficaria registada a 1 de Novembro de 1913.
Já por essa altura, falava-se na Madeira da necessidade de uma entidade que, de alguma forma, gerisse a prática do futebol na ilha. José Anastácio Rodrigues Nascimento, antigo dirigente maritimista e um dos fundadores do União, tornar-se-ia numa das figuras de proa dessa ideia, a qual culminaria com a criação, a 28 de Setembro de 1916, da Associação de Futebol do Funchal. Com a génese desse organismo começariam também os Campeonatos na região. Nas duas primeiras edições a vitória acabaria por sorrir ao Marítimo. Porém, a 8 de Dezembro de 1918, num “match” forasteiro, o União haveria de derrotar, por 2-3, a equipa de honra dos "Verde-rubro". O resultado daria origem a uma tremenda polémica, com o Marítimo a contestar a partida, por a mesma ter terminado sob condições de visibilidade muito deficientes. Com a Associação de Futebol do Funchal a tomar a decisão de invalidar o desfio, estalaria a "guerra" e o desfecho da contenda seria a paralisação das actividades do organismo federativo.
Dois anos depois, sanada a altercação, a prova viria a ser reatada, com o União a transformar a 3ª edição do Campeonato madeirense, a de 1920/21, na sua primeira vitória “regional”. O título voltaria a repeti-lo em 1927/28. Contudo, essa última conquista teria um sabor especial, pois permitiria a participação do emblema sediado no Funchal no Campeonato de Portugal. Na prova de índole nacional, a prestação do "União da Bola", alcunha pela qual ficaria famoso, levá-los-ia ao quartos-de-final. Frente ao poderoso Benfica, a exibição do União começaria por espantar o universo português do desporto. Ainda assim, com o aproximar do termo da segunda metade do jogo a revelar um surpreendente 3-1 a favor dos “Insulares”, a supremacia das “Águias” levaria a maior e, já nos descontos, o conjunto lisboeta consolidaria a reviravolta, acabando a vencer a eliminatória por 3-4.
Tirando as vitórias nas provas organizadas dentro do arquipélago, onde os anos de 1950 e de 1960 seriam pródigos em conquistas, o União só voltaria à ribalta nacional quando, em 1988/89, para além de alcançar a subida ao patamar maior português, haveria de vencer, numa disputa com o Feirense e com o Tirsense, o Campeonato da 2ª divisão. Como é lógico, a estreia, nessa que é a maior prova realizada no âmbito do calendário competitivo luso, aconteceria na temporada de 1989/90. Daí em diante, sem resultados de grande monta, o clube adicionaria ao currículo colectivo outras 4 participações no escalão máximo, com a melhor prestação conseguida a resultar do 10º lugar alcançado na campanha de 1993/94.
A partir de 1995/96, o União afastar-se-ia dos palcos maiores do futebol português. A sua militância tem-se repartido entre a divisão de Honra e a 2ª divisão "B". No entanto, o futuro parece ser risonho, com o ponto de partida para novos êxitos a ter como base o novo complexo desportivo de Vale Paraíso.
Já por essa altura, falava-se na Madeira da necessidade de uma entidade que, de alguma forma, gerisse a prática do futebol na ilha. José Anastácio Rodrigues Nascimento, antigo dirigente maritimista e um dos fundadores do União, tornar-se-ia numa das figuras de proa dessa ideia, a qual culminaria com a criação, a 28 de Setembro de 1916, da Associação de Futebol do Funchal. Com a génese desse organismo começariam também os Campeonatos na região. Nas duas primeiras edições a vitória acabaria por sorrir ao Marítimo. Porém, a 8 de Dezembro de 1918, num “match” forasteiro, o União haveria de derrotar, por 2-3, a equipa de honra dos "Verde-rubro". O resultado daria origem a uma tremenda polémica, com o Marítimo a contestar a partida, por a mesma ter terminado sob condições de visibilidade muito deficientes. Com a Associação de Futebol do Funchal a tomar a decisão de invalidar o desfio, estalaria a "guerra" e o desfecho da contenda seria a paralisação das actividades do organismo federativo.
Dois anos depois, sanada a altercação, a prova viria a ser reatada, com o União a transformar a 3ª edição do Campeonato madeirense, a de 1920/21, na sua primeira vitória “regional”. O título voltaria a repeti-lo em 1927/28. Contudo, essa última conquista teria um sabor especial, pois permitiria a participação do emblema sediado no Funchal no Campeonato de Portugal. Na prova de índole nacional, a prestação do "União da Bola", alcunha pela qual ficaria famoso, levá-los-ia ao quartos-de-final. Frente ao poderoso Benfica, a exibição do União começaria por espantar o universo português do desporto. Ainda assim, com o aproximar do termo da segunda metade do jogo a revelar um surpreendente 3-1 a favor dos “Insulares”, a supremacia das “Águias” levaria a maior e, já nos descontos, o conjunto lisboeta consolidaria a reviravolta, acabando a vencer a eliminatória por 3-4.
Tirando as vitórias nas provas organizadas dentro do arquipélago, onde os anos de 1950 e de 1960 seriam pródigos em conquistas, o União só voltaria à ribalta nacional quando, em 1988/89, para além de alcançar a subida ao patamar maior português, haveria de vencer, numa disputa com o Feirense e com o Tirsense, o Campeonato da 2ª divisão. Como é lógico, a estreia, nessa que é a maior prova realizada no âmbito do calendário competitivo luso, aconteceria na temporada de 1989/90. Daí em diante, sem resultados de grande monta, o clube adicionaria ao currículo colectivo outras 4 participações no escalão máximo, com a melhor prestação conseguida a resultar do 10º lugar alcançado na campanha de 1993/94.
A partir de 1995/96, o União afastar-se-ia dos palcos maiores do futebol português. A sua militância tem-se repartido entre a divisão de Honra e a 2ª divisão "B". No entanto, o futuro parece ser risonho, com o ponto de partida para novos êxitos a ter como base o novo complexo desportivo de Vale Paraíso.
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