Técnica fenomenal, velocidade estonteante, qualidade de passe infalível eram os pressupostos que faziam de Porfírio uma das estrelas das escolas do Sporting e dos escalões de formação da Selecção portuguesa. Tais qualidades, de tão incontestáveis que eram, acabariam por levar Bobby Robson a convocar o jovem craque aos trabalhos da equipa principal, corria a temporada de 1992/93. A chamada por parte do antigo treinador dos "Leões", era a prova, mais do que evidente, que o extremo leonino era um verdadeiro diamante. Como é óbvio, era necessário lapidar-lhe algumas imperfeições e foi isso mesmo constataram os técnicos que se seguiram ao britânico. Estando o diagnóstico feito, faltava a terapêutica. A mesma passava por jogar com mais regularidade e a solução para tal seria encontrada no Tirsense e, na época seguinte, na União de Leiria.
Em 1995/96, altura que Porfírio alinhava pelo emblema da "Cidade do Lis", tudo se encaminhava para que o seu futuro fosse de encontro às previsões feitas uns anos antes. A regularidade das suas exibições e a preponderância que as mesmas iam tendo no desempenho colectivo da sua equipa, levariam a que António Oliveira, o seleccionar português, o cogitasse como um dos elementos a ter em conta para o Europeu que se aproximava. Mas se o incluir do avançado numa lista de possíveis convocáveis, de tão grande que costuma ser tal rol, nem foi razão para espanto, já a sua presença na lista final acabaria por ser uma surpresa. Pasmo, ou não, o prémio até era merecido. Tal como seria de direito a sua chamada, no Verão desse mesmo ano, para a disputar os Jogos Olímpicos de Atlanta. Nos Estados Unidos a equipa portuguesa alcançaria o 4º posto, coisa nunca antes vista, e Porfírio como parte desse feito inédito, parecia estar preparado para outros desafios.
Ora, aquilo que era esperado do atacante era que conseguisse, senão impor-se a titular, pelo menos que desse uma boa contribuição ao Sporting no cumprimento dos seus objectivos. Se tais expectativas eram mais do que razoáveis, já os resultados alcançados pelo jogador ficariam muito aquém. Pouco, ou quase nada, seria utilizado e um novo empréstimo começou a ser equacionado. O West Ham, onde Paulo Futre jogava, acabaria por ser o seu destino. Boa solução, pois os ares de Londres dariam um novo folego a Porfírio. O pior é que, tal inspiração, duraria pouco tempo... tão pouco que nem serviria para o manter no caminho certo!
Daí em diante, a carreira do internacional luso entraria numa espiral descendente. Começa pelo regresso a Alvalade... ou melhor, começa na sua transferência para o Racing de Santander. Mas quem ainda pensou que o valor pago pelos espanhóis (recorde do clube), seria um prenuncio de que Porfírio ainda era valioso, enganou-se! O resultado foi um desaire.
A seguir, e como a esperança lá tem a mania de ser a última a morrer, nova oportunidade, com o Benfica a tentar resgatá-lo do fracasso. Contudo, incompreensivelmente, o Porfírio que tanto prometera, numa saga tantas vezes já vista, parecia ter desaparecido. Muito se falou acerca de tal; muito se disse sobre a sua excessiva irreverência e falta de disciplina. A verdade? Apenas aquela que os números ditam! E esses voltavam a mostrar um atleta de costas avessas com os relvados.
Novas cedências ao Marítimo (2000/01) e, posteriormente, ao Nottingham Forest (2001/02), nada trariam de relevante. Porfírio parecia irremediavelmente perdido e o seu destino, nas temporadas vindouras, acabaria por ser a equipa "B" das "Águias". Por fim, o arrastar-se pela 3ª Divisão (1º Dezembro; Oriental) e o "pendurar das chuteiras", lá longe, pelas "Terras das Arábias".
Em 1995/96, altura que Porfírio alinhava pelo emblema da "Cidade do Lis", tudo se encaminhava para que o seu futuro fosse de encontro às previsões feitas uns anos antes. A regularidade das suas exibições e a preponderância que as mesmas iam tendo no desempenho colectivo da sua equipa, levariam a que António Oliveira, o seleccionar português, o cogitasse como um dos elementos a ter em conta para o Europeu que se aproximava. Mas se o incluir do avançado numa lista de possíveis convocáveis, de tão grande que costuma ser tal rol, nem foi razão para espanto, já a sua presença na lista final acabaria por ser uma surpresa. Pasmo, ou não, o prémio até era merecido. Tal como seria de direito a sua chamada, no Verão desse mesmo ano, para a disputar os Jogos Olímpicos de Atlanta. Nos Estados Unidos a equipa portuguesa alcançaria o 4º posto, coisa nunca antes vista, e Porfírio como parte desse feito inédito, parecia estar preparado para outros desafios.
Ora, aquilo que era esperado do atacante era que conseguisse, senão impor-se a titular, pelo menos que desse uma boa contribuição ao Sporting no cumprimento dos seus objectivos. Se tais expectativas eram mais do que razoáveis, já os resultados alcançados pelo jogador ficariam muito aquém. Pouco, ou quase nada, seria utilizado e um novo empréstimo começou a ser equacionado. O West Ham, onde Paulo Futre jogava, acabaria por ser o seu destino. Boa solução, pois os ares de Londres dariam um novo folego a Porfírio. O pior é que, tal inspiração, duraria pouco tempo... tão pouco que nem serviria para o manter no caminho certo!
Daí em diante, a carreira do internacional luso entraria numa espiral descendente. Começa pelo regresso a Alvalade... ou melhor, começa na sua transferência para o Racing de Santander. Mas quem ainda pensou que o valor pago pelos espanhóis (recorde do clube), seria um prenuncio de que Porfírio ainda era valioso, enganou-se! O resultado foi um desaire.
A seguir, e como a esperança lá tem a mania de ser a última a morrer, nova oportunidade, com o Benfica a tentar resgatá-lo do fracasso. Contudo, incompreensivelmente, o Porfírio que tanto prometera, numa saga tantas vezes já vista, parecia ter desaparecido. Muito se falou acerca de tal; muito se disse sobre a sua excessiva irreverência e falta de disciplina. A verdade? Apenas aquela que os números ditam! E esses voltavam a mostrar um atleta de costas avessas com os relvados.
Novas cedências ao Marítimo (2000/01) e, posteriormente, ao Nottingham Forest (2001/02), nada trariam de relevante. Porfírio parecia irremediavelmente perdido e o seu destino, nas temporadas vindouras, acabaria por ser a equipa "B" das "Águias". Por fim, o arrastar-se pela 3ª Divisão (1º Dezembro; Oriental) e o "pendurar das chuteiras", lá longe, pelas "Terras das Arábias".
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