Os primeiros relatos de disputas com bola na cidade de Tomar, reportam-se, pelo menos, ao ano de 1913. Pois assim, é com naturalidade que, desse grupo de entusiastas por esse desporto, que ainda hoje é conhecido como futebol, alguns quisessem praticar a dita modalidade de uma forma mais organizada. Seria na sequência dessa necessidade que, no seio do sector comercial da "Cidade dos Templários", um grupo de empregados decide-se pela criação de uma colectividade. Baptizada com o nome de Sport Grupo Caixeiros de Tomar, é a 4 de Maio de 1914 que o tal empreendimento começa a tomar corpo.
Só em 1922 é que a referida agremiação passa a ser conhecida pelo nome que a familiarizou. O União de Futebol Comércio e Indústria de Tomar começa, então, por se popularizar nos campeonatos locais, organizados, fase à inexistência de uma entidade competente (a Associação de Futebol de Santarém só seria fundada em 1924) pelos emblemas da cidade nabantina.
Já mais a sério, é na temporada de 1936/37 que o União de Tomar marca a sua estreia nos Campeonatos Nacionais, tomando parte da 2ª Liga. Melhor do que esta sua participação (igualada noutras ocasiões), só mesmo a presença naquele que é o maior patamar do nosso futebol. Como é lógico, essa parte da história do clube começa uns anos antes da dita chegada ao primeiro escalão. A época era a de 1964/65, e depois de derrotar a Ovarense na final, o União de Tomar consegue sagrar-se campeão da Terceira Divisão Nacional. De degrau em degrau, subindo-os, bastaram apenas 4 anos para que a abençoada escalada levasse o conjunto tomarense ao convívio dos maiores emblemas portugueses. Comandados pelo argentino Oscar Tellechea, o União de Tomar, depois do primeiro embate frente ao Atlético, haveria de fazer nessa temporada de 1968/69, uma campanha bem acima daquela que muitos estariam à espera. Um 10º lugar na tabela classificativa, a melhor posição que haveriam de conseguir, acabaria por ser obra de um grupo equilibrado, onde pontuavam algumas figuras que fariam história no futebol luso. Mas se nomes como os de Conhé, Francisco Caló, João Barnabé, José Ferreira Pinto não são desconhecidos dos adeptos do desporto, então, o que dizer de Manuel José, Raúl Águas, Fernando Cabrita, Simões ou... Eusébio???!!!
Pois é, todos estas estrelas passariam pelo União de Tomar, fazendo a vida do clube um pouco mais rica. Contudo, depois de nos anos 60 e 70 o União de Tomar ter vivido, com seis participação na 1ª Divisão, a sua época áurea, os anos vindouros nunca mais puseram os holofotes na direcção dos ribatejanos. Desde então o clube tem vindo a perder alguma preponderância no panorama desportivo nacional. Excepção feita aos anos de passagem entre a década de 80 e 90, onde militou na 2ª Divisão "B", o União de Tomar tem disputado os escalões mais baixos do nosso futebol. Este perder de fulgor acabaria por ser agravado por uma profunda crise financeira, que empurraria, definitivamente, a equipa para os Campeonatos Regionais.
Actualmente, a prioridade dos responsáveis directivos é, de algum modo, estabilizar as contas, permitindo, desse modo, a sobrevivência do clube. Militam na 1ª Divisão Distrital da Associação de Futebol de Santarém onde, compreensivelmente, os resultados desportivos tenderão, num futuro próximo, a ficar para segundo plano. Contudo, com a memória de um passado e de pergaminhos gloriosos, estamos cientes que o União de Tomar há-de recuperar a chama de outrora e voltará a pôr o Ribatejo no mapa desportivo português.
Só em 1922 é que a referida agremiação passa a ser conhecida pelo nome que a familiarizou. O União de Futebol Comércio e Indústria de Tomar começa, então, por se popularizar nos campeonatos locais, organizados, fase à inexistência de uma entidade competente (a Associação de Futebol de Santarém só seria fundada em 1924) pelos emblemas da cidade nabantina.
Já mais a sério, é na temporada de 1936/37 que o União de Tomar marca a sua estreia nos Campeonatos Nacionais, tomando parte da 2ª Liga. Melhor do que esta sua participação (igualada noutras ocasiões), só mesmo a presença naquele que é o maior patamar do nosso futebol. Como é lógico, essa parte da história do clube começa uns anos antes da dita chegada ao primeiro escalão. A época era a de 1964/65, e depois de derrotar a Ovarense na final, o União de Tomar consegue sagrar-se campeão da Terceira Divisão Nacional. De degrau em degrau, subindo-os, bastaram apenas 4 anos para que a abençoada escalada levasse o conjunto tomarense ao convívio dos maiores emblemas portugueses. Comandados pelo argentino Oscar Tellechea, o União de Tomar, depois do primeiro embate frente ao Atlético, haveria de fazer nessa temporada de 1968/69, uma campanha bem acima daquela que muitos estariam à espera. Um 10º lugar na tabela classificativa, a melhor posição que haveriam de conseguir, acabaria por ser obra de um grupo equilibrado, onde pontuavam algumas figuras que fariam história no futebol luso. Mas se nomes como os de Conhé, Francisco Caló, João Barnabé, José Ferreira Pinto não são desconhecidos dos adeptos do desporto, então, o que dizer de Manuel José, Raúl Águas, Fernando Cabrita, Simões ou... Eusébio???!!!
Pois é, todos estas estrelas passariam pelo União de Tomar, fazendo a vida do clube um pouco mais rica. Contudo, depois de nos anos 60 e 70 o União de Tomar ter vivido, com seis participação na 1ª Divisão, a sua época áurea, os anos vindouros nunca mais puseram os holofotes na direcção dos ribatejanos. Desde então o clube tem vindo a perder alguma preponderância no panorama desportivo nacional. Excepção feita aos anos de passagem entre a década de 80 e 90, onde militou na 2ª Divisão "B", o União de Tomar tem disputado os escalões mais baixos do nosso futebol. Este perder de fulgor acabaria por ser agravado por uma profunda crise financeira, que empurraria, definitivamente, a equipa para os Campeonatos Regionais.
Actualmente, a prioridade dos responsáveis directivos é, de algum modo, estabilizar as contas, permitindo, desse modo, a sobrevivência do clube. Militam na 1ª Divisão Distrital da Associação de Futebol de Santarém onde, compreensivelmente, os resultados desportivos tenderão, num futuro próximo, a ficar para segundo plano. Contudo, com a memória de um passado e de pergaminhos gloriosos, estamos cientes que o União de Tomar há-de recuperar a chama de outrora e voltará a pôr o Ribatejo no mapa desportivo português.
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