Se já aqui se falou de muitos jogadores, cujo o título de "globetrotters" assenta que nem uma luva, então, Florival é mais um nome a acrescentar a essa lista.
Formado no Vitória de Setúbal, a falta de espaço no emblema da sua cidade natal faria com que, bem cedo, abandonasse os sadinos, em direcção a outras paragens. Essa sua escolha, numa caminhada, como já o referi, feita de diversas mudanças de rumo, levá-lo-ia à União de Leiria. Nos da "cidade do Lis", que por essa altura militavam nos escalões secundários, começa a moldar-se um jogador cuja apetência defensiva era a sua melhor característica. Para isso muito contava a sua veia batalhadora, a maneira como se entregava em cada disputa ou, se quiserem, a bravura que mostrava dentro das quatro linhas. Contudo, e apesar desta ser a melhor maneira de o descrever enquanto futebolista, Florival não era um jogador desprovido de técnica. Essa sua habilidade, fez com que, no decorrer da sua longa carreira, fosse, por diversas vezes, utilizado em lugares mais avançadas do terreno de jogo.
Mas claro, a sua posição natural era a de defesa central ou, também com desempenhos de igual categoria, de médio defensivo. Seria a cumprir estas funções que ganharia notoriedade no seio do mundo desportivo. Ora, essa sua fama, depois de trilhar alguns anos pelas divisões inferiores acaba por fazer com que o Farense aposte na sua contratação. É então, no Algarve que faz, corria a temporada de 1972/73, a sua estreia na Primeira Divisão. Ainda sem grande experiência nos palcos maiores do futebol nacional, Florival acaba por não ter um papel muito preponderante no seio da sua equipa. Joga pouco e só um par de anos depois é que começa a fazer-se notar.
Esse seu, se assim o quisermos classificar, despontar, acabaria por acontecer com a sua transferência para o União de Tomar (1974/75). Nos nabantinos, onde já tinha estado em 1971/72, afirma-se como uma das peças fundamentais na manobra defensiva da equipa. Atravessa, por essa altura, uma das melhores fases da sua carreira e consagra-se como um futebolista de Primeira Divisão.
É derivado a essa razão que, passados dois anos na colectividade da "Cidade dos Templários", e com a despromoção dos mesmos, Florival consegue manter-se no escalão máximo luso. Quem, desta feita, o contrata, haveria de ser o Portimonense que, na época de 1976/77, fazia a sua estreia na Primeira Divisão.
Surpreendentemente, depois de um ano bastante seguro, Florival acabaria por deixar o clube. Não vou dizer que este novo virar de página tenha trazido, desportivamente falando, algo de muito positivo para a sua vida. No entanto, o que se seguiria, ou seja, o regresso ao União de Tomar, faria com que o atleta tivesse uma das experiências mais enriquecedoras da sua vida. Ora, para quem ainda se recorda, a temporada de 1977/78 marca a presença em Tomar, de dois dos maiores astros de futebol português e, porque não dizê-lo, do desporto internacional. Falamos, como é lógico de Eusébio e Simões, que deste modo, partilhariam o balneário com o defesa.
A derradeira presença de Florival na Primeira Divisão, aconteceria ao serviço do Rio Ave. Depois de deixar Vila do Conde no Verão de 1980, a sua carreira entra numa fase, marcadamente descendente. Começa a jogar em clubes de menor monta e terminaria a sua actividade a jogar já bem distante das luzes da ribalta.
Formado no Vitória de Setúbal, a falta de espaço no emblema da sua cidade natal faria com que, bem cedo, abandonasse os sadinos, em direcção a outras paragens. Essa sua escolha, numa caminhada, como já o referi, feita de diversas mudanças de rumo, levá-lo-ia à União de Leiria. Nos da "cidade do Lis", que por essa altura militavam nos escalões secundários, começa a moldar-se um jogador cuja apetência defensiva era a sua melhor característica. Para isso muito contava a sua veia batalhadora, a maneira como se entregava em cada disputa ou, se quiserem, a bravura que mostrava dentro das quatro linhas. Contudo, e apesar desta ser a melhor maneira de o descrever enquanto futebolista, Florival não era um jogador desprovido de técnica. Essa sua habilidade, fez com que, no decorrer da sua longa carreira, fosse, por diversas vezes, utilizado em lugares mais avançadas do terreno de jogo.
Mas claro, a sua posição natural era a de defesa central ou, também com desempenhos de igual categoria, de médio defensivo. Seria a cumprir estas funções que ganharia notoriedade no seio do mundo desportivo. Ora, essa sua fama, depois de trilhar alguns anos pelas divisões inferiores acaba por fazer com que o Farense aposte na sua contratação. É então, no Algarve que faz, corria a temporada de 1972/73, a sua estreia na Primeira Divisão. Ainda sem grande experiência nos palcos maiores do futebol nacional, Florival acaba por não ter um papel muito preponderante no seio da sua equipa. Joga pouco e só um par de anos depois é que começa a fazer-se notar.
Esse seu, se assim o quisermos classificar, despontar, acabaria por acontecer com a sua transferência para o União de Tomar (1974/75). Nos nabantinos, onde já tinha estado em 1971/72, afirma-se como uma das peças fundamentais na manobra defensiva da equipa. Atravessa, por essa altura, uma das melhores fases da sua carreira e consagra-se como um futebolista de Primeira Divisão.
É derivado a essa razão que, passados dois anos na colectividade da "Cidade dos Templários", e com a despromoção dos mesmos, Florival consegue manter-se no escalão máximo luso. Quem, desta feita, o contrata, haveria de ser o Portimonense que, na época de 1976/77, fazia a sua estreia na Primeira Divisão.
Surpreendentemente, depois de um ano bastante seguro, Florival acabaria por deixar o clube. Não vou dizer que este novo virar de página tenha trazido, desportivamente falando, algo de muito positivo para a sua vida. No entanto, o que se seguiria, ou seja, o regresso ao União de Tomar, faria com que o atleta tivesse uma das experiências mais enriquecedoras da sua vida. Ora, para quem ainda se recorda, a temporada de 1977/78 marca a presença em Tomar, de dois dos maiores astros de futebol português e, porque não dizê-lo, do desporto internacional. Falamos, como é lógico de Eusébio e Simões, que deste modo, partilhariam o balneário com o defesa.
A derradeira presença de Florival na Primeira Divisão, aconteceria ao serviço do Rio Ave. Depois de deixar Vila do Conde no Verão de 1980, a sua carreira entra numa fase, marcadamente descendente. Começa a jogar em clubes de menor monta e terminaria a sua actividade a jogar já bem distante das luzes da ribalta.
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