João Rafael dos Santos - nome de guerra: Skoda - haveria de terminar a sua formação ao serviço dos "Leões de Faro". E se no Farense pôs fim a essa etapa, seria também nos da capital algarvia que o atleta faria a sua estreia entre os seniores. Algumas épocas depois, com o clube a manter-se sempre no segundo escalão nacional, já o centrocampista era um dos nomes em destaque no seio do plantel. Ora, com a referida teima do Farense em fugir à promoção, que melhor haveria de surgir para o jogador, do que uma proposta do Boavista? Com novo contrato assinado, malas na mão e, agora que estava na melhor montra do futebol português, com o futuro a sorrir-lhe, o sucesso esperava-o na cidade do Porto. Mas se esta era a sua, legítima, expectativa, então, o passo que acabava de dar serviria para o esconder atrás de outros, bem mais experientes na matéria da bola. Pouco utilizado por Henrique Calisto, a sua vida no Estádio do Bessa era tudo menos um sonho. Sem se conseguir impor, talvez com algumas dificuldades em adaptar-se à nova realidade, mas, essencialmente, tapado por nomes como os dos internacionais João Alves e Rui Palhares, Skoda acabaria por regressar ao seu Algarve.
Um ano após a sua partida para o Norte do país, Skoda estava de volta. No entanto, aqueles que pensavam que o regresso seria para o clube da sua terra, e que o tinha lançado na roda do desporto, acabariam por ver o médio a assinar pelos rivais do Portimonense. Mais uma vez, os primeiros tempos no clube não haveriam de correr de feição. Já a sua afirmação, com Skoda a confirmar-se como um dos elementos mais preponderantes na dinâmica da equipa, ocorreria nessa tão mítica temporada para os "Alvi-Negros"... a de 1985/86. Ironicamente, aquele que ficaria, para a história do Portimonense, como um momento inesquecível, Skoda não o viveria. A eliminatória frente ao Partizan de Belgrado estava para breve. Por certo, o nome do médio era um dos equacionados por Vítor Oliveira, para o "onze" inicial. Mas uma lesão frente a Académica, num jogo para o Campeonato, ditaria o afastamento do jogador, daquela que seria a primeira participação dos do Barlavento numa competição organizada pela UEFA.
Independentemente desta desilusão, a carreira de Skoda no Portimonense talhou-se pelo sucesso. Para tal, muito contribuiu a sua boa visão de jogo, que, juntamente com uma técnica bem acima da média, permitiam que fosse um dos principais municiadores do sector mais ofensivo da sua equipa. Estas qualidades, e a preponderância que tinha no seio do seu grupo, levá-lo-iam, na ressaca do "Caso Saltillo", a ser chamado à Selecção Nacional. A sua estreia, que por sinal seria a sua única internacionalização, aconteceria frente a Malta, numa das partidas a contar para o apuramento do Euro 88.
O resto da sua vida de desportista passar-se-ia sempre em representação dos barlaventinos. Nove temporadas no total, fizeram com que Skoda se tornasse num dos ídolos predilectos da massa associativa. A sua entrega ao clube, mesmo quando este claudicou e entrou numa fase descendente, fez dele um exemplo a seguir por outros atletas. Essa sua dedicação valeu-lhe a braçadeira de capitão; já os nove anos em que vestiu as riscas verticais do Portimonense, consagrá-lo-iam como o futebolista que, nos campeonatos profissionais, mais vezes representou o emblema algarvio.
Um ano após a sua partida para o Norte do país, Skoda estava de volta. No entanto, aqueles que pensavam que o regresso seria para o clube da sua terra, e que o tinha lançado na roda do desporto, acabariam por ver o médio a assinar pelos rivais do Portimonense. Mais uma vez, os primeiros tempos no clube não haveriam de correr de feição. Já a sua afirmação, com Skoda a confirmar-se como um dos elementos mais preponderantes na dinâmica da equipa, ocorreria nessa tão mítica temporada para os "Alvi-Negros"... a de 1985/86. Ironicamente, aquele que ficaria, para a história do Portimonense, como um momento inesquecível, Skoda não o viveria. A eliminatória frente ao Partizan de Belgrado estava para breve. Por certo, o nome do médio era um dos equacionados por Vítor Oliveira, para o "onze" inicial. Mas uma lesão frente a Académica, num jogo para o Campeonato, ditaria o afastamento do jogador, daquela que seria a primeira participação dos do Barlavento numa competição organizada pela UEFA.
Independentemente desta desilusão, a carreira de Skoda no Portimonense talhou-se pelo sucesso. Para tal, muito contribuiu a sua boa visão de jogo, que, juntamente com uma técnica bem acima da média, permitiam que fosse um dos principais municiadores do sector mais ofensivo da sua equipa. Estas qualidades, e a preponderância que tinha no seio do seu grupo, levá-lo-iam, na ressaca do "Caso Saltillo", a ser chamado à Selecção Nacional. A sua estreia, que por sinal seria a sua única internacionalização, aconteceria frente a Malta, numa das partidas a contar para o apuramento do Euro 88.
O resto da sua vida de desportista passar-se-ia sempre em representação dos barlaventinos. Nove temporadas no total, fizeram com que Skoda se tornasse num dos ídolos predilectos da massa associativa. A sua entrega ao clube, mesmo quando este claudicou e entrou numa fase descendente, fez dele um exemplo a seguir por outros atletas. Essa sua dedicação valeu-lhe a braçadeira de capitão; já os nove anos em que vestiu as riscas verticais do Portimonense, consagrá-lo-iam como o futebolista que, nos campeonatos profissionais, mais vezes representou o emblema algarvio.
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