Foi no início dos anos 80 que no Spartak Pleven, emblema que por essa altura frequentava a divisão maior búlgara, começa a destacar-se um atleta que, sem ter um grande poder físico, brilhava pelas suas qualidades técnicas. A evolução do jogador seria de tal ordem positiva que, a 9 de Março de 1983, para um particular frente à Suíça, Getov faz a sua estreia na lista de convocados para a principal selecção do seu país. Não parecendo contente (apenas) com a sua primeira chamada à equipa nacional, o médio ofensivo, que havia começado o desafio na condição de suplente, haveria de deixar a sua marca no dito encontro. Sai do banco aos 76 minutos, numa altura em que o "placard" dava 1-0 para os adversários, e, bem perto do apito final do árbitro, conseguiria empatar a partida.
Aliás, esta sua veia goleadora haveria de ser uma das marcas mais vincadas na sua carreira. Essa sua aptidão para o golo, ele que, preferencialmente, até se posicionava atrás dos "verdadeiros" avançados, era uma das suas grandes armas. Sabia, sorrateiramente, aparecer na área; sabia, como ninguém, ludibriar as marcações dos seus oponentes; e, acima de tudo, tinha um pontapé terrivelmente certeiro. Todos estes predicados, levá-lo-iam a destacar-se como um dos bons artilheiros na Bulgária. A prova de que, tal "faro", era para ser levado a sério, é que, ainda ao serviço do Spartak Pleven, Getov haveria de conquistar, finda a temporada de 1984/85, o prémio de Melhor Marcador do Campeonato.
Ora, por essa altura já ele era um dos jogadores habituais nas chamadas à selecção. Essa assiduidade faria com que o seu nome, sem qualquer tipo de espanto, aparecesse como um dos eleitos para disputar o Mundial de 1986. No México, o atleta haveria de ser uma das figuras em destaque no seio do seu grupo. Disputaria todas as partidas e, mais uma vez, marcaria um dos golos (desafio frente à Coreia do Sul) que permitiria à sua equipa, na condição de um dos melhores terceiros, qualificar-se para os oitavos-de-final da competição.
Com o estatuto de estrela alcançado, foi normal que um dos maiores emblemas do seu país se interessasse na sua contratação. A transferência para o CSKA de Sofia ocorreria, deste modo, no início da época de 1988/89. No entanto, aquilo que parecia um passo em frente na progressão da sua carreira, acabaria por se tornar num, não direi grande, mas num pequeno desaire. Pouco utilizado, a solução para Getov foi a de procurar um novo rumo para a sua vida profissional. Como já tinha passado os 28 anos, idade mínima estipulada pelo governo para que pudesse ir jogar para outro país, a hipótese "estrangeiro" pôs-se. Ora, seria neste contexto que a meio da dita temporada (há que dizer que o CSKA sagrar-se-ia campeão nesse ano), Getov chega a Portugal.
No Portimonense, emblema para o qual se transferiu, jogaria dois anos e meio. A sua estreia, serviria para provar que, ao Algarve, acabava de chegar um grande craque. Nessa partida frente ao Marítimo, o internacional búlgaro mostraria aos adeptos um dos seus melhores atributos: a marcação de livres! O golo, um dos tantos que marcaria ao serviço dos "alvi-negros", foi uma pequena amostra daquilo que tinha para oferecer. Também é verdade que Getov evitava aquelas disputas onde se adivinhava algum contacto maior; igualmente, não é mentira dizer-se que poderia ter corrido um pouco mais. Contudo, e apesar de lhe serem apontados alguns defeitos, o médio era aquele que mais vezes fazia levantar o público; era o que mais vezes o fazia vibrar; era magia; era a verdadeira paixão do futebol. Por essa razão, e apesar de não ser, nem de perto nem de longe, um dos atletas com mais jogos realizados pelo clube, Getov é, ainda hoje, recordado como um dos melhores futebolistas que passou pela aquela cidade do Barlavento.
Já depois de voltar ao seu país, e com uma idade (34 anos) em que muitos já o consideravam como acabado, Getov mostra o porquê da sua fama. A vestir as cores do Levski de Sofia, acabaria por realizar uma das melhores temporadas da sua vida. Primeiro, com a quantidade de golos que concretizaria, ajuda o emblema da capital a conquistar o título de campeão. Esses ditos golos, 26, fariam com que, mais uma vez, se destacasse como o "rei dos goleadores"... e depois, em jeito de "cereja no topo do bolo", acabaria por ser eleito o Melhor Jogador do Campeonato de 1992/93.
Aliás, esta sua veia goleadora haveria de ser uma das marcas mais vincadas na sua carreira. Essa sua aptidão para o golo, ele que, preferencialmente, até se posicionava atrás dos "verdadeiros" avançados, era uma das suas grandes armas. Sabia, sorrateiramente, aparecer na área; sabia, como ninguém, ludibriar as marcações dos seus oponentes; e, acima de tudo, tinha um pontapé terrivelmente certeiro. Todos estes predicados, levá-lo-iam a destacar-se como um dos bons artilheiros na Bulgária. A prova de que, tal "faro", era para ser levado a sério, é que, ainda ao serviço do Spartak Pleven, Getov haveria de conquistar, finda a temporada de 1984/85, o prémio de Melhor Marcador do Campeonato.
Ora, por essa altura já ele era um dos jogadores habituais nas chamadas à selecção. Essa assiduidade faria com que o seu nome, sem qualquer tipo de espanto, aparecesse como um dos eleitos para disputar o Mundial de 1986. No México, o atleta haveria de ser uma das figuras em destaque no seio do seu grupo. Disputaria todas as partidas e, mais uma vez, marcaria um dos golos (desafio frente à Coreia do Sul) que permitiria à sua equipa, na condição de um dos melhores terceiros, qualificar-se para os oitavos-de-final da competição.
Com o estatuto de estrela alcançado, foi normal que um dos maiores emblemas do seu país se interessasse na sua contratação. A transferência para o CSKA de Sofia ocorreria, deste modo, no início da época de 1988/89. No entanto, aquilo que parecia um passo em frente na progressão da sua carreira, acabaria por se tornar num, não direi grande, mas num pequeno desaire. Pouco utilizado, a solução para Getov foi a de procurar um novo rumo para a sua vida profissional. Como já tinha passado os 28 anos, idade mínima estipulada pelo governo para que pudesse ir jogar para outro país, a hipótese "estrangeiro" pôs-se. Ora, seria neste contexto que a meio da dita temporada (há que dizer que o CSKA sagrar-se-ia campeão nesse ano), Getov chega a Portugal.
No Portimonense, emblema para o qual se transferiu, jogaria dois anos e meio. A sua estreia, serviria para provar que, ao Algarve, acabava de chegar um grande craque. Nessa partida frente ao Marítimo, o internacional búlgaro mostraria aos adeptos um dos seus melhores atributos: a marcação de livres! O golo, um dos tantos que marcaria ao serviço dos "alvi-negros", foi uma pequena amostra daquilo que tinha para oferecer. Também é verdade que Getov evitava aquelas disputas onde se adivinhava algum contacto maior; igualmente, não é mentira dizer-se que poderia ter corrido um pouco mais. Contudo, e apesar de lhe serem apontados alguns defeitos, o médio era aquele que mais vezes fazia levantar o público; era o que mais vezes o fazia vibrar; era magia; era a verdadeira paixão do futebol. Por essa razão, e apesar de não ser, nem de perto nem de longe, um dos atletas com mais jogos realizados pelo clube, Getov é, ainda hoje, recordado como um dos melhores futebolistas que passou pela aquela cidade do Barlavento.
Já depois de voltar ao seu país, e com uma idade (34 anos) em que muitos já o consideravam como acabado, Getov mostra o porquê da sua fama. A vestir as cores do Levski de Sofia, acabaria por realizar uma das melhores temporadas da sua vida. Primeiro, com a quantidade de golos que concretizaria, ajuda o emblema da capital a conquistar o título de campeão. Esses ditos golos, 26, fariam com que, mais uma vez, se destacasse como o "rei dos goleadores"... e depois, em jeito de "cereja no topo do bolo", acabaria por ser eleito o Melhor Jogador do Campeonato de 1992/93.
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