Era já um destacado jogador quando, os “olheiros” do Sporting o descobrem entre os miúdos do SL e Évora. Chegado às escolas do “Leão”, a atenção que começa a merecer é tal que, passado pouco tempo sobre a sua vinda para Lisboa, é chamado às selecções nacionais.
Com a “camisola das quinas” integra aquela que ficaria conhecida como a “geração de ouro” do futebol português. Também no Sporting, ao evoluir ao lado de nomes como os de Figo ou Peixe, Paulo Torres começa a revelar-se um verdadeiro craque. Rápido e com uma resistência física que o mantinha em permanente corrida, o lateral esquerdo, ainda na temporada de 1988/89, vê surgir a sua primeira oportunidade na equipa principal.
A sua estreia pelos seniores leoninos, à beira de completar os 17 anos, marcaria o início de um crescimento que, nas épocas seguintes, traria ao defesa uma razoável série de jogos. Depois, e numa altura em que já estava plenamente integrado nos trabalhos da equipa principal, chega o Mundial S-20. Em 1991, Paulo Torres mostra ao mundo do futebol todo o seu potencial. Seguro na defesa e um grande apoio nas manobras ofensivas, o atleta acaba o torneio disputado em Portugal, considerado como um dos grandes prodígios.
O terceiro posto no “ranking” dos melhores jogadores, e, logicamente, a vitória da nossa selecção, transmitiriam a convicção de que Paulo Torres era um valor certo para o seu clube. Curiosamente, ainda antes de conseguir conquistar um lugar no “onze” leonino, o defesa, em Fevereiro de 1992, vê o seu nome incluído nas convocatórias para a selecção “A” portuguesa. É já bem depois dessa partida contra a Holanda, que Paulo Torres começa a afrontar a posição dos seus colegas. Com Leal a ocupar a faixa canhota da defesa sportinguista, só na época de 1993/94 é que o lateral consegue, categoricamente, afirmar-se como titular. Depois de merecer a aposta de Bobby Robson, a chegada de Carlos Queiroz, seleccionador português no já referido Mundial S-20, não alteraria o seu estatuto dentro do plantel.
No mesmo ano em que se afirmava como um dos melhores em Portugal, mérito potenciado pelo seu forte e temido remate, Paulo Torres, dentro de campo, comete um erro marcante. No famoso Sporting x Benfica de 1993/94, e que acabaria com o “placard” a assinalar 3-6, o jogador, ajudando os rivais a cimentar o expressivo resultado, tem uma falha crucial. Na sequência desse lance, Carlos Queiroz, técnico que o havia posto na ribalta do futebol, perde a confiança no lateral e o lugar é entregue a Vujacic. Paulo Torres, afectado, ou não, por esse momento, começa a afastar-se das exibições que o haviam notabilizado. Essa espiral descendente acabaria por culminar, no final da época seguinte, com a dispensa do atleta.
Já depois a alinhar uma época no Campomaiorense, Paulo Torres vê João Alves a arriscar na sua contratação. Com o treinador de regresso a Salamanca, o lateral é incluído no lote de jogadores que atacariam a promoção à “La Liga”. No entanto, por essa altura a qualidade exibicional do atleta já não tinha a constância de outros tempos. Oscilando entre bons e maus momentos, o defesa, também em Espanha, nunca conseguiria afirmar-se com um atleta de topo.
As breves passagens por Rayo Vallecano, Desportivo de Chaves, Leganés e mais uma série de outros emblemas, marcariam o afastamento do internacional “luso” das grandes decisões futebolísticas. Talvez afectado por este caminho, Paulo Torres, com apenas 31 anos, decide pôr um “ponto final” na sua vida de desportista.
É já após “pendurar de chuteiras”, que o antigo atleta dá os primeiros passos como treinador. Com um percurso feito nas divisões secundárias, Paulo Torres, em 2014, aceita o convite da Federação da Guiné-Bissau e assume-se como o seleccionador daquele país africano.
Com a “camisola das quinas” integra aquela que ficaria conhecida como a “geração de ouro” do futebol português. Também no Sporting, ao evoluir ao lado de nomes como os de Figo ou Peixe, Paulo Torres começa a revelar-se um verdadeiro craque. Rápido e com uma resistência física que o mantinha em permanente corrida, o lateral esquerdo, ainda na temporada de 1988/89, vê surgir a sua primeira oportunidade na equipa principal.
A sua estreia pelos seniores leoninos, à beira de completar os 17 anos, marcaria o início de um crescimento que, nas épocas seguintes, traria ao defesa uma razoável série de jogos. Depois, e numa altura em que já estava plenamente integrado nos trabalhos da equipa principal, chega o Mundial S-20. Em 1991, Paulo Torres mostra ao mundo do futebol todo o seu potencial. Seguro na defesa e um grande apoio nas manobras ofensivas, o atleta acaba o torneio disputado em Portugal, considerado como um dos grandes prodígios.
O terceiro posto no “ranking” dos melhores jogadores, e, logicamente, a vitória da nossa selecção, transmitiriam a convicção de que Paulo Torres era um valor certo para o seu clube. Curiosamente, ainda antes de conseguir conquistar um lugar no “onze” leonino, o defesa, em Fevereiro de 1992, vê o seu nome incluído nas convocatórias para a selecção “A” portuguesa. É já bem depois dessa partida contra a Holanda, que Paulo Torres começa a afrontar a posição dos seus colegas. Com Leal a ocupar a faixa canhota da defesa sportinguista, só na época de 1993/94 é que o lateral consegue, categoricamente, afirmar-se como titular. Depois de merecer a aposta de Bobby Robson, a chegada de Carlos Queiroz, seleccionador português no já referido Mundial S-20, não alteraria o seu estatuto dentro do plantel.
No mesmo ano em que se afirmava como um dos melhores em Portugal, mérito potenciado pelo seu forte e temido remate, Paulo Torres, dentro de campo, comete um erro marcante. No famoso Sporting x Benfica de 1993/94, e que acabaria com o “placard” a assinalar 3-6, o jogador, ajudando os rivais a cimentar o expressivo resultado, tem uma falha crucial. Na sequência desse lance, Carlos Queiroz, técnico que o havia posto na ribalta do futebol, perde a confiança no lateral e o lugar é entregue a Vujacic. Paulo Torres, afectado, ou não, por esse momento, começa a afastar-se das exibições que o haviam notabilizado. Essa espiral descendente acabaria por culminar, no final da época seguinte, com a dispensa do atleta.
Já depois a alinhar uma época no Campomaiorense, Paulo Torres vê João Alves a arriscar na sua contratação. Com o treinador de regresso a Salamanca, o lateral é incluído no lote de jogadores que atacariam a promoção à “La Liga”. No entanto, por essa altura a qualidade exibicional do atleta já não tinha a constância de outros tempos. Oscilando entre bons e maus momentos, o defesa, também em Espanha, nunca conseguiria afirmar-se com um atleta de topo.
As breves passagens por Rayo Vallecano, Desportivo de Chaves, Leganés e mais uma série de outros emblemas, marcariam o afastamento do internacional “luso” das grandes decisões futebolísticas. Talvez afectado por este caminho, Paulo Torres, com apenas 31 anos, decide pôr um “ponto final” na sua vida de desportista.
É já após “pendurar de chuteiras”, que o antigo atleta dá os primeiros passos como treinador. Com um percurso feito nas divisões secundárias, Paulo Torres, em 2014, aceita o convite da Federação da Guiné-Bissau e assume-se como o seleccionador daquele país africano.
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