Apesar de ter passado por Portugal, poucos terão alguma recordação deste internacional “canarinho”. No entanto, não se deixem enganar. É que Odvan, talvez por razões extra, é uma das lendas vivas do futebol brasileiro.
Ironia do destino, como que a adivinhar o que aí vinha, uma das primeiras páginas na sua vida acabaria por dar ainda mais ênfase à caricatura que dele resultou. Fã incondicional de Roberto Carlos, a mãe de Odvan haveria de escolher uma das suas faixas favoritas para se inspirar no baptismo do recém-nascido. Com uma letra, cuja selecção de palavras, poderia ter suscitado uma série de ideias, a Dª Vera Lúcia acabaria por procurar ajuda no título. Não sei se estes são os verdadeiros detalhes da história, mas o que é um facto é que a canção “O divã”, serviria, ainda mais, para alimentar todo um mito!
Naquilo que para Odvan foi o futebol, a sua carreira teria os primeiros episódios no Americano FC. No clube da sua cidade natal, Campos dos Goytacazes, o defesa terminaria a sua formação para, no início dos anos 90, ser promovido ao escalão sénior. Entre alguns empréstimos, o atleta lá foi desenvolvendo as características que o iriam marcar para o resto da vida profissional. Com uma técnica bastante limitada, o seu forte físico e a maneira pragmática como abordava cada um dos lances, fá-lo-iam, pouco a pouco, conquistar o seu lugar.
Foi já com a fama de ser um opositor bem duro, que o Vasco da Gama, em 1997, o contrata. A fazer dupla no eixo da defesa com o experiente Mauro Galvão, a segurança dada por Odvan, muito à custa de pontapés para a frente e “carrinhos” de aterrorizar qualquer adversário, dariam o necessário apoio para que o emblema da “Cruz de Malta” conseguisse alcançar uma “mão cheia” de sucessos. Os Campeonatos Brasileiros de 1997 e 2000 e o “Estadual Carioca” de 1998, haveriam de embelezar um currículo que contaria ainda com a Libertadores da América de 1998 e a Copa Mercosul de 2000.
Com tantos êxitos acumulados, foi com normalidade que o seu nome começou a surgir nas chamadas à equipa nacional brasileira. Rotulado por Vanderlei Luxemburgo, o seleccionador de então, como um “zagueiro zagueiro”, referindo-se este à maneira pouco polida, mas eficaz, com que Odvan se apresentava em campo, o defesa faria parte do grupo que, em 1999, venceria a Copa América.
Mas se dentro de campo, Odvan era temido pelas jogadas bem rijas, lances que, entre tantas alcunhas, valeriam ao jogador o nome de “Caveirão” (blindado usado pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais, da Polícia Militar do Rio de Janeiro), fora dos relvados a história era bem diferente. Pessoa simples e bem-humorada, a simpatia que recebia dos seus colegas, levá-lo-iam, por diversas vezes, a ser o alvo de diabruras. Numa dessas partidas, Edmundo, enquanto comentava um jogo de futebol, haveria de afirmar como verdade um episódio bem caricato! Segundo o avançado, Odvan, questionado sobre um comprovativo de morada, terá abandonado o local para, momentos mais tarde, regressar. Na mão trazia uma fotografia, na qual posava em frente à porta de um edifício, apontando para o mesmo!!! Verdade, ou não, o que é certo é que o defesa sempre desmentiu tal suposta história. Apontá-la-ia à matreirice do antigo colega de equipa e dir-se-ia vítima de mais uma travessura!!!
As brincadeiras à volta do jogador tomariam uma proporção tal que, pela “internet” fora, é fácil encontrar referências. Bem ao jeito de Chuck Norris, também Odvan haveria de merecer uma lista de “factos”!!! Aqui vos ficam alguns:
Ironia do destino, como que a adivinhar o que aí vinha, uma das primeiras páginas na sua vida acabaria por dar ainda mais ênfase à caricatura que dele resultou. Fã incondicional de Roberto Carlos, a mãe de Odvan haveria de escolher uma das suas faixas favoritas para se inspirar no baptismo do recém-nascido. Com uma letra, cuja selecção de palavras, poderia ter suscitado uma série de ideias, a Dª Vera Lúcia acabaria por procurar ajuda no título. Não sei se estes são os verdadeiros detalhes da história, mas o que é um facto é que a canção “O divã”, serviria, ainda mais, para alimentar todo um mito!
Naquilo que para Odvan foi o futebol, a sua carreira teria os primeiros episódios no Americano FC. No clube da sua cidade natal, Campos dos Goytacazes, o defesa terminaria a sua formação para, no início dos anos 90, ser promovido ao escalão sénior. Entre alguns empréstimos, o atleta lá foi desenvolvendo as características que o iriam marcar para o resto da vida profissional. Com uma técnica bastante limitada, o seu forte físico e a maneira pragmática como abordava cada um dos lances, fá-lo-iam, pouco a pouco, conquistar o seu lugar.
Foi já com a fama de ser um opositor bem duro, que o Vasco da Gama, em 1997, o contrata. A fazer dupla no eixo da defesa com o experiente Mauro Galvão, a segurança dada por Odvan, muito à custa de pontapés para a frente e “carrinhos” de aterrorizar qualquer adversário, dariam o necessário apoio para que o emblema da “Cruz de Malta” conseguisse alcançar uma “mão cheia” de sucessos. Os Campeonatos Brasileiros de 1997 e 2000 e o “Estadual Carioca” de 1998, haveriam de embelezar um currículo que contaria ainda com a Libertadores da América de 1998 e a Copa Mercosul de 2000.
Com tantos êxitos acumulados, foi com normalidade que o seu nome começou a surgir nas chamadas à equipa nacional brasileira. Rotulado por Vanderlei Luxemburgo, o seleccionador de então, como um “zagueiro zagueiro”, referindo-se este à maneira pouco polida, mas eficaz, com que Odvan se apresentava em campo, o defesa faria parte do grupo que, em 1999, venceria a Copa América.
Mas se dentro de campo, Odvan era temido pelas jogadas bem rijas, lances que, entre tantas alcunhas, valeriam ao jogador o nome de “Caveirão” (blindado usado pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais, da Polícia Militar do Rio de Janeiro), fora dos relvados a história era bem diferente. Pessoa simples e bem-humorada, a simpatia que recebia dos seus colegas, levá-lo-iam, por diversas vezes, a ser o alvo de diabruras. Numa dessas partidas, Edmundo, enquanto comentava um jogo de futebol, haveria de afirmar como verdade um episódio bem caricato! Segundo o avançado, Odvan, questionado sobre um comprovativo de morada, terá abandonado o local para, momentos mais tarde, regressar. Na mão trazia uma fotografia, na qual posava em frente à porta de um edifício, apontando para o mesmo!!! Verdade, ou não, o que é certo é que o defesa sempre desmentiu tal suposta história. Apontá-la-ia à matreirice do antigo colega de equipa e dir-se-ia vítima de mais uma travessura!!!
As brincadeiras à volta do jogador tomariam uma proporção tal que, pela “internet” fora, é fácil encontrar referências. Bem ao jeito de Chuck Norris, também Odvan haveria de merecer uma lista de “factos”!!! Aqui vos ficam alguns:
• “O verbo matar não vem do latim. Vem de Odvan”;
• “Odvan ensinou Materazzi a jogar futebol”;
• “Odvan, quando criança, não ganhava carrinhos, ele dava”;
• “A parte preferida de Odvan no futebol é o mata-mata”;
• “Quando Odvan entra no treino, os cones saem correndo”;
• “O cartão vermelho é o cartão de visitas de Odvan”;
• “O Saci tinha duas pernas, isso antes de jogar futebol com Odvan”;
• “Em um dia de sol, Odvan estava com calor e resolveu entrar no mar. Surgiu o Mar Morto”.
• “Odvan ensinou Materazzi a jogar futebol”;
• “Odvan, quando criança, não ganhava carrinhos, ele dava”;
• “A parte preferida de Odvan no futebol é o mata-mata”;
• “Quando Odvan entra no treino, os cones saem correndo”;
• “O cartão vermelho é o cartão de visitas de Odvan”;
• “O Saci tinha duas pernas, isso antes de jogar futebol com Odvan”;
• “Em um dia de sol, Odvan estava com calor e resolveu entrar no mar. Surgiu o Mar Morto”.
No meio de tanto folclore, Odvan continuaria a sua vida nos relvados. Tendo deixado para trás os anos em que defendeu as cores do Vasco da Gama, o jogador entraria num périplo que o levaria aos mais diversos clubes. Essa sua caminhada, que duraria até aos 40 anos de idade, e que, feitas as contas, o levaria a jogar por cerca de 20 emblemas diferentes, fá-lo-ia, também, representar alguns clubes estrangeiros. Nesse sentido, para além do DC United, o Estrela da Amadora, na época de 2005/06, acabaria por ser a sua única, e bem curta, experiência na Europa.
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