Com grande parte da sua formação feita no Benfica, o jovem guardião chegaria à equipa principal numa altura em que já andava a ser procurado um substituto para o mítico Costa Pereira. Nessa sucessão, para fazer frente aos concorrentes Pedro Benje e Nascimento, João Melo tinha a seu favor as habituais presenças nas selecções jovens de Portugal. Pela equipa nacional já tinha sido chamado ao Torneio Internacional de Juniores da UEFA. Nessa edição de 1961, disputada no nosso país, não conseguiria mais do que ser o suplente de Rui. No entanto, já no ano seguinte, Melo seria o titular da baliza lusa. É certo que o conjunto português não conseguiria repetir a vitória na competição. Já o atleta acabaria eleito como o melhor guarda-redes do certame.
Voltando à temporada de 1964/65, a da sua promoção à categoria principal, poucas seriam as oportunidades para Melo poder jogar. Elek Schwartz chamá-lo-ia pela primeira vez para um jogo da Taça de Portugal, frente ao Atlético. Já no Campeonato, a sua estreia ficaria adiada até à última jornada. Tendo entrado ao intervalo, essa partida frente ao Vitória de Guimarães dar-lhe-ia o direito a figurar na lista de atletas campeões nacionais.
Esse mesmo título voltaria a aparecer no seu currículo em 1966/67. Todavia, aquela que, para si, seria a temporada mais frutífera, acabaria por acontecer entre as duas conquistas já referidas. Em 1965/66 Melo perfilava-se como o natural protector das redes “encarnadas”. À 4ª ronda, depois de uma derrota (2-0) no Estádio das Antas, Bela Guttmann aponta-o para substituir Costa Pereira. Melo manter-se-ia no lugar durante as 6 jornadas seguintes. Só que, a meio dessa caminhada, o Benfica sofre novo desaire. Em mais um clássico, desta feita frente ao Sporting, o conjunto da Luz volta a perder (2-4). Os 4 golos sofridos, todos concretizados por Lourenço, levantariam um coro de protestos contra a escolha de Melo para o alinhamento inicial. No rescaldo do desafio, o técnico húngaro, durante mais alguns jogos, ainda consegue segurá-lo no “onze”. Ainda assim, o destino do jovem futebolista parecia traçado e poucas mais chances teria.
Já depois de, no Verão de 1967, ter chegado ao fim a sua ligação com as “Águias”, Melo segue para Norte e ingressa no Salgueiros. Na 2ª divisão dá novo impulso à carreira e desperta a atenção daquele que, durante o seu trajecto profissional, viria a ser o emblema mais representativo. Na Académica, dividas em duas fases, o guardião passaria 7 temporadas. Como um dos principais esteios da equipa, Melo ajudaria a “Briosa” a boas classificações. Já depois de no Benfica ter feito a estreia nas provas europeias, também pelo conjunto de Coimbra ajudaria à qualificação para as competições internacionais.
Após cumprir a primeira passagem pelos “Estudantes”, Melo começa um périplo que o leva a envergar a camisola de diversos clubes. Excepção feita à temporada passada no Famalicão (1978/79), o dito período seria feito nos escalões secundários. Também o final da sua carreira seria caracterizado pela errância. Tendo “pendurado as luvas” somente em meados da década de 80, a sua longa carreira terminaria ao serviço do Viseu e Benfica.
Voltando à temporada de 1964/65, a da sua promoção à categoria principal, poucas seriam as oportunidades para Melo poder jogar. Elek Schwartz chamá-lo-ia pela primeira vez para um jogo da Taça de Portugal, frente ao Atlético. Já no Campeonato, a sua estreia ficaria adiada até à última jornada. Tendo entrado ao intervalo, essa partida frente ao Vitória de Guimarães dar-lhe-ia o direito a figurar na lista de atletas campeões nacionais.
Esse mesmo título voltaria a aparecer no seu currículo em 1966/67. Todavia, aquela que, para si, seria a temporada mais frutífera, acabaria por acontecer entre as duas conquistas já referidas. Em 1965/66 Melo perfilava-se como o natural protector das redes “encarnadas”. À 4ª ronda, depois de uma derrota (2-0) no Estádio das Antas, Bela Guttmann aponta-o para substituir Costa Pereira. Melo manter-se-ia no lugar durante as 6 jornadas seguintes. Só que, a meio dessa caminhada, o Benfica sofre novo desaire. Em mais um clássico, desta feita frente ao Sporting, o conjunto da Luz volta a perder (2-4). Os 4 golos sofridos, todos concretizados por Lourenço, levantariam um coro de protestos contra a escolha de Melo para o alinhamento inicial. No rescaldo do desafio, o técnico húngaro, durante mais alguns jogos, ainda consegue segurá-lo no “onze”. Ainda assim, o destino do jovem futebolista parecia traçado e poucas mais chances teria.
Já depois de, no Verão de 1967, ter chegado ao fim a sua ligação com as “Águias”, Melo segue para Norte e ingressa no Salgueiros. Na 2ª divisão dá novo impulso à carreira e desperta a atenção daquele que, durante o seu trajecto profissional, viria a ser o emblema mais representativo. Na Académica, dividas em duas fases, o guardião passaria 7 temporadas. Como um dos principais esteios da equipa, Melo ajudaria a “Briosa” a boas classificações. Já depois de no Benfica ter feito a estreia nas provas europeias, também pelo conjunto de Coimbra ajudaria à qualificação para as competições internacionais.
Após cumprir a primeira passagem pelos “Estudantes”, Melo começa um périplo que o leva a envergar a camisola de diversos clubes. Excepção feita à temporada passada no Famalicão (1978/79), o dito período seria feito nos escalões secundários. Também o final da sua carreira seria caracterizado pela errância. Tendo “pendurado as luvas” somente em meados da década de 80, a sua longa carreira terminaria ao serviço do Viseu e Benfica.
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