Formado nas escolas do Vitória de Guimarães, Abreu, desde muito cedo, confirmou as suas capacidades de jogador de futebol. Essas suas qualidades levá-lo-iam, ainda nas camadas jovens, a ser chamado aos trabalhos da selecção nacional. Ora, essa evolução faria com que Mário Wilson o chamasse à equipa principal. Desse modo, e apenas com 18 anos de idade, o centrocampista consegue estrear-se pelos seniores.
Mas se nessa temporada de 1972/73, Abreu seria apenas chamado para alguns jogos no final da época, já a campanha seguinte seria completamente diferente. Afirmando-se rapidamente, o médio ganha um lugar no “onze” vitoriano. Mesmo tendo em conta a tenra idade, a maturidade do seu futebol faz com que o “Velho Capitão” continue a apostar nele. Daí em diante, o seu nome passa a ser uma constante nas fichas de jogos. Abreu transforma-se num dos pilares das manobras vimaranenses e, com o avançar dos anos cimenta-se como um dos símbolos do clube.
Como é lógico, não foi a longevidade que fez dele um ídolo para os adeptos. Aliás, os 15 anos que passou ao serviço do emblema minhoto foram reflexo da sua paixão pelo Vitória de Guimarães. Em campo, Abreu mostrou sempre a sua faceta lutadora. Prova de que a sua atitude era um bom modelo para os outros colegas, passaria a envergar a braçadeira de capitão. Todavia, este não foi o único exemplo da sua entrega. Anos mais tarde, dizem que recusou uma transferência para um dos “grandes” de Portugal. Estando tudo acertado com o Benfica, uma última conversa com o Presidente Pimenta Machado fá-lo-ia repensar o seu futuro e a ficar na “Cidade Berço”.
Abreu pode ter perdido a oportunidade de lutar por metas maiores. Contudo, a sua carreira no Vitória de Guimarães também teria os seus momentos altos. Um deles foi a chegada à final da Taça de Portugal de 1975/76. É certo que os vitorianos acabariam por perder o derradeiro jogo para o Boavista (2-1). Ainda assim, Abreu conseguiria destacar-se na partida das meias-finais. Frente ao Sporting, o 1-1 no “placard” levaria o encontro para prolongamento. É então que o médio decide acabar com o empasse. Encetando uma cavalgada que ficaria na memória de todos os que assistiam, o médio atravessa metade do campo com a bola controlada. Ninguém o conseguiria parar e nem a presença de Vítor Damas na baliza contrária, evitaria seu o remate certeiro.
Foi também ao serviço do Vitória de Guimarães que Abreu foi chamado à principal selecção de Portugal. Tendo sido apenas convocado para “particulares”, essas partidas pelo conjunto “luso” aconteceriam todas no decorrer da temporada de 1981/82. Grécia, República Federal Alemã e Suíça, sempre em jogos forasteiros, seriam os desafios que dariam ao atleta as suas 3 internacionalizações “A”.
Ao seu percurso com o Vitória de Guimarães talvez tenham faltado as presenças nas provas europeias. Curiosamente, e tendo ajudado a atingir o 4º lugar de 1982/83, o jogador não participaria na Taça UEFA da época seguinte. Tendo entrado em choque com o técnico Hermann Stessl, o “capitão”, ainda no começo dessa “temporada internacional”, veria a sua ligação com o clube chegar ao fim. Transferido para o Portimonense, a sua presença tornar-se-ia importante para os melhores anos da história do emblema algarvio. Mais uma vez, contribuiria para uma “classificação europeia”, mas, tal como tinha acontecido anteriormente, a mudança para o Desportivo de Chaves afastá-lo-ia dessas competições.
A passagem por Trás-os-Montes representaria o fim da sua carreira. No final de 1985/86, Abreu afasta-se do mundo do desporto e, com apenas 32 anos, numa carreira que nunca saiu do escalão maior do nosso futebol, decide “pendurar as chuteiras”.
Mas se nessa temporada de 1972/73, Abreu seria apenas chamado para alguns jogos no final da época, já a campanha seguinte seria completamente diferente. Afirmando-se rapidamente, o médio ganha um lugar no “onze” vitoriano. Mesmo tendo em conta a tenra idade, a maturidade do seu futebol faz com que o “Velho Capitão” continue a apostar nele. Daí em diante, o seu nome passa a ser uma constante nas fichas de jogos. Abreu transforma-se num dos pilares das manobras vimaranenses e, com o avançar dos anos cimenta-se como um dos símbolos do clube.
Como é lógico, não foi a longevidade que fez dele um ídolo para os adeptos. Aliás, os 15 anos que passou ao serviço do emblema minhoto foram reflexo da sua paixão pelo Vitória de Guimarães. Em campo, Abreu mostrou sempre a sua faceta lutadora. Prova de que a sua atitude era um bom modelo para os outros colegas, passaria a envergar a braçadeira de capitão. Todavia, este não foi o único exemplo da sua entrega. Anos mais tarde, dizem que recusou uma transferência para um dos “grandes” de Portugal. Estando tudo acertado com o Benfica, uma última conversa com o Presidente Pimenta Machado fá-lo-ia repensar o seu futuro e a ficar na “Cidade Berço”.
Abreu pode ter perdido a oportunidade de lutar por metas maiores. Contudo, a sua carreira no Vitória de Guimarães também teria os seus momentos altos. Um deles foi a chegada à final da Taça de Portugal de 1975/76. É certo que os vitorianos acabariam por perder o derradeiro jogo para o Boavista (2-1). Ainda assim, Abreu conseguiria destacar-se na partida das meias-finais. Frente ao Sporting, o 1-1 no “placard” levaria o encontro para prolongamento. É então que o médio decide acabar com o empasse. Encetando uma cavalgada que ficaria na memória de todos os que assistiam, o médio atravessa metade do campo com a bola controlada. Ninguém o conseguiria parar e nem a presença de Vítor Damas na baliza contrária, evitaria seu o remate certeiro.
Foi também ao serviço do Vitória de Guimarães que Abreu foi chamado à principal selecção de Portugal. Tendo sido apenas convocado para “particulares”, essas partidas pelo conjunto “luso” aconteceriam todas no decorrer da temporada de 1981/82. Grécia, República Federal Alemã e Suíça, sempre em jogos forasteiros, seriam os desafios que dariam ao atleta as suas 3 internacionalizações “A”.
Ao seu percurso com o Vitória de Guimarães talvez tenham faltado as presenças nas provas europeias. Curiosamente, e tendo ajudado a atingir o 4º lugar de 1982/83, o jogador não participaria na Taça UEFA da época seguinte. Tendo entrado em choque com o técnico Hermann Stessl, o “capitão”, ainda no começo dessa “temporada internacional”, veria a sua ligação com o clube chegar ao fim. Transferido para o Portimonense, a sua presença tornar-se-ia importante para os melhores anos da história do emblema algarvio. Mais uma vez, contribuiria para uma “classificação europeia”, mas, tal como tinha acontecido anteriormente, a mudança para o Desportivo de Chaves afastá-lo-ia dessas competições.
A passagem por Trás-os-Montes representaria o fim da sua carreira. No final de 1985/86, Abreu afasta-se do mundo do desporto e, com apenas 32 anos, numa carreira que nunca saiu do escalão maior do nosso futebol, decide “pendurar as chuteiras”.
4 comentários:
Não foi este Abreu que jogou nos juvenis e juniores do FC Porto e inclusive foi campeão nacional pelo Porto a meio dos anos 60??
Não tenho qualquer conhecimento de que este Abreu (José Carlos Gonçalves Abreu)tenha passado pelas escolas do FC Porto. Aliás, daquilo que sei dele, terá feito toda a formação no Vitória. Fiz, no entanto, uma breve investigação e o único atleta que consegui encontrar foi um Manuel Abreu (Manuel António Abreu Teixeira)que representou os juniores do FC Porto, mas que fez a sua carreira sénior no Rio Pele e, posteriormente, no Vilanovense.
Bem, a meio dos anos 60 também não poderia ter sido. O percurso destes dois "Abreus" foi mais nos anos 70 e 80.
Só mais uma informação: o FC Porto nunca foi campeão nos anos 60
Enviar um comentário