Quando, no Verão de 1996, Sir Bobby Robson deixou a "Invicta" a caminho da capital da Catalunha e com ele, naquilo que foi uma transferência milionária, levou Vítor Baía para o FC Barcelona, a prioridade para o FC Porto passou a ser encontrar um guardião que, rapidamente e de forma convincente, ocupasse o lugar deixado vago pelo português. A escolha, não sei se aconselhada por Józef Mlynarczyk, à altura o treinador de guarda-redes dos "Dragões", ou mesmo se inspirada neste, recaiu sobre o polaco Andrzej Wozniak.
Curiosamente, os dois internacionais acima referidos até tinham muitas coisas em comum. Para além da nacionalidade, da posição ocupada no rectângulo de jogo e de ambos terem defendido as cores da selecção polaca, também Wozniak tinha atingido a notoriedade ao representar o Widzew Lódz. Por esse rol de razões, foi normal que os adeptos vissem na contratação desse reforço, a chegada de outro grande nome para as redes “azuis e brancas”. Infelizmente, se estavam a espera de alguém com uns "nervos de aço", seguro nas suas intervenções e que, com grandes estiradas, fosse buscar as bolas mais impossíveis, enganaram-se completamente! A imagem transmitida pelo guarda-redes, sem ser a de alguém completamente alienada das suas funções, acabou por passar algo distante das saudosas exibições do seu conterrâneo. Nas Antas nunca conseguiu ser um dos indiscutíveis no "onze" portista e a titularidade, na maioria das partidas dessa campanha de 1996/97, acabou atribuída à jovem promessa e actual atleta do Chelsea, Hilário.
Na temporada seguinte, a de 1997/98, com as chegadas de Costinha (ex-Sporting) e de Rui Correia (ex-Sporting de Braga), Wozniak viu reduzido o seu espaço no plantel. Acabou, em consequência da transferência do antigo guarda-redes bracarense, por ser emprestado ao emblema da "Cidade dos Arcebispos". A mudança para o Minho até poderia ter sido a oportunidade para provar que, afinal, a sua contratação não tinha sido um erro. Mas, não! Wozniak, pouco mais fez do que repetir a prestação da época anterior e, naturalmente, acabou por voltar à Polónia, onde, alguns anos após o regresso, pôs um ponto final na vida de futebolista.
Depois de terminada a carreira nos relvados o antigo guarda-redes abraçou a vida de técnico. Já nessas funções, e pelas razões erradas, foi notícia outra vez. Apanhado numa rede corrupção, implicada na combinação de resultados e suborno a jogadores e árbitros, Wozniak, no Outono de 2009, acabou condenado a três anos e meio de prisão que, para sua sorte, pôde cumprir com pena suspensa.
Curiosamente, os dois internacionais acima referidos até tinham muitas coisas em comum. Para além da nacionalidade, da posição ocupada no rectângulo de jogo e de ambos terem defendido as cores da selecção polaca, também Wozniak tinha atingido a notoriedade ao representar o Widzew Lódz. Por esse rol de razões, foi normal que os adeptos vissem na contratação desse reforço, a chegada de outro grande nome para as redes “azuis e brancas”. Infelizmente, se estavam a espera de alguém com uns "nervos de aço", seguro nas suas intervenções e que, com grandes estiradas, fosse buscar as bolas mais impossíveis, enganaram-se completamente! A imagem transmitida pelo guarda-redes, sem ser a de alguém completamente alienada das suas funções, acabou por passar algo distante das saudosas exibições do seu conterrâneo. Nas Antas nunca conseguiu ser um dos indiscutíveis no "onze" portista e a titularidade, na maioria das partidas dessa campanha de 1996/97, acabou atribuída à jovem promessa e actual atleta do Chelsea, Hilário.
Na temporada seguinte, a de 1997/98, com as chegadas de Costinha (ex-Sporting) e de Rui Correia (ex-Sporting de Braga), Wozniak viu reduzido o seu espaço no plantel. Acabou, em consequência da transferência do antigo guarda-redes bracarense, por ser emprestado ao emblema da "Cidade dos Arcebispos". A mudança para o Minho até poderia ter sido a oportunidade para provar que, afinal, a sua contratação não tinha sido um erro. Mas, não! Wozniak, pouco mais fez do que repetir a prestação da época anterior e, naturalmente, acabou por voltar à Polónia, onde, alguns anos após o regresso, pôs um ponto final na vida de futebolista.
Depois de terminada a carreira nos relvados o antigo guarda-redes abraçou a vida de técnico. Já nessas funções, e pelas razões erradas, foi notícia outra vez. Apanhado numa rede corrupção, implicada na combinação de resultados e suborno a jogadores e árbitros, Wozniak, no Outono de 2009, acabou condenado a três anos e meio de prisão que, para sua sorte, pôde cumprir com pena suspensa.
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