No Verão de 1993, o Sporting, no intuito de substituir Ivkovic, foi buscar ao Boavista, não um, mas dois guarda-redes: Lemajic e uma das grandes promessas do futebol luso e internacional nos escalões de formação. No entanto, a tenra idade do jovem guardião, em comparação com a experiência do colega montenegrino, fez com o treinador Sir Bobby Robson mantivesse a ordem de preferência vinda do Bessa. Na verdade, não tardou muito para que a tendência mudasse e com já Carlos Queiroz já no comando “verde e branco”, a realidade inverteu-se e Paulo Costinha conquistou o lugar de titular.
Nas duas épocas seguintes, o lugar na baliza dos “Leões” manteve-se seu. Com isso, ajudou o Sporting a erguer a Taça de Portugal de 1994/95, o primeiro troféu ganho pelo clube desde 1982. Porém, o maior prémio alcançado com a regularidade no "onze" leonino foi a convocatória para os Jogos Olímpicos de 1996, disputados na cidade de Atlanta. Ainda assim, mesmo com a experiência conseguida, o guardião continuou a mostrar alguma imaturidade, o que foi provocando, mais do que o desejado, alguns calafrios à massa associativa do emblema lisboeta. Por tal razão, não foi assim tão grande a surpresa quando, no regresso das referidas olimpíadas, Costinha encontrou De Wilde como o dono das redes “verde e brancas”.
A perda do lugar no “onze” sportinguista para o internacional belga, até não admirou muito os adeptos. Já a sua saída para o FC Porto, provavelmente, até causou alguma surpresa. A verdade é que a troca não foi proveitosa para a sua progressão desportiva e Costinha só voltou a destacar-se no papel de guarda-redes depois de representar os espanhóis do Tenerife e após ingressar na União de Leira. Já com a chegada à "Cidade do Lis" na temporada de 2000/01, Costinha passou a escrever um novo capítulo na carreira. Por um lado, foi no emblema beirão onde disputou mais partidas. Por outro, revelada a sua maturidade, segurança e agilidade entre os postes, a sua passagem pelo clube consagrou-o como um dos melhores da sua posição a actuar em Portugal.
Foi também na União de Leiria que viveu um dos episódios mais caricatos enquanto futebolista. Numa partida na Póvoa do Varzim, viu ser-lhe arremessada uma galinha preta, a qual, pelas próprias luvas, atirou de novo para as bancadas. O que se passou de seguida arrepiou até os mais incrédulos sobre o mundo esotérico. Costinha começou a sentir-se mal, com muitos a encontrar relação entre o sucedido com a ave e a indisposição. Mas como o próprio chegou a contar – "o que se passou foi que eu estava, efectivamente, doente. Passara toda a semana sem comer nada, com uma gastroenterite, e, no dia do próprio jogo, só comi uma sopa. Vomitei tudo, como nos dias anteriores. Ainda assim, achei-me com força para jogar, mas, como estava muito calor, tive uma recaída e tive de ser substituído, ao intervalo"*.
*retirado do artigo publicado em www.jn.pt, a 17/10/2009
Nas duas épocas seguintes, o lugar na baliza dos “Leões” manteve-se seu. Com isso, ajudou o Sporting a erguer a Taça de Portugal de 1994/95, o primeiro troféu ganho pelo clube desde 1982. Porém, o maior prémio alcançado com a regularidade no "onze" leonino foi a convocatória para os Jogos Olímpicos de 1996, disputados na cidade de Atlanta. Ainda assim, mesmo com a experiência conseguida, o guardião continuou a mostrar alguma imaturidade, o que foi provocando, mais do que o desejado, alguns calafrios à massa associativa do emblema lisboeta. Por tal razão, não foi assim tão grande a surpresa quando, no regresso das referidas olimpíadas, Costinha encontrou De Wilde como o dono das redes “verde e brancas”.
A perda do lugar no “onze” sportinguista para o internacional belga, até não admirou muito os adeptos. Já a sua saída para o FC Porto, provavelmente, até causou alguma surpresa. A verdade é que a troca não foi proveitosa para a sua progressão desportiva e Costinha só voltou a destacar-se no papel de guarda-redes depois de representar os espanhóis do Tenerife e após ingressar na União de Leira. Já com a chegada à "Cidade do Lis" na temporada de 2000/01, Costinha passou a escrever um novo capítulo na carreira. Por um lado, foi no emblema beirão onde disputou mais partidas. Por outro, revelada a sua maturidade, segurança e agilidade entre os postes, a sua passagem pelo clube consagrou-o como um dos melhores da sua posição a actuar em Portugal.
Foi também na União de Leiria que viveu um dos episódios mais caricatos enquanto futebolista. Numa partida na Póvoa do Varzim, viu ser-lhe arremessada uma galinha preta, a qual, pelas próprias luvas, atirou de novo para as bancadas. O que se passou de seguida arrepiou até os mais incrédulos sobre o mundo esotérico. Costinha começou a sentir-se mal, com muitos a encontrar relação entre o sucedido com a ave e a indisposição. Mas como o próprio chegou a contar – "o que se passou foi que eu estava, efectivamente, doente. Passara toda a semana sem comer nada, com uma gastroenterite, e, no dia do próprio jogo, só comi uma sopa. Vomitei tudo, como nos dias anteriores. Ainda assim, achei-me com força para jogar, mas, como estava muito calor, tive uma recaída e tive de ser substituído, ao intervalo"*.
*retirado do artigo publicado em www.jn.pt, a 17/10/2009
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