Artur Baeta foi uma figura incontornável do desporto português, nomeadamente no que ao futebol de formação diz respeito, onde, posso dizer com alguma segurança, terá sido um dos maiores pioneiros. No entanto, como em tantos outros casos, a sua passagem pela modalidade, tanto como praticante, como no papel de técnico, está parcamente documentada. Mesmo sem grandes fontes a assegurarem-me dados fidedignos, principalmente sobre a cronologia desses factos, ainda assim tomei a decisão de tentar compilar a maior quantidade de informação que consegui encontrar. Assim sendo, aqui deixo o meu singelo apanhado.
Tendo nascido no Barreiro, seria no Boavista (agremiação sediada naquela localidade) e no FC Barreirense que terá cumprido os primeiros anos como praticante da modalidade. Sem saber se nos dois emblemas da Margem Sul do Rio Tejo alguma vez terá participado nos desafios das respectivas equipas principais, a informação comummente conhecida, é que Artur Baeta, como sénior, haveria ser um dos notáveis atletas do Carcavelinhos. Com anotações a mostrá-lo como parte do plantel do conjunto lisboeta, o primeiro desses registos por mim encontrados reportar-se-ia à temporada de 1937/38, na campanha que terá tido, como parte dos calendários das provas lusas, as últimas edições do Campeonato da I Liga Experimental e do Campeonato de Portugal.
Na campanha seguinte à referida no parágrafo anterior, o Carcavelinhos, pelo método de apuramento que dependia dos resultados conseguidos nos “regionais”, seria colocado na 2ª divisão do Campeonato Nacional. Já a época de 1939/40, num plantel que também incluíam nomes como os de Francisco Lopes ou de Carlos Baptista, devolveria Artur Baeta ao convívio com os “grandes”. Daí em diante, nada mais achei sobre o prolongamento da carreira do defesa, nem sequer qualquer informação sobre um hipotético fim dessa caminhada, sendo as notas seguintes já com referências ao seu trajecto como treinador.
Num regresso à terra natal, na primeira metade da década de 1940 e numa data próxima à sua presença no primeiro curso de treinadores, ministrado por Cândido de Oliveira, em Portugal, Artur Baeta terá criado no FC Barreirense uma “escola” orientada para jovens praticantes a partir dos 15 anos. Também com o listado alvirrubro, para além da experiência como dirigente, o antigo jogador chegaria a técnico da equipa principal. Todavia, mais do que essa passagem, que terá decorrido durante a segunda metade da campanha de 1944/45, não logrei encontrar mais nenhum esclarecimento sobre esse período da sua vida.
Na segunda metade dos anos de 1940, como funcionário público transferido para a região Norte, Artur Baeta encetaria um trajecto ligado a diversas colectividades sediadas nessa parte do país. Para a campanha de 1946/47 seria apresentado como treinador do Vitória Sport Clube, época em que conseguiria o 8º posto na 1ª divisão, em que venceria o “regional” minhoto e durante a qual também criaria os escalões de formação da colectividade vimaranense.
Não muito tempo depois, sem saber exactamente a data, Artur Baeta ficaria à frente dos escalões de formação do FC Porto. O primeiro grande êxito saído do trabalho por si implementado surgiria na temporada de 1952/53, numa campanha em que também seria chamado a coadjuvar Cândido de Oliveira na equipa principal, com a conquista do primeiro título de juniores ganho na história dos “Azuis e Brancos”. Talvez amparado pelos louros desse feito, o treinador, de seguida, decidiria aventurar-se numa caminhada que o levaria a orientar os seniores de outros emblemas. Beira-Mar, Estarreja, Varzim, Boavista, Desportivo das Aves e Oliveirense, ao que parece e sem qualquer certeza na ordem, antecederiam o seu ingresso no Salgueiros. Com a entrada em Paranhos a acontecer em 1959/60, o técnico conseguiria a promoção ao escalão máximo. À frente do colectivo portuense, manter-se-ia na 1ª divisão nas duas épocas seguintes. Seguir-se-ia, ainda no convívio com os “grandes” o Feirense de 1962/63 e, de seguida, viria o regresso aos “Dragões”.
Logo na campanha de 1963/64, num conjunto a albergar Vieira Nunes, Ernesto Pereira e Artur Jorge, Artur Baeta conseguiria para os anais do FC Porto o segundo título de juniores. Continuando ligado ao emblema portista, também assumiria outros papeis como o de secretário-técnico ou de o treinador do conjunto principal. Neste último cargo, sempre de forma interina, terá tido 3 passagens: a primeira em 1951/51, onde terá orientado a equipa nas meias-finais da Taça de Portugal; em 1963/64, na transição de Janos Kalmar para Otto Glória; finalmente na época de 1971/72, ao substituir António Teixeira. No entanto, as funções onde mais conseguiria destacar-se seria, como já sublinhado nesta pequena biografia, a trabalhar com os jovens e nessas tarefas acabaria como responsável por lançar craques como Pavão, Fernando Gomes, Lemos, António Oliveira, Rodolfo Reis, entre muitos outros.
Paralelamente ao futebol, onde também seria seleccionador da Associação de Futebol do Porto, Artur Baeta abraçaria outras paixões. Como jornalista, colaboraria em periódicos como o Jornal de Notícias, o Mundo Desportivo, o Porto ou o Norte Desportivo. Já no teatro seria reconhecido pelos trabalhos feitos como dramaturgo ou como actor.
Tendo nascido no Barreiro, seria no Boavista (agremiação sediada naquela localidade) e no FC Barreirense que terá cumprido os primeiros anos como praticante da modalidade. Sem saber se nos dois emblemas da Margem Sul do Rio Tejo alguma vez terá participado nos desafios das respectivas equipas principais, a informação comummente conhecida, é que Artur Baeta, como sénior, haveria ser um dos notáveis atletas do Carcavelinhos. Com anotações a mostrá-lo como parte do plantel do conjunto lisboeta, o primeiro desses registos por mim encontrados reportar-se-ia à temporada de 1937/38, na campanha que terá tido, como parte dos calendários das provas lusas, as últimas edições do Campeonato da I Liga Experimental e do Campeonato de Portugal.
Na campanha seguinte à referida no parágrafo anterior, o Carcavelinhos, pelo método de apuramento que dependia dos resultados conseguidos nos “regionais”, seria colocado na 2ª divisão do Campeonato Nacional. Já a época de 1939/40, num plantel que também incluíam nomes como os de Francisco Lopes ou de Carlos Baptista, devolveria Artur Baeta ao convívio com os “grandes”. Daí em diante, nada mais achei sobre o prolongamento da carreira do defesa, nem sequer qualquer informação sobre um hipotético fim dessa caminhada, sendo as notas seguintes já com referências ao seu trajecto como treinador.
Num regresso à terra natal, na primeira metade da década de 1940 e numa data próxima à sua presença no primeiro curso de treinadores, ministrado por Cândido de Oliveira, em Portugal, Artur Baeta terá criado no FC Barreirense uma “escola” orientada para jovens praticantes a partir dos 15 anos. Também com o listado alvirrubro, para além da experiência como dirigente, o antigo jogador chegaria a técnico da equipa principal. Todavia, mais do que essa passagem, que terá decorrido durante a segunda metade da campanha de 1944/45, não logrei encontrar mais nenhum esclarecimento sobre esse período da sua vida.
Na segunda metade dos anos de 1940, como funcionário público transferido para a região Norte, Artur Baeta encetaria um trajecto ligado a diversas colectividades sediadas nessa parte do país. Para a campanha de 1946/47 seria apresentado como treinador do Vitória Sport Clube, época em que conseguiria o 8º posto na 1ª divisão, em que venceria o “regional” minhoto e durante a qual também criaria os escalões de formação da colectividade vimaranense.
Não muito tempo depois, sem saber exactamente a data, Artur Baeta ficaria à frente dos escalões de formação do FC Porto. O primeiro grande êxito saído do trabalho por si implementado surgiria na temporada de 1952/53, numa campanha em que também seria chamado a coadjuvar Cândido de Oliveira na equipa principal, com a conquista do primeiro título de juniores ganho na história dos “Azuis e Brancos”. Talvez amparado pelos louros desse feito, o treinador, de seguida, decidiria aventurar-se numa caminhada que o levaria a orientar os seniores de outros emblemas. Beira-Mar, Estarreja, Varzim, Boavista, Desportivo das Aves e Oliveirense, ao que parece e sem qualquer certeza na ordem, antecederiam o seu ingresso no Salgueiros. Com a entrada em Paranhos a acontecer em 1959/60, o técnico conseguiria a promoção ao escalão máximo. À frente do colectivo portuense, manter-se-ia na 1ª divisão nas duas épocas seguintes. Seguir-se-ia, ainda no convívio com os “grandes” o Feirense de 1962/63 e, de seguida, viria o regresso aos “Dragões”.
Logo na campanha de 1963/64, num conjunto a albergar Vieira Nunes, Ernesto Pereira e Artur Jorge, Artur Baeta conseguiria para os anais do FC Porto o segundo título de juniores. Continuando ligado ao emblema portista, também assumiria outros papeis como o de secretário-técnico ou de o treinador do conjunto principal. Neste último cargo, sempre de forma interina, terá tido 3 passagens: a primeira em 1951/51, onde terá orientado a equipa nas meias-finais da Taça de Portugal; em 1963/64, na transição de Janos Kalmar para Otto Glória; finalmente na época de 1971/72, ao substituir António Teixeira. No entanto, as funções onde mais conseguiria destacar-se seria, como já sublinhado nesta pequena biografia, a trabalhar com os jovens e nessas tarefas acabaria como responsável por lançar craques como Pavão, Fernando Gomes, Lemos, António Oliveira, Rodolfo Reis, entre muitos outros.
Paralelamente ao futebol, onde também seria seleccionador da Associação de Futebol do Porto, Artur Baeta abraçaria outras paixões. Como jornalista, colaboraria em periódicos como o Jornal de Notícias, o Mundo Desportivo, o Porto ou o Norte Desportivo. Já no teatro seria reconhecido pelos trabalhos feitos como dramaturgo ou como actor.
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