Descoberto no Ferroviário de Luanda pelo FC Porto, Lemos terminaria a formação já como atleta dos “Dragões”. Porém, apesar de ver reconhecidas as suas características como auspiciosas, o jovem atleta, na altura de arribar caminho no patamar sénior, seria emprestado ao Boavista. A entrada no plantel de 1968/69 da colectividade “axadrezada”, ainda que a disputar a 2ª divisão, resultaria numa parceria muito positiva para o jogador. A dar razão a uma louvada capacidade finalizadora, os golos de Lemos seriam de extrema importância no cumprimento dos objectivos atribuídos ao colectivo. Nesse sentido, o avançado acabaria como uma das principais figuras do regresso das “Panteras” ao degrau maior do futebol luso e, já na sequência da subida, a temporada de 1969/70, sem deixar o Bessa, tornar-se-ia na sua época de estreia no escalão máximo.
O regresso ao FC Porto aconteceria na campanha de 1970/71. Com a tarimba ganha no par de anos passados ao serviço do Boavista, o avançado rapidamente ganharia um lugar de relevo no grupo de trabalho às ordens de António Teixeira. Aliás, essa temporada, para além dos destaques vividos de “azul e branco”, Lemos mereceria a atenção dos responsáveis técnicos da Federação Portuguesa de Futebol. Chamado às pelejas dos “esperanças”, a estreia com a “camisola das quinas” ocorreria a 17 de Fevereiro de 1971, num embate “particular” frente à Espanha e onde, como curiosidade, também marcaria um golo. Ainda no decorrer dessa temporada, o atacante voltaria a ser convocado aos trabalhos da referida categoria nacional e com cores portuguesas acabaria a colorir o currículo com um total de 3 internacionalizações.
Outra das histórias míticas da carreira do atleta, por certo a mais memorável, ocorreria também no desenrolar da temporada de 1970/71. Numa partida frente ao Benfica de Eusébio, Jaime Graça, Humberto Coelho, Toni, Nené ou Artur Jorge, os holofotes do jogo acabariam por incidir sobre a brilhante exibição do avançado. Naquela 18ª jornada do Campeonato Nacional, a disputa marcada para a “Cidade Invicta”, de maneira alguma terminaria segundo a maioria dos prognósticos. Numa altura em que as “Águias” tinham a hegemonia do futebol português, muito mais do que a vitória do FC Porto, o “placard” final a assinalar 4-0, com todos os golos sofridos por José Henrique a serem concretizados por Lemos, haveria de surpreender até o mais optimista adepto ”azul e branco”. O prémio para tal proeza, previamente prometido aos altifalantes do Estádio das Antas para o marcador de um “hat-trick”, seria uma enormidade de latas de tinta, electrodomésticos, um gira-discos e um televisor que, por vontade do avançado, seriam distribuídos por diferentes elementos do plantel.
Ao serviço do FC Porto, com o Serviço Militar Obrigatório a meter-se pelo meio e a levá-lo à Guiné e aos jogos com a camisola da União Desportiva Internacional de Bissau, Lemos ainda disputaria outras 3 temporadas. Com o fim da ligação aos “Dragões” a acontecer no término da campanha de 1974/75, ao saldo de 92 partidas oficiais e 47 golos concretizados pelos “Azuis e Brancos” seguir-se-iam na trajectória do avançado, Sporting de Espinho, Paredes, Sanjoanense e, num regresso à 1ª divisão, a época de 1978/79 numa passagem pelo Académico de Viseu. Para terminar a carreira, naquela que, segundo dizem, era para ser uma breve participação, surgiriam ainda os 5 anos a defender as cores do Infesta.
O regresso ao FC Porto aconteceria na campanha de 1970/71. Com a tarimba ganha no par de anos passados ao serviço do Boavista, o avançado rapidamente ganharia um lugar de relevo no grupo de trabalho às ordens de António Teixeira. Aliás, essa temporada, para além dos destaques vividos de “azul e branco”, Lemos mereceria a atenção dos responsáveis técnicos da Federação Portuguesa de Futebol. Chamado às pelejas dos “esperanças”, a estreia com a “camisola das quinas” ocorreria a 17 de Fevereiro de 1971, num embate “particular” frente à Espanha e onde, como curiosidade, também marcaria um golo. Ainda no decorrer dessa temporada, o atacante voltaria a ser convocado aos trabalhos da referida categoria nacional e com cores portuguesas acabaria a colorir o currículo com um total de 3 internacionalizações.
Outra das histórias míticas da carreira do atleta, por certo a mais memorável, ocorreria também no desenrolar da temporada de 1970/71. Numa partida frente ao Benfica de Eusébio, Jaime Graça, Humberto Coelho, Toni, Nené ou Artur Jorge, os holofotes do jogo acabariam por incidir sobre a brilhante exibição do avançado. Naquela 18ª jornada do Campeonato Nacional, a disputa marcada para a “Cidade Invicta”, de maneira alguma terminaria segundo a maioria dos prognósticos. Numa altura em que as “Águias” tinham a hegemonia do futebol português, muito mais do que a vitória do FC Porto, o “placard” final a assinalar 4-0, com todos os golos sofridos por José Henrique a serem concretizados por Lemos, haveria de surpreender até o mais optimista adepto ”azul e branco”. O prémio para tal proeza, previamente prometido aos altifalantes do Estádio das Antas para o marcador de um “hat-trick”, seria uma enormidade de latas de tinta, electrodomésticos, um gira-discos e um televisor que, por vontade do avançado, seriam distribuídos por diferentes elementos do plantel.
Ao serviço do FC Porto, com o Serviço Militar Obrigatório a meter-se pelo meio e a levá-lo à Guiné e aos jogos com a camisola da União Desportiva Internacional de Bissau, Lemos ainda disputaria outras 3 temporadas. Com o fim da ligação aos “Dragões” a acontecer no término da campanha de 1974/75, ao saldo de 92 partidas oficiais e 47 golos concretizados pelos “Azuis e Brancos” seguir-se-iam na trajectória do avançado, Sporting de Espinho, Paredes, Sanjoanense e, num regresso à 1ª divisão, a época de 1978/79 numa passagem pelo Académico de Viseu. Para terminar a carreira, naquela que, segundo dizem, era para ser uma breve participação, surgiriam ainda os 5 anos a defender as cores do Infesta.
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