A 27 de Abril de 1935, em Montemor-o-Novo, nasceu Fernando Salvador Faneca. Tal como muitos dos alentejanos seus conterrâneos, ao procurar fugir às agruras da vida no interior, cedo migrou em direcção à Grande Lisboa. Atrás de novas oportunidades e ao escolher o Barreiro para assentar arraiais, uma das portas que primeiro viu abrir-se foi a do Futebol Clube Barreirense. Ainda com idade de juvenil, sensivelmente 16 anos, pela primeira vez envergou o listado alvirrubro da histórica camisola da Margem Sul. O passo seguinte foram 19 anos, 17 dos quais na equipa principal, em que Faneca não conheceu, nas “andanças da bola”, nenhuma outra cor.
Só o facto de ter sido tão fiel ao Barreirense, por si só, é suficiente para pôr o jogador no rol dos notáveis do clube. A verdade é que o carinho que os adeptos têm por ele, vai para além do número de anos dessa relação. É por isso que, ainda hoje, a sua identidade é sinónimo de entrega e de dedicação. Por essa mesma razão, bem distante daquilo que era o homem fora do campo, Faneca tinha a fama de ser rijo e implacável nas acções defensivas. No entanto, muito mais do que temido pelos atacantes adversários, era, acima de tudo, um atleta respeitado e um nome que ocupou, nas palestras que antecediam as partidas, os habituais cuidados dos treinadores oponentes.
Durante tantos anos acompanhou o Barreirense nos bons, como nos maus momentos. Caminhou ao lado do emblema nas 8 temporadas consecutivas em que, nos anos de 1950, esteve na 1ª Divisão. De seguida, foi incapaz de largar o clube nas descidas e subidas que caracterizaram a década de 1960. Por fim, envergou a braçadeira de “capitão” e foi um dos principais intérpretes da 4ª posição no Campeonato Nacional de 1969/70 e na resultante ida às competições europeias do ano seguinte.
Já com 35 terminou a sua ligação contratual com o clube. Contudo, a vontade de praticar a modalidade estava longe de ter chegado ao fim e, reflexo da sua tenacidade, prolongou a carreira, entre o Luso do Barreiro e o Vasco da Gama de Sines, até aos 41 anos de idade.
Apesar da separação que marcou os seus últimos anos como futebolista, soube-se sempre a quem pertencia o seu coração. Era normal, já depois de “penduradas as botas”, encontrá-lo sentado nas bancadas a assistir aos encontros do Barreirense. Dizem também que, no dia em que deitaram abaixo o saudoso Estádio D. Manuel de Melo, não conteve a emoção e as lágrimas correram-lhe face abaixo.
Só o facto de ter sido tão fiel ao Barreirense, por si só, é suficiente para pôr o jogador no rol dos notáveis do clube. A verdade é que o carinho que os adeptos têm por ele, vai para além do número de anos dessa relação. É por isso que, ainda hoje, a sua identidade é sinónimo de entrega e de dedicação. Por essa mesma razão, bem distante daquilo que era o homem fora do campo, Faneca tinha a fama de ser rijo e implacável nas acções defensivas. No entanto, muito mais do que temido pelos atacantes adversários, era, acima de tudo, um atleta respeitado e um nome que ocupou, nas palestras que antecediam as partidas, os habituais cuidados dos treinadores oponentes.
Durante tantos anos acompanhou o Barreirense nos bons, como nos maus momentos. Caminhou ao lado do emblema nas 8 temporadas consecutivas em que, nos anos de 1950, esteve na 1ª Divisão. De seguida, foi incapaz de largar o clube nas descidas e subidas que caracterizaram a década de 1960. Por fim, envergou a braçadeira de “capitão” e foi um dos principais intérpretes da 4ª posição no Campeonato Nacional de 1969/70 e na resultante ida às competições europeias do ano seguinte.
Já com 35 terminou a sua ligação contratual com o clube. Contudo, a vontade de praticar a modalidade estava longe de ter chegado ao fim e, reflexo da sua tenacidade, prolongou a carreira, entre o Luso do Barreiro e o Vasco da Gama de Sines, até aos 41 anos de idade.
Apesar da separação que marcou os seus últimos anos como futebolista, soube-se sempre a quem pertencia o seu coração. Era normal, já depois de “penduradas as botas”, encontrá-lo sentado nas bancadas a assistir aos encontros do Barreirense. Dizem também que, no dia em que deitaram abaixo o saudoso Estádio D. Manuel de Melo, não conteve a emoção e as lágrimas correram-lhe face abaixo.
2 comentários:
Bom jogador do tempo do Faia.
(Através do Facebook, a 20 de Dezembro de 2011)
É daqueles jogadores que se confundem com a história do próprio emblema!!!
(Através do Facebook, a 20 de Dezembro de 2011)
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