263 - WITSEL


Não olhamos para um pilar como sendo algo de uma beleza estética inestimável. No entanto, todos entendemos o seu valor primordial, o seu propósito de sustentação. Com Witsel passa-se isso mesmo. Pode ele fugir à beleza das jogadas acrobáticas; pode ele não ter o brilho de algumas estrelas; mas o que todos sabemos é que são jogadores como o internacional belga que seguram toda uma equipa.
Foi isso que o médio, durante o decorrer desta época, fez no centro do terreno benfiquista. Como ninguém, ora a recuperar bolas, ora transportando-as avante, Witsel, sem grandes alaridos, soube aparecer na hora certa, para, tão discretamente como havia surgido, sair de cena. Sem sombra de dúvida, fez o papel de anti-herói do jogo “encarnado”. O centrocampista foi aquele elemento que, ao carregar todo um grupo, esquivou-se ao recolher dos louros e preferiu dar esse mérito aos companheiros.
Porém, ao contrário dos seus movimentos em campo, o saber do jogador não passou despercebido. Por essa razão, é hoje um dos mais cobiçados atletas do Benfica. Muitos têm sido os anunciados assédios e não será nada fácil ao emblema da "Águia" resistir aos milhões que os milionários clubes europeus, como Chelsea, Real Madrid e outros, preparam para o ataque final. Ainda assim, a esperança dos adeptos “encarnados” reside num último esforço da direcção benfiquista para conseguir manter aquele que foi um dos, se não o maior, esteio do clube na já finda temporada de 2011/12.

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