Apesar da conquista do título por parte do FC Porto, o Campeonato Nacional deste ano afigurou-se, aos olhos de quem o segue do lado de fora, os adeptos, de uma forma um pouco mais contestável quanto, por exemplo, foi o da temporada transacta. Para isso contribuíram, essencialmente, dois factores. O primeiro, uma espectacular reviravolta, com a qual os "Dragões" recuperaram, já no derradeiro terço da prova, de um atraso de 5 pontos para o Benfica, acabando a competição com um avanço de 6 pontos sobre os "Encarnados". A segunda causa, bem mais controversa, prende-se com aquela que, muitos jornalistas, comentadores da especialidade e, principalmente alguns dirigentes, classificaram como uma das mais mal arbitradas épocas de que há memória.
Não querendo alimentar grandes polémicas e tendo em atenção que este tipo de sufrágios públicos vivem, em grande percentagem, do fervor clubístico dos votantes, o que daqui podemos retirar é que poderá ter havido também um outro aspecto a empurrar a equipa do Benfica para a vitória do "Cromo d' Ouro". É que as "Águias", independentemente de terem ficado na segunda posição da tabela classificativa, apresentaram, se não o mais consistente, pelo menos o futebol mais bonito da Liga Zon Sagres. Jorge Jesus, como é seu apanágio, gosta de fazer entrar em campo os atletas sempre com a ideia de que a bola é para jogar para a frente. Essa tendência ofensiva que, a meu ver, devia ser mais partilhada pelos seus colegas de profissão, tem trazido aos estádios nacionais uma estética apreciada pelos adeptos da modalidade. Não fossem as teimosias a que já estamos habituados no técnico benfiquista, como a que manteve, no lado esquerdo da defesa, Emerson como titular indiscutível e, talvez, as contas finais do Campeonato tivessem sido ligeiramente diferentes.
Não querendo alimentar grandes polémicas e tendo em atenção que este tipo de sufrágios públicos vivem, em grande percentagem, do fervor clubístico dos votantes, o que daqui podemos retirar é que poderá ter havido também um outro aspecto a empurrar a equipa do Benfica para a vitória do "Cromo d' Ouro". É que as "Águias", independentemente de terem ficado na segunda posição da tabela classificativa, apresentaram, se não o mais consistente, pelo menos o futebol mais bonito da Liga Zon Sagres. Jorge Jesus, como é seu apanágio, gosta de fazer entrar em campo os atletas sempre com a ideia de que a bola é para jogar para a frente. Essa tendência ofensiva que, a meu ver, devia ser mais partilhada pelos seus colegas de profissão, tem trazido aos estádios nacionais uma estética apreciada pelos adeptos da modalidade. Não fossem as teimosias a que já estamos habituados no técnico benfiquista, como a que manteve, no lado esquerdo da defesa, Emerson como titular indiscutível e, talvez, as contas finais do Campeonato tivessem sido ligeiramente diferentes.
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