Depois de ter iniciado a carreira no país natal e de aí ter percorrido o normal percurso pelas selecções jovens da Nigéria, Samson Siasia, acabado de participar no Mundial sub-20, realizado em 1985, na antiga União das Republicas Socialistas Soviéticas, começaria a ser seguido por emblemas do futebol europeu.
Projectado num destino de excelência, o resultado de tal avaliação levá-lo-ia, em 1987/88, a mudar-se para o Campeonato da Bélgica. Após 6 temporadas a envergar a camisola do Lokeren, a sua capacidade técnica, nomeadamente o drible começariam a fazer dele um jogador muito mais ambicioso e a distanciar-se daquilo que o emblema belga poderia prometer. Para si, começariam a idealizar-se outros horizontes e seria por essa altura que apareceriam dois emblemas na disputa pelo avançado. Por um lado, de Portugal emergiria um Sporting em grande força e a acenar-lhe com a hipótese de títulos. Já de outras bandas, surgiria um promissor Nantes que, com elementos como Ouédec, Makelele, Karembeau e Naybet, começava a olhar para o topo da tabela da Liga francesa. A escolha do avançado recairia no emblema gaulês e não posso dizer que terá sido, de todo, errada, pois, em 1994/95, Siasia haveria de ajudar a conquistar o troféu de campeão nacional francês.
Por altura do título ganho ao serviço do Nantes, já o atacante não era um qualquer praticante de futebol. Para além da conquista em França, o avançado também ostentava outras metas vencidas, como a Medalha de Ouro na CAN de 1994. Por essa razão, o andamento seguinte na sua caminhada desportiva acabaria por ser um pouco estranho e em direcção a Portugal. É certo que se a passada for apenas descrita desta maneira, então a admiração não haveria de ter assim tão grande. Porém, o destino de Siasia não viria a ser um dos emblemas tradicionalmente de maior monta, mas o Tirsense. Em abono da verdade, há também que contextualizar a transferência e, com esse objectivo, não poderei esquecer-me de referir as boas campanhas realizadas pelo conjunto de Santo Tirso, as quais levariam os “Jesuítas” a abeirarem-se dos lugares cimeiros da tabela classificativa. Ora, a busca pelos lugares com direito às participações nas provas sob a alçada da UEFA, passaria a justificar um bom investimento e, a par da entrada no plantel do marroquino Daoudi, surgiria também a contratação do internacional nigeriano.
Por razão do “passo maior que a perna" e falhado o "objectivo europeu", o Tirsense, a sofrer de graves problemas financeiros, entraria em queda livre. Quanto ao jogador, ultrapassada a barreira dos 30 anos de idade, entraria numa fase mais irregular da carreira, que o levaria a mudar várias vezes de clube e a passar por países como a Arábia Saudita, a Austrália ou Israel. Já após terminar o trajecto como atleta, Siasa abraçaria as funções de técnico. Começaria pelas equipas jovens nigerianas, com destaque para o 2º lugar atingido no Mundial sub-20 de 2005 e nos Jogos Olímpicos de 2008. Apesar de algumas acusações a apontá-lo como uma pessoa arrogante, seguir-se-iam as funções como treinador-principal na selecção A da Nigéria, com a qual não conseguiria qualificar-se para a CAN de 2012.
Projectado num destino de excelência, o resultado de tal avaliação levá-lo-ia, em 1987/88, a mudar-se para o Campeonato da Bélgica. Após 6 temporadas a envergar a camisola do Lokeren, a sua capacidade técnica, nomeadamente o drible começariam a fazer dele um jogador muito mais ambicioso e a distanciar-se daquilo que o emblema belga poderia prometer. Para si, começariam a idealizar-se outros horizontes e seria por essa altura que apareceriam dois emblemas na disputa pelo avançado. Por um lado, de Portugal emergiria um Sporting em grande força e a acenar-lhe com a hipótese de títulos. Já de outras bandas, surgiria um promissor Nantes que, com elementos como Ouédec, Makelele, Karembeau e Naybet, começava a olhar para o topo da tabela da Liga francesa. A escolha do avançado recairia no emblema gaulês e não posso dizer que terá sido, de todo, errada, pois, em 1994/95, Siasia haveria de ajudar a conquistar o troféu de campeão nacional francês.
Por altura do título ganho ao serviço do Nantes, já o atacante não era um qualquer praticante de futebol. Para além da conquista em França, o avançado também ostentava outras metas vencidas, como a Medalha de Ouro na CAN de 1994. Por essa razão, o andamento seguinte na sua caminhada desportiva acabaria por ser um pouco estranho e em direcção a Portugal. É certo que se a passada for apenas descrita desta maneira, então a admiração não haveria de ter assim tão grande. Porém, o destino de Siasia não viria a ser um dos emblemas tradicionalmente de maior monta, mas o Tirsense. Em abono da verdade, há também que contextualizar a transferência e, com esse objectivo, não poderei esquecer-me de referir as boas campanhas realizadas pelo conjunto de Santo Tirso, as quais levariam os “Jesuítas” a abeirarem-se dos lugares cimeiros da tabela classificativa. Ora, a busca pelos lugares com direito às participações nas provas sob a alçada da UEFA, passaria a justificar um bom investimento e, a par da entrada no plantel do marroquino Daoudi, surgiria também a contratação do internacional nigeriano.
Por razão do “passo maior que a perna" e falhado o "objectivo europeu", o Tirsense, a sofrer de graves problemas financeiros, entraria em queda livre. Quanto ao jogador, ultrapassada a barreira dos 30 anos de idade, entraria numa fase mais irregular da carreira, que o levaria a mudar várias vezes de clube e a passar por países como a Arábia Saudita, a Austrália ou Israel. Já após terminar o trajecto como atleta, Siasa abraçaria as funções de técnico. Começaria pelas equipas jovens nigerianas, com destaque para o 2º lugar atingido no Mundial sub-20 de 2005 e nos Jogos Olímpicos de 2008. Apesar de algumas acusações a apontá-lo como uma pessoa arrogante, seguir-se-iam as funções como treinador-principal na selecção A da Nigéria, com a qual não conseguiria qualificar-se para a CAN de 2012.
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