Não gosto que uma pessoa, por razão da sua ascendência, tenha um valor previamente adquirido. Igualmente, penso que cada individuo deve ser aferido exclusivamente pelo caminho que vai traçando e nunca em termos comparativos com o trajecto, por exemplo, dos seus pais. Contudo, é impossível não fazer esta referência e, por certo, a mesma é, para este antigo jogador, um motivo de enorme orgulho. É verdade, o Santana aqui hoje apresentado é filho de outro Santana, isto é, descente da antiga estrela benfiquista e bicampeão europeu pelo emblema lisboeta.
Quase de forma natural, o seu começo como atleta far-se-ia de "águia" ao peito. Todavia, José Santana, ao contrário do pai, iria preferir a ponta contrária do campo para mostrar as suas habilidades. A jogar como defesa, o atleta nunca chegaria a vestir a camisola dos “Encarnados” na categoria principal. Como júnior deixaria a Luz para rumar ao Estoril Praia. Ainda na época da chegada aos “Canarinhos”, a 1978/79, o jogador faria a sua estreia entre os seniores sem, contudo, conseguir somar um número substancial de jogos. Já a campanha seguinte, depois da participação no Mundial sub-20 de 1979, revelaria um jovem praticante com capacidade suficiente para ocupar um lugar a titular e essa regularidade valer-lhe-ia, no defeso estival de 1980, a transferência para a Académica de Coimbra.
Nos 2 anos cumpridos na cidade da Beira Litoral, Santana acabaria por viver uma das grandes polémicas do futebol nacional. O episódio conta-se depressa. Num dos últimos jogos da edição de 1981/82 da 2ª divisão, a Académica, que tinha descido de escalão na época anterior, preparava-se para disputar, frente à AD Guarda, os pontos que poderiam garantir a sua promoção. Um golo haveria de ser marcado aos 78 minutos, mas um coro de protestos que, dizem, cercou o árbitro durante mais de 10 minutos, contribuiria para que o juiz anulasse o lance. Na sequência da referida confusão, os protestos da "Briosa" fariam com que o jogo tivesse repetição. Nessa segunda partida, num "ambiente de cortar à faca", a Académica acabaria mesmo por vencer. O pior é que a contenda seria posteriormente anulada e os "Estudantes" haveriam de permanecer no escalão secundário.
Seria pouco tempo depois do episódio relatado no parágrafo anterior que a transferência de Santana encaminhá-lo-ia até ao clube mais representativo da sua carreira. No Rio Ave, onde permaneceria por 6 temporadas, o defesa disputaria largas dezenas de partidas. Tais números transformá-lo-iam num dos nomes inesquecíveis do emblema vilacondense. Porém, outro feito ficaria para história e a campanha que levaria o emblema da caravela à final da Taça de Portugal de 1983/84, mesmo com o jogador a não entrar em campo na final disputada no Estádio Nacional, ficaria registado como uma das grandes memórias do atleta.
Depois do Rio Ave, de onde sairia em 1988, o defesa haveria de vogar por emblemas das divisões secundárias. Um ano no Paredes e outro com as cores do Olhanense precederiam o seu ingresso no plantel de 1990/91 do Amora. No emblema da Margem Sul, o jogador cumpriria as últimas 3 campanhas da sua caminhada competitiva e o termo da temporada de 1992/93 haveria de trazer o fim da sua carreira.
Quase de forma natural, o seu começo como atleta far-se-ia de "águia" ao peito. Todavia, José Santana, ao contrário do pai, iria preferir a ponta contrária do campo para mostrar as suas habilidades. A jogar como defesa, o atleta nunca chegaria a vestir a camisola dos “Encarnados” na categoria principal. Como júnior deixaria a Luz para rumar ao Estoril Praia. Ainda na época da chegada aos “Canarinhos”, a 1978/79, o jogador faria a sua estreia entre os seniores sem, contudo, conseguir somar um número substancial de jogos. Já a campanha seguinte, depois da participação no Mundial sub-20 de 1979, revelaria um jovem praticante com capacidade suficiente para ocupar um lugar a titular e essa regularidade valer-lhe-ia, no defeso estival de 1980, a transferência para a Académica de Coimbra.
Nos 2 anos cumpridos na cidade da Beira Litoral, Santana acabaria por viver uma das grandes polémicas do futebol nacional. O episódio conta-se depressa. Num dos últimos jogos da edição de 1981/82 da 2ª divisão, a Académica, que tinha descido de escalão na época anterior, preparava-se para disputar, frente à AD Guarda, os pontos que poderiam garantir a sua promoção. Um golo haveria de ser marcado aos 78 minutos, mas um coro de protestos que, dizem, cercou o árbitro durante mais de 10 minutos, contribuiria para que o juiz anulasse o lance. Na sequência da referida confusão, os protestos da "Briosa" fariam com que o jogo tivesse repetição. Nessa segunda partida, num "ambiente de cortar à faca", a Académica acabaria mesmo por vencer. O pior é que a contenda seria posteriormente anulada e os "Estudantes" haveriam de permanecer no escalão secundário.
Seria pouco tempo depois do episódio relatado no parágrafo anterior que a transferência de Santana encaminhá-lo-ia até ao clube mais representativo da sua carreira. No Rio Ave, onde permaneceria por 6 temporadas, o defesa disputaria largas dezenas de partidas. Tais números transformá-lo-iam num dos nomes inesquecíveis do emblema vilacondense. Porém, outro feito ficaria para história e a campanha que levaria o emblema da caravela à final da Taça de Portugal de 1983/84, mesmo com o jogador a não entrar em campo na final disputada no Estádio Nacional, ficaria registado como uma das grandes memórias do atleta.
Depois do Rio Ave, de onde sairia em 1988, o defesa haveria de vogar por emblemas das divisões secundárias. Um ano no Paredes e outro com as cores do Olhanense precederiam o seu ingresso no plantel de 1990/91 do Amora. No emblema da Margem Sul, o jogador cumpriria as últimas 3 campanhas da sua caminhada competitiva e o termo da temporada de 1992/93 haveria de trazer o fim da sua carreira.
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