Tendo começado a sua carreira no Luso do Barreiro, desde cedo começou a demonstrar a sua veia goleadora. Assim, ainda a representar o emblema da margem sul do Tejo, Soeiro seria convocado pela primeira vez a representar a selecção nacional de futebol. Logo aí, como parecia ser o seu apanágio, o atacante não deixaria os seus créditos em mãos alheias e brindaria a sua estreia, naquela que foi uma vitória de 3-2 sobre a congénere jugoslava, com um golo da sua autoria.
Com o destaque de que gozava, tanto pelos desempenhos com a camisola do Luso, como com as cores de Portugal, Soeiro começou a despertar a cobiça do Sporting. Para lá se mudou em 1933 e para, mais uma vez, na sua primeira partida, desta feita frente ao Barreirense, concretizar um golo. Mas, claro está, a chave para o sucesso que conseguiu ao longo da sua carreira, não foi apenas aquilo que eram as suas naturais habilidades dentro de campo. Soeiro sempre foi reconhecido como um atleta muito regrado. Por exemplo, conta-se que, já após ter sido descoberto pelo antigo futebolista leonino, Filipe dos Santos, tinha por habito de, ainda em sua casa, acordar de madrugada, para repetir os exercícios físicos que ia aprendendo nos treinos do Luso. Toda esta sua dedicação valeu-lhe a devoção dos adeptos. Alimentou-a, como é lógico para alguém na sua posição, com muitos golos. Conseguiu, desse modo, tornar-se num dos melhores marcadores da história do Sporting, com a espantosa marca de 209 golos em 219 partidas.
Pela selecção nacional as suas marcas também são dignas de registo. Pode dizer-se que, durante os anos 30, foi um dos atletas que mais vezes envergou a "camisola das quinas", acumulando, numa altura em que os desafios entre as equipas representativas de países eram escassos, um total de 10 internacionalizações e 5 golos.
Soeiro ficará, para sempre, na história do futebol português como um dos mais prolíferos avançados de todos os tempos. Conseguiu atingir o topo da lista dos melhores marcadores em 1934/35 (1ª edição do Campeonato da Liga), repetindo a proeza em 1936/37. No entanto, há uma outra particularidade que, desde sempre, me despertou a atenção, e isso foi a sua capacidade de não perder a qualidade exibicional aquando dos momentos decisivos. Por exemplo, logo no final da sua primeira temporada de "leão ao peito", naquele que foi o derradeiro encontro do Campeonato de Portugal, marcou 4 golos contra o Barreirense.
Mais uma curiosidade: Soeiro é tio de Vasques, acabando por ter sido ele um dos principais responsáveis pela ida do segundo, que foi "apenas" um dos 5 violinos, para o Sporting.
Com o destaque de que gozava, tanto pelos desempenhos com a camisola do Luso, como com as cores de Portugal, Soeiro começou a despertar a cobiça do Sporting. Para lá se mudou em 1933 e para, mais uma vez, na sua primeira partida, desta feita frente ao Barreirense, concretizar um golo. Mas, claro está, a chave para o sucesso que conseguiu ao longo da sua carreira, não foi apenas aquilo que eram as suas naturais habilidades dentro de campo. Soeiro sempre foi reconhecido como um atleta muito regrado. Por exemplo, conta-se que, já após ter sido descoberto pelo antigo futebolista leonino, Filipe dos Santos, tinha por habito de, ainda em sua casa, acordar de madrugada, para repetir os exercícios físicos que ia aprendendo nos treinos do Luso. Toda esta sua dedicação valeu-lhe a devoção dos adeptos. Alimentou-a, como é lógico para alguém na sua posição, com muitos golos. Conseguiu, desse modo, tornar-se num dos melhores marcadores da história do Sporting, com a espantosa marca de 209 golos em 219 partidas.
Pela selecção nacional as suas marcas também são dignas de registo. Pode dizer-se que, durante os anos 30, foi um dos atletas que mais vezes envergou a "camisola das quinas", acumulando, numa altura em que os desafios entre as equipas representativas de países eram escassos, um total de 10 internacionalizações e 5 golos.
Soeiro ficará, para sempre, na história do futebol português como um dos mais prolíferos avançados de todos os tempos. Conseguiu atingir o topo da lista dos melhores marcadores em 1934/35 (1ª edição do Campeonato da Liga), repetindo a proeza em 1936/37. No entanto, há uma outra particularidade que, desde sempre, me despertou a atenção, e isso foi a sua capacidade de não perder a qualidade exibicional aquando dos momentos decisivos. Por exemplo, logo no final da sua primeira temporada de "leão ao peito", naquele que foi o derradeiro encontro do Campeonato de Portugal, marcou 4 golos contra o Barreirense.
Mais uma curiosidade: Soeiro é tio de Vasques, acabando por ter sido ele um dos principais responsáveis pela ida do segundo, que foi "apenas" um dos 5 violinos, para o Sporting.
Sem comentários:
Enviar um comentário