As dezenas de internacionalizações que conseguiu e, principalmente, a presença em 3 Mundiais consecutivos (1978; 1982; 1986) e nos Jogos Olímpicos de Montreal (1976), fazem de Edinho uns dos melhores jogadores brasileiros que actuou durante os anos 70 e 80.
Muito para além da selecção brasileira, o antigo defesa foi, igualmente, um dos maiores símbolos do Fluminense. Chegou ao clube carioca ainda muito novo e para jogar nas camadas jovens. Desde esse momento, as qualidades que exibia fizeram com que, progressivamente, fosse subindo de escalão. Foi assim que, aos 18 anos, acabou por assegurar uma posição junto da categoria principal. Raçudo, com um excelente jogo de cabeça e intransponível na marcação, Edinho conseguia muito mais do que o normal para os seus colegas de posição. É que, para além das características que faziam dele um central implacável, Edinho tinha a capacidade de jogar bem com os pés. Isto conferia-lhe a habilidade de distribuir jogo, de ajudar os seus companheiros na construção de jogadas ofensivas e, muito apreciado nele, fazia com que, tantas vezes, conseguisse transformar os livres-directos a favor da sua equipa, em golos de belo efeito. Aliás, há um lance que a grande maioria dos adeptos do Fluminense recordam com grande orgulho. A partida era, nada mais nada menos, do que a final do Campeonato Carioca de 1980. Frente ao Fluminense perfilava-se na disputa do título, somente, o maior rival dos "Tricolores", o Flamengo. Ora, estava o "derby" "Fla x Flu" já na meia-hora final, quando uma falta é assinalada perto da defesa do Flamengo, mais precisamente junto ao canto interior direito da grande área. Então, Edinho avança para a marcação do castigo e, com um remate certeiro, faz entrar a bola junto ao poste mais próximo (veja o lance aqui).
Por esta altura já o atleta tinha participado no seu primeiro Mundial. Na Argentina começaria como titular. No entanto, a opção do seleccionador Cláudio Coutinho de o colocar no lado esquerdo da defesa, fez com que o jogador saísse prejudicado, acabando, com o decorrer do torneio, por perder o seu lugar no "onze". Já em Espanha, a sua sorte também não foi muito diferente, ao ser relegado, por imposição da titularidade de Luisinho (ex-Sporting) e Óscar, para o banco de suplentes. Ainda assim, a sua popularidade estava em crescendo pelo o mundo do futebol. Por essa razão ninguém ficou admirado quando, no Verão que se seguiu ao dito certame espanhol, o defesa acabou contratado pelos italianos da Udinese.
5 anos após a sua ida para o "Calcio", já depois de mais um Mundial (México), onde foi titular indiscutível, Edinho acabaria por regressar ao seu país natal, para representar, no que restou da sua carreira, Flamengo, Fluminense e Grêmio.
Com o "pendurar das chuteiras", iniciou-se nos ofícios de treinador. Foi nessa função que em 1993/94, Edinho teve a sua passagem pelo Campeonato português. Veio para comandar um Marítimo que acabava de fazer, na história do clube, a sua estreia para as competições europeias. Rápida foi a sua passagem pela ilha da Madeira, tendo voltado ao Brasil, onde tem feito a sua carreira de técnico.
Outra curiosidade sua prende-se, também, com o jogo da bola, contudo, com aquele que é jogado na areia!!! Edinho chegou a participar num Mundial de Futebol de Praia e, nesse campeonato de 1996, acabaria por ser considerado como o melhor atleta do torneio.
Muito para além da selecção brasileira, o antigo defesa foi, igualmente, um dos maiores símbolos do Fluminense. Chegou ao clube carioca ainda muito novo e para jogar nas camadas jovens. Desde esse momento, as qualidades que exibia fizeram com que, progressivamente, fosse subindo de escalão. Foi assim que, aos 18 anos, acabou por assegurar uma posição junto da categoria principal. Raçudo, com um excelente jogo de cabeça e intransponível na marcação, Edinho conseguia muito mais do que o normal para os seus colegas de posição. É que, para além das características que faziam dele um central implacável, Edinho tinha a capacidade de jogar bem com os pés. Isto conferia-lhe a habilidade de distribuir jogo, de ajudar os seus companheiros na construção de jogadas ofensivas e, muito apreciado nele, fazia com que, tantas vezes, conseguisse transformar os livres-directos a favor da sua equipa, em golos de belo efeito. Aliás, há um lance que a grande maioria dos adeptos do Fluminense recordam com grande orgulho. A partida era, nada mais nada menos, do que a final do Campeonato Carioca de 1980. Frente ao Fluminense perfilava-se na disputa do título, somente, o maior rival dos "Tricolores", o Flamengo. Ora, estava o "derby" "Fla x Flu" já na meia-hora final, quando uma falta é assinalada perto da defesa do Flamengo, mais precisamente junto ao canto interior direito da grande área. Então, Edinho avança para a marcação do castigo e, com um remate certeiro, faz entrar a bola junto ao poste mais próximo (veja o lance aqui).
Por esta altura já o atleta tinha participado no seu primeiro Mundial. Na Argentina começaria como titular. No entanto, a opção do seleccionador Cláudio Coutinho de o colocar no lado esquerdo da defesa, fez com que o jogador saísse prejudicado, acabando, com o decorrer do torneio, por perder o seu lugar no "onze". Já em Espanha, a sua sorte também não foi muito diferente, ao ser relegado, por imposição da titularidade de Luisinho (ex-Sporting) e Óscar, para o banco de suplentes. Ainda assim, a sua popularidade estava em crescendo pelo o mundo do futebol. Por essa razão ninguém ficou admirado quando, no Verão que se seguiu ao dito certame espanhol, o defesa acabou contratado pelos italianos da Udinese.
5 anos após a sua ida para o "Calcio", já depois de mais um Mundial (México), onde foi titular indiscutível, Edinho acabaria por regressar ao seu país natal, para representar, no que restou da sua carreira, Flamengo, Fluminense e Grêmio.
Com o "pendurar das chuteiras", iniciou-se nos ofícios de treinador. Foi nessa função que em 1993/94, Edinho teve a sua passagem pelo Campeonato português. Veio para comandar um Marítimo que acabava de fazer, na história do clube, a sua estreia para as competições europeias. Rápida foi a sua passagem pela ilha da Madeira, tendo voltado ao Brasil, onde tem feito a sua carreira de técnico.
Outra curiosidade sua prende-se, também, com o jogo da bola, contudo, com aquele que é jogado na areia!!! Edinho chegou a participar num Mundial de Futebol de Praia e, nesse campeonato de 1996, acabaria por ser considerado como o melhor atleta do torneio.
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