São muitos os jogadores que exibem, como "nome de guerra", uma alcunha. Mas se tantas são as vezes que tal acontece, já não são assim tantas as que sabemos a origem do apelido. Branco, de sua verdadeira identidade Cláudio Ibrahim Vaz Leal, ganhou o seu nome em menino e por razão de ser o único de raça diferente, numa equipa só de negros.
Já mais a sério, o futebol levá-lo-ia a vestir a camisola do Internacional de Porto Alegre. Contudo, seria no Fluminense, emblema que se seguiu, que a sua carreira começaria a ganhar o merecido destaque. No início da década de 80 do século transacto, o Fluminense atravessava uma grave crise financeira. Sem dinheiro para sonantes contratações, a solução passou pela aposta em novos talentos. Branco, entre outros, foi uma das escolhas para reforçar o plantel para a temporada de 1983. Tão boas foram as escolhas feitas, ironicamente feitas por necessidade, que o emblema carioca acabaria por encetar uma inesquecível senda de vitórias e títulos. A mesma começou logo com o Campeonato Carioca desse ano, ao qual se juntariam os dois seguintes. No entanto, aquilo que ninguém esperava, aconteceria em 1984, com o "Flu", com um plantel onde pontuavam nomes como o de Duílio, Ricardo Gomes e Paulinho Cascavel, a conquistar o Brasileirão.
Este rol de troféus fez com que da selecção brasileira olhassem para ele como um dos atletas a incluir em futuras convocatórias. Foi assim que em 1986, Branco, e apesar das críticas dos entendidos, viu o seu nome entre os eleitos para viajar até ao México, onde, nesse Verão, se disputava o Mundial de futebol.
Prémio também o teve, logo após o referido certame, aquando da sua contratação pelo Brescia. É certo que o clube italiano não era um dos mais apetecíveis. Era, contudo, uma porta aberta para jogar na Europa e, por certo, o primeiro passo para o surgimento de outra oportunidade. A dita apareceu dois anos após a sua chegada ao "Calcio", com o FC Porto a entrar na sua corrida. De "Azul e Branco", com a conquista de 1 Campeonato Nacional (1989/90) e 1 Supertaça (1990/91), Branco voltaria a provar o doce sabor das vitórias e, acima de tudo, voltou a ser chamado para nova participação num Mundial. Neste torneio viveria uma das mais curiosas histórias da sua vida como profissional, quando, na partida dos 1/16 de final do Itália 90, entre a Argentina e o Brasil, pediu água aos seus adversários. Sem que ninguém desconfiasse de nada, Branco, instantes depois, começa a sentir-se indisposto. Aparentemente, nada o justificava, até que, anos mais tarde, se soube da verdade - a água que lhe tinha sido oferecida estava contaminada com calmantes!!!
Já no decorrer da sua terceira temporada de "Dragão" ao peito, Branco deixaria Portugal para voltar a um clube italiano, o Genoa. É certo que pouco foi o tempo que o internacional "canarinho" representou o FC Porto. Então, como se justifica que, ainda hoje, seja visto como um dos melhores laterais esquerdos que por lá passou? É fácil, Branco era brilhante a defender, era excepcional nos desarmes e na maneira como preenchia aquela que era a sua área de intervenção. Era, do mesmo modo, portentoso na maneira como ajudava os seus colegas do ataque e, pode dizer-se que esta era a sua imagem de marca, era mortífero na marcação de livres-directos.
Preste a entrar naquela que, normalmente, é a fase descendente da carreira de um atleta, Branco, que entretanto já havia regressado ao Brasil, volta a ser convocado para disputar um Mundial (1994), desta feita organizado nos EUA. A escolha do seleccionar, que por esta ocasião era Carlos Alberto Parreira, voltaria a ser alvo de imensas críticas. No entanto, as mesmas cairiam por terra quando, na disputa por um lugar nas meias-finais, Branco, na cobrança de uma falta, aplica o seu forte pontapé e desempata a partida frente à Holanda. O Brasil acabaria por vencer o Torneio e o jogador ainda hoje diz - "Esse foi o lance da Copa e o lance da minha vida".
Já mais a sério, o futebol levá-lo-ia a vestir a camisola do Internacional de Porto Alegre. Contudo, seria no Fluminense, emblema que se seguiu, que a sua carreira começaria a ganhar o merecido destaque. No início da década de 80 do século transacto, o Fluminense atravessava uma grave crise financeira. Sem dinheiro para sonantes contratações, a solução passou pela aposta em novos talentos. Branco, entre outros, foi uma das escolhas para reforçar o plantel para a temporada de 1983. Tão boas foram as escolhas feitas, ironicamente feitas por necessidade, que o emblema carioca acabaria por encetar uma inesquecível senda de vitórias e títulos. A mesma começou logo com o Campeonato Carioca desse ano, ao qual se juntariam os dois seguintes. No entanto, aquilo que ninguém esperava, aconteceria em 1984, com o "Flu", com um plantel onde pontuavam nomes como o de Duílio, Ricardo Gomes e Paulinho Cascavel, a conquistar o Brasileirão.
Este rol de troféus fez com que da selecção brasileira olhassem para ele como um dos atletas a incluir em futuras convocatórias. Foi assim que em 1986, Branco, e apesar das críticas dos entendidos, viu o seu nome entre os eleitos para viajar até ao México, onde, nesse Verão, se disputava o Mundial de futebol.
Prémio também o teve, logo após o referido certame, aquando da sua contratação pelo Brescia. É certo que o clube italiano não era um dos mais apetecíveis. Era, contudo, uma porta aberta para jogar na Europa e, por certo, o primeiro passo para o surgimento de outra oportunidade. A dita apareceu dois anos após a sua chegada ao "Calcio", com o FC Porto a entrar na sua corrida. De "Azul e Branco", com a conquista de 1 Campeonato Nacional (1989/90) e 1 Supertaça (1990/91), Branco voltaria a provar o doce sabor das vitórias e, acima de tudo, voltou a ser chamado para nova participação num Mundial. Neste torneio viveria uma das mais curiosas histórias da sua vida como profissional, quando, na partida dos 1/16 de final do Itália 90, entre a Argentina e o Brasil, pediu água aos seus adversários. Sem que ninguém desconfiasse de nada, Branco, instantes depois, começa a sentir-se indisposto. Aparentemente, nada o justificava, até que, anos mais tarde, se soube da verdade - a água que lhe tinha sido oferecida estava contaminada com calmantes!!!
Já no decorrer da sua terceira temporada de "Dragão" ao peito, Branco deixaria Portugal para voltar a um clube italiano, o Genoa. É certo que pouco foi o tempo que o internacional "canarinho" representou o FC Porto. Então, como se justifica que, ainda hoje, seja visto como um dos melhores laterais esquerdos que por lá passou? É fácil, Branco era brilhante a defender, era excepcional nos desarmes e na maneira como preenchia aquela que era a sua área de intervenção. Era, do mesmo modo, portentoso na maneira como ajudava os seus colegas do ataque e, pode dizer-se que esta era a sua imagem de marca, era mortífero na marcação de livres-directos.
Preste a entrar naquela que, normalmente, é a fase descendente da carreira de um atleta, Branco, que entretanto já havia regressado ao Brasil, volta a ser convocado para disputar um Mundial (1994), desta feita organizado nos EUA. A escolha do seleccionar, que por esta ocasião era Carlos Alberto Parreira, voltaria a ser alvo de imensas críticas. No entanto, as mesmas cairiam por terra quando, na disputa por um lugar nas meias-finais, Branco, na cobrança de uma falta, aplica o seu forte pontapé e desempata a partida frente à Holanda. O Brasil acabaria por vencer o Torneio e o jogador ainda hoje diz - "Esse foi o lance da Copa e o lance da minha vida".
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