Entrou para as categorias de formação do Vasco da Gama, e seria nesse mesmo clube do Rio de Janeiro que daria os primeiros passos como sénior. Estávamos na transição da década de 80 para a de 90 e por esta altura, destino de um qualquer estreante, a posição que Carlos Germano mais experimentava era a de sentado no banco de suplentes. Seria, então, com a vinda de Acácio para Portugal que o guardião começou, com regularidade, a tomar conta das redes "vascaínas". Daí em diante, raras foram as vezes, olhando para o escalonamento inicial, que o seu nome não constou no rol de onze atletas a começar os desafios da sua equipa. Este estatuto, o de intocável, acabou por fazer com Carlos Germano conseguisse atingir marcas espantosas, como por exemplo os 933 minutos sem sofrer golos, ou ainda as 632 partidas pelos "cruzmaltinos" e que fizeram dele o segundo futebolista com mais jogos na história do clube.
Claro que estes números são importantes e para o antigo guardião, independentemente de tudo o resto, haveriam sempre de o pôr em destaque nos anais do Vasco da Gama. No entanto, também não é menos verdade que o que conta no futebol, assim como em qualquer outro desporto, são as conquistas (neste caso as colectivas). Mas também no que a isso diz respeito, pode dizer-se que Carlos Germano foi um dos obreiros de uma série de títulos conquistados pelo "Gigante da Colina". A saber: Taça dos Libertadores da América de 1998; Campeonato Carioca de 1992, 1993, 1994 e 1998; Campeonato Brasileiro de 1997.
Apesar de tudo nem sempre esta relação de mais de uma década foi pacífica, com o tema "renovação", sempre que este vinha à baila, a criar celeuma entre o jogador e os responsáveis directivos do Vasco da Gama. Mas como por cá se costuma dizer: "Tantas vezes vai o cantaro à fonte que um dia deixa lá a asa"... e acabaria mesmo por ser uma destas discussões que poria fim à ligação entre o atleta e o clube.
O ano 2000 marca, deste modo, uma nova fase da vida para o jogador. Contudo, para alguém com o currículo de Carlos Germano, onde, para além de tudo aquilo que aqui já foi dito, podemos ainda acrescentar as internacionalizações pelo Brasil, com a conquista da Copa América de 1997 e a presença (finalista vencido) no Mundial de 1998, encontrar novo clube não foi nada difícil. Mas a verdade é que Carlos Germano, com a separação do Vasco da Gama, acabaria por perder um pouco do fulgor que sempre o caracterizara, e mesmo tendo ingressado, logo de seguida, no Santos, nunca mais conseguiu impor o seu futebol. Daí em diante foi um pular de clube para clube. Seguiram-se Portuguesa, Botafogo, Paysandu, América, Madureira... até que no fim desta lista deu-se o reacender de uma paixão antiga. Não, o atleta não regressou ao Vasco da Gama!!! "O Oliveira viu o Vasco-Flamengo e abordou-me. Tinha 27 anos, mas não podia pegar nas malas e seguir o meu caminho, porque pediram um preço absurdo". Ainda não entenderam nada, pois não? Então, eu vou explicar melhor! Quando Vítor Baía deixou o FC Porto para assinar pelo Barcelona, António Oliveira, deliciado pelas qualidades de Carlos Germano, quis levá-lo para Portugal, mas, pelas razões que já leram, tal acabaria por não ser possível. No entanto, e como um verdadeiro amor nunca morre, Oliveira nunca esqueceu o guarda-redes. Então, em 2005, quando o antigo médio-ofensivo ocupava a Presidência do Penafiel, o dito "namoro" foi reatado, e Carlos Germano acabaria mesmo por preencher um lugar no plantel.
Claro que estes números são importantes e para o antigo guardião, independentemente de tudo o resto, haveriam sempre de o pôr em destaque nos anais do Vasco da Gama. No entanto, também não é menos verdade que o que conta no futebol, assim como em qualquer outro desporto, são as conquistas (neste caso as colectivas). Mas também no que a isso diz respeito, pode dizer-se que Carlos Germano foi um dos obreiros de uma série de títulos conquistados pelo "Gigante da Colina". A saber: Taça dos Libertadores da América de 1998; Campeonato Carioca de 1992, 1993, 1994 e 1998; Campeonato Brasileiro de 1997.
Apesar de tudo nem sempre esta relação de mais de uma década foi pacífica, com o tema "renovação", sempre que este vinha à baila, a criar celeuma entre o jogador e os responsáveis directivos do Vasco da Gama. Mas como por cá se costuma dizer: "Tantas vezes vai o cantaro à fonte que um dia deixa lá a asa"... e acabaria mesmo por ser uma destas discussões que poria fim à ligação entre o atleta e o clube.
O ano 2000 marca, deste modo, uma nova fase da vida para o jogador. Contudo, para alguém com o currículo de Carlos Germano, onde, para além de tudo aquilo que aqui já foi dito, podemos ainda acrescentar as internacionalizações pelo Brasil, com a conquista da Copa América de 1997 e a presença (finalista vencido) no Mundial de 1998, encontrar novo clube não foi nada difícil. Mas a verdade é que Carlos Germano, com a separação do Vasco da Gama, acabaria por perder um pouco do fulgor que sempre o caracterizara, e mesmo tendo ingressado, logo de seguida, no Santos, nunca mais conseguiu impor o seu futebol. Daí em diante foi um pular de clube para clube. Seguiram-se Portuguesa, Botafogo, Paysandu, América, Madureira... até que no fim desta lista deu-se o reacender de uma paixão antiga. Não, o atleta não regressou ao Vasco da Gama!!! "O Oliveira viu o Vasco-Flamengo e abordou-me. Tinha 27 anos, mas não podia pegar nas malas e seguir o meu caminho, porque pediram um preço absurdo". Ainda não entenderam nada, pois não? Então, eu vou explicar melhor! Quando Vítor Baía deixou o FC Porto para assinar pelo Barcelona, António Oliveira, deliciado pelas qualidades de Carlos Germano, quis levá-lo para Portugal, mas, pelas razões que já leram, tal acabaria por não ser possível. No entanto, e como um verdadeiro amor nunca morre, Oliveira nunca esqueceu o guarda-redes. Então, em 2005, quando o antigo médio-ofensivo ocupava a Presidência do Penafiel, o dito "namoro" foi reatado, e Carlos Germano acabaria mesmo por preencher um lugar no plantel.
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