Vindo das escolas do clube, chega aos seniores um jovem médio que demonstrava, para além de grande propensão ofensiva, uma enorme queda para os golos. Os primeiros anos com a equipa principal, sem que grande admiração provocasse, foram os de adaptação. Já o salto para a fama, igualmente sem coincidências, acabaria por acontecer paralelamente a uma das melhores prestações do FK Sarajevo, nos finais dos anos 70. O segundo lugar no Campeonato jugoslavo de 1979/80 e, para o atleta, o prémio de melhor marcador e de jogador do ano, acabariam por, definitivamente, lançar Susic para o estrelato.
É certo que nesta minha inicial apreciação, talvez tenha exagerado num determinado aspecto. É que Susic, antes dos prémios já aqui referidos, não era um desconhecido no futebol da Península Balcânica. Longe disso, em 1977, já o médio-atacante havia sido chamado à selecção "A" do seu país, passando a ser um dos nomes habituais nas convocatórias.
Ora, o primeiro grande palco que pisaria, haveria de ser o Mundial de 1982. Em Espanha, a Jugoslávia, com nomes comos os de Halilhodzic, o do nosso conhecido Ivan Pudar (Sp. Espinho e Boavista) ou o dos irmãos Vujovic, haveria de sofrer um pequeno desaire, acabando por não passar da 1ª Fase de Grupos. Contudo, para Susic, o tal tropeção, seria a oportunidade certa para se lançar noutras aventuras.
Tendo jogado todos os minutos do torneio organizado por "Nuestros Hermanos", pelo menos aqueles em que a sua equipa participou, acabaria por chamar a atenção do PSG. Foi, então, nesse Verão de 1982 que Susic se mudaria para a capital francesa. A verdade é que esta mudança, não seria apenas de clube ou de residência. Para o médio, este novo contrato representaria muito mais. Não falo apenas das vitórias colectivas... porque as houve!!! Refiro-me ao facto de se ter imortalizado na história de um dos actuais grandes emblemas da Europa. A razão é simples e conta-se de maneira igual, ou seja, seria a sua classe, a sua maneira de pensar o jogo, e, porque não, os seus golos, os principais motores do primeiro Campeonato Francês ganho pelo emblema parisiense (1985/86).
Depois de quase uma década no PSG, que lhe valeu o título de "Melhor de Sempre" no clube, de participações no Euro 1984 e Mundial de 1990, Susic termina a sua carreira, aos 37 anos de idade, com uma derradeira temporada ao serviço do Red Star 93. Voltou à ribalta do futebol, quando, no ano passado, assegurou a primeira presença de sempre da Bósnia-Herzegovina num grande certame internacional. Para o antigo jogador, que, embora com passagens discretas, já conta com alguns anos de experiência como técnico, a qualificação dos seus pupilos para o Mundial do Brasil, acabaria por ter uma importância muito acima das desportivas - “O país está arrasado por problemas políticos e económicos. É lógico que isso se reflecte no nosso futebol, mas ir ao Brasil ajudará nas duas direcções. Essa equipa une as pessoas. Há alguns anos, você não poderia imaginar bósnios, sérvios e croatas torcendo pela equipa, o que mudou agora”.
É certo que nesta minha inicial apreciação, talvez tenha exagerado num determinado aspecto. É que Susic, antes dos prémios já aqui referidos, não era um desconhecido no futebol da Península Balcânica. Longe disso, em 1977, já o médio-atacante havia sido chamado à selecção "A" do seu país, passando a ser um dos nomes habituais nas convocatórias.
Ora, o primeiro grande palco que pisaria, haveria de ser o Mundial de 1982. Em Espanha, a Jugoslávia, com nomes comos os de Halilhodzic, o do nosso conhecido Ivan Pudar (Sp. Espinho e Boavista) ou o dos irmãos Vujovic, haveria de sofrer um pequeno desaire, acabando por não passar da 1ª Fase de Grupos. Contudo, para Susic, o tal tropeção, seria a oportunidade certa para se lançar noutras aventuras.
Tendo jogado todos os minutos do torneio organizado por "Nuestros Hermanos", pelo menos aqueles em que a sua equipa participou, acabaria por chamar a atenção do PSG. Foi, então, nesse Verão de 1982 que Susic se mudaria para a capital francesa. A verdade é que esta mudança, não seria apenas de clube ou de residência. Para o médio, este novo contrato representaria muito mais. Não falo apenas das vitórias colectivas... porque as houve!!! Refiro-me ao facto de se ter imortalizado na história de um dos actuais grandes emblemas da Europa. A razão é simples e conta-se de maneira igual, ou seja, seria a sua classe, a sua maneira de pensar o jogo, e, porque não, os seus golos, os principais motores do primeiro Campeonato Francês ganho pelo emblema parisiense (1985/86).
Depois de quase uma década no PSG, que lhe valeu o título de "Melhor de Sempre" no clube, de participações no Euro 1984 e Mundial de 1990, Susic termina a sua carreira, aos 37 anos de idade, com uma derradeira temporada ao serviço do Red Star 93. Voltou à ribalta do futebol, quando, no ano passado, assegurou a primeira presença de sempre da Bósnia-Herzegovina num grande certame internacional. Para o antigo jogador, que, embora com passagens discretas, já conta com alguns anos de experiência como técnico, a qualificação dos seus pupilos para o Mundial do Brasil, acabaria por ter uma importância muito acima das desportivas - “O país está arrasado por problemas políticos e económicos. É lógico que isso se reflecte no nosso futebol, mas ir ao Brasil ajudará nas duas direcções. Essa equipa une as pessoas. Há alguns anos, você não poderia imaginar bósnios, sérvios e croatas torcendo pela equipa, o que mudou agora”.
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