Com percurso feito nas camadas jovens do Sporting e, em paralelo, por todos os escalões de formação das selecções portugueses, Amaral afigurava-se como mais uma das pérolas saídas da "cantera" leonina. Como tantos outros que são promovidos, a primeira temporada como sénior passá-la-ia, cedido num empréstimo, ao serviço do Académico de Viseu.
Por altura da cedência ao emblema beirão, aquele jovem que, preferencialmente, subia pela ala direita do ataque, era ainda um desconhecido do grande público. Tal facto viria a inverter-se radicalmente quando, mais ou menos a meio dessa temporada de 1988/89, a convocatória de Carlos Queiroz o leva a viajar até à Arábia Saudita. No Mundial de s-20, Amaral teria um papel fundamental na campanha vitoriosa dos jovens jogadores lusos. O momento apoteótico dessa sua participação, aconteceria durante as meias finais, frente ao Brasil. Nesse importante desafio, ao 68º minuto, Amaral marcaria o único tento da partida, o mesmo que haveria de pôr Portugal a um passo do título.
Depois de uma época muito positiva no clube viseense e da vitória no Mundial s-20, o seu regresso a Alvalade estava garantido. Mas num plantel onde Marlon Brandão era dono e senhor do lado direito do ataque, o jovem extremo haveria de ter muitas dificuldades em afirmar-se. A temporada seguinte era, sem sombra de dúvida, a altura certa para o atleta se revelar na equipa do Sporting. Tendo a velocidade como a sua principal arma, Amaral perfilava-se, desse modo, como um dos principais trunfos para a temporada de 1990/91. No entanto, o azar bater-lhe-ia à porta e na sequência de um acidente de viação, ver-se-ia afastado dos relvados durante todo esse ano. Adiada a sua afirmação na equipa, a carreira de Amaral pareceu começar a perder o rumo. A pouca utilização e uma concorrência de peso (como é o caso de Luís Figo,) levaram o jogador a um ocaso muito antes do tempo.
Um novo fôlego na sua vida profissional apareceria quando o Benfica, como vingança pela ida para Alvalade de Pacheco e Paulo Sousa, o resgata (juntamente com Marinho) ao esquecimento. Contudo, a nova porta que se abriria ao jogador, depressa se fecharia e, tal como nos "Leões", a ida para os rivais do outro lado da 2ª Circular, nada traria de vantajoso para si.
Daí em diante, a sua carreira caracterizar-se-ia pela (quase) constância anual na mudança de emblema. Nem mesmo algumas alterações na sua maneira de jogar, perpetradas por alguns dos técnicos com que se foi cruzando, e que o levariam a alinhar a lateral direito, pareciam conseguir mudar o rumo das coisas. Ainda assim, e sem conseguir afirmar-se em nenhum dos clubes porque passou, Amaral mantinha-se pela Primeira Divisão. Felgueiras, Belenenses, Vitória de Setúbal e Santa Clara, seriam os clubes que fariam parte desse seu trajecto.
Já o ano de 2000 marcaria o afastamento de Amaral dos escalões profissionais. Na 2ª Divisão B cumpriria o restante da sua carreira, a qual, em 2005 e depois das passagens por Atlético, Olhanense e Beira-Mar de Monte Gordo, chegaria a um fim.
Por altura da cedência ao emblema beirão, aquele jovem que, preferencialmente, subia pela ala direita do ataque, era ainda um desconhecido do grande público. Tal facto viria a inverter-se radicalmente quando, mais ou menos a meio dessa temporada de 1988/89, a convocatória de Carlos Queiroz o leva a viajar até à Arábia Saudita. No Mundial de s-20, Amaral teria um papel fundamental na campanha vitoriosa dos jovens jogadores lusos. O momento apoteótico dessa sua participação, aconteceria durante as meias finais, frente ao Brasil. Nesse importante desafio, ao 68º minuto, Amaral marcaria o único tento da partida, o mesmo que haveria de pôr Portugal a um passo do título.
Depois de uma época muito positiva no clube viseense e da vitória no Mundial s-20, o seu regresso a Alvalade estava garantido. Mas num plantel onde Marlon Brandão era dono e senhor do lado direito do ataque, o jovem extremo haveria de ter muitas dificuldades em afirmar-se. A temporada seguinte era, sem sombra de dúvida, a altura certa para o atleta se revelar na equipa do Sporting. Tendo a velocidade como a sua principal arma, Amaral perfilava-se, desse modo, como um dos principais trunfos para a temporada de 1990/91. No entanto, o azar bater-lhe-ia à porta e na sequência de um acidente de viação, ver-se-ia afastado dos relvados durante todo esse ano. Adiada a sua afirmação na equipa, a carreira de Amaral pareceu começar a perder o rumo. A pouca utilização e uma concorrência de peso (como é o caso de Luís Figo,) levaram o jogador a um ocaso muito antes do tempo.
Um novo fôlego na sua vida profissional apareceria quando o Benfica, como vingança pela ida para Alvalade de Pacheco e Paulo Sousa, o resgata (juntamente com Marinho) ao esquecimento. Contudo, a nova porta que se abriria ao jogador, depressa se fecharia e, tal como nos "Leões", a ida para os rivais do outro lado da 2ª Circular, nada traria de vantajoso para si.
Daí em diante, a sua carreira caracterizar-se-ia pela (quase) constância anual na mudança de emblema. Nem mesmo algumas alterações na sua maneira de jogar, perpetradas por alguns dos técnicos com que se foi cruzando, e que o levariam a alinhar a lateral direito, pareciam conseguir mudar o rumo das coisas. Ainda assim, e sem conseguir afirmar-se em nenhum dos clubes porque passou, Amaral mantinha-se pela Primeira Divisão. Felgueiras, Belenenses, Vitória de Setúbal e Santa Clara, seriam os clubes que fariam parte desse seu trajecto.
Já o ano de 2000 marcaria o afastamento de Amaral dos escalões profissionais. Na 2ª Divisão B cumpriria o restante da sua carreira, a qual, em 2005 e depois das passagens por Atlético, Olhanense e Beira-Mar de Monte Gordo, chegaria a um fim.
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