Irmão mais novo de Alberto Augusto, assemelhava-se com ele em diversos aspectos do seu futebol. Por um lado, a sua polivalência fazia-o ocupar, desde a defesa ao ataque, diversas posições dentro do terreno de jogo; por outro a qualidade que sempre apresentava nas suas exibições, torná-lo-ia num dos melhores praticantes da sua época.
Ora, Artur Augusto (mais uma vez à imagem do seu irmão) estrear-se-ia na categoria principal do Benfica. Ágil, veloz e dotado de uma técnica muito invulgar para a altura, as suas actuações pelo lado canhoto do ataque "encarnado", depressa o puseram na linha da frente do clube. Na meia dúzia de temporadas que passaria com o plantel das "Águias" (entre 1915/16 e 1920/21), o jovem jogador faria parte de um grupo que, raras excepções, dominaria o futebol "alfacinha". Quatro Campeonatos de Lisboa e uma vitória na Taça de Honra seriam a prova disso mesmo, e constituiriam a primeira parte do palmarés do atleta. E se no que diz respeito ao palmarés há uma primeira parte, então quer dizer que tem de haver uma segunda. Essa seria conseguida a Norte, mais precisamente na cidade do Porto.
Corria o defeso de 1921, quando Artur Augusto, a troco de um substancial aumento no salário, decide mudar de ares. O novo destino levá-lo-ia a vestir as cores do FC Porto, equipa orientada pelo francês Adolphe Cassaigne. Ora, por essa altura, os "Dragões" eram os "donos e senhores" do futebol portuense. As vitórias a nível regional, sucediam-se a um ritmo frenético e maioria das vezes, tal era o poderio da equipa, de forma incontestável. Mas na verdade faltava aos de "Azul e Branco" algo que os confirmasse como uma grande equipa nacional. Esse momento, que acabaria por ser o culminar do trabalho realizado pelo já referido técnico gaulês, haveria de tomar forma com a criação da primeira grande prova em Portugal. É então, nessa temporada de 1921/22 que, ainda que de uma forma embrionária, se realiza o arranque daquilo que ficaria conhecido como o Campeonato de Portugal. Nessa primeira edição, que apenas oporia os Campeões da "Capital" com os da "Invicta", disputar-se-ia entre FC Porto e Sporting. Depois dos dois primeiros encontros, com uma vitória para cada lado da contenda, seria um terceiro desafio que decidiria a atribuição do troféu. Nessa partida, realizada no Parque de Jogos do Boavista, o FC Porto acabaria por dominar. 3-1 seria o resultado final, com Artur Augusto, num remate que encontraria a barra da baliza adversária, a falhar uma grande penalidade.
Pode dizer-se que este título terá sido o capítulo mais importante da sua carreira. Contudo, houve outro momento que o imortalizaria para a história do desporto português. Esse, decorrido na mesma temporada, passar-se-ia num jogo entre Espanha e Portugal. Nesse particular realizado em Madrid, e que marca o primeiro jogo realizado pela "Equipa das Quinas", Artur Augusto seria um dos escolhidos para nos representar. Nada de extraordinário, tendo em conta as suas qualidades futebolísticas. No entanto, há uma pequena curiosidade nesta convocatória… Artur Augusto seria o único jogador que, à altura, não representava um clube de Lisboa.
Depois de mais uma temporada ao serviço dos "Dragões", e durante a qual voltaria a vencer o Campeonato do Porto, Artur Augusto regressa à cidade que o viu nascer. Em Lisboa, desta feita ingressa ao serviço do Carcavelinhos. Contudo, e apesar de ter um futuro brilhante pela frente, uma grave doença haveria de o travar no intuito de prosseguir sua a carreira. Seria mesmo essa dita maleita que, muito antes do tempo devido, o obrigaria a “pendurar as chuteiras”.
Ora, Artur Augusto (mais uma vez à imagem do seu irmão) estrear-se-ia na categoria principal do Benfica. Ágil, veloz e dotado de uma técnica muito invulgar para a altura, as suas actuações pelo lado canhoto do ataque "encarnado", depressa o puseram na linha da frente do clube. Na meia dúzia de temporadas que passaria com o plantel das "Águias" (entre 1915/16 e 1920/21), o jovem jogador faria parte de um grupo que, raras excepções, dominaria o futebol "alfacinha". Quatro Campeonatos de Lisboa e uma vitória na Taça de Honra seriam a prova disso mesmo, e constituiriam a primeira parte do palmarés do atleta. E se no que diz respeito ao palmarés há uma primeira parte, então quer dizer que tem de haver uma segunda. Essa seria conseguida a Norte, mais precisamente na cidade do Porto.
Corria o defeso de 1921, quando Artur Augusto, a troco de um substancial aumento no salário, decide mudar de ares. O novo destino levá-lo-ia a vestir as cores do FC Porto, equipa orientada pelo francês Adolphe Cassaigne. Ora, por essa altura, os "Dragões" eram os "donos e senhores" do futebol portuense. As vitórias a nível regional, sucediam-se a um ritmo frenético e maioria das vezes, tal era o poderio da equipa, de forma incontestável. Mas na verdade faltava aos de "Azul e Branco" algo que os confirmasse como uma grande equipa nacional. Esse momento, que acabaria por ser o culminar do trabalho realizado pelo já referido técnico gaulês, haveria de tomar forma com a criação da primeira grande prova em Portugal. É então, nessa temporada de 1921/22 que, ainda que de uma forma embrionária, se realiza o arranque daquilo que ficaria conhecido como o Campeonato de Portugal. Nessa primeira edição, que apenas oporia os Campeões da "Capital" com os da "Invicta", disputar-se-ia entre FC Porto e Sporting. Depois dos dois primeiros encontros, com uma vitória para cada lado da contenda, seria um terceiro desafio que decidiria a atribuição do troféu. Nessa partida, realizada no Parque de Jogos do Boavista, o FC Porto acabaria por dominar. 3-1 seria o resultado final, com Artur Augusto, num remate que encontraria a barra da baliza adversária, a falhar uma grande penalidade.
Pode dizer-se que este título terá sido o capítulo mais importante da sua carreira. Contudo, houve outro momento que o imortalizaria para a história do desporto português. Esse, decorrido na mesma temporada, passar-se-ia num jogo entre Espanha e Portugal. Nesse particular realizado em Madrid, e que marca o primeiro jogo realizado pela "Equipa das Quinas", Artur Augusto seria um dos escolhidos para nos representar. Nada de extraordinário, tendo em conta as suas qualidades futebolísticas. No entanto, há uma pequena curiosidade nesta convocatória… Artur Augusto seria o único jogador que, à altura, não representava um clube de Lisboa.
Depois de mais uma temporada ao serviço dos "Dragões", e durante a qual voltaria a vencer o Campeonato do Porto, Artur Augusto regressa à cidade que o viu nascer. Em Lisboa, desta feita ingressa ao serviço do Carcavelinhos. Contudo, e apesar de ter um futuro brilhante pela frente, uma grave doença haveria de o travar no intuito de prosseguir sua a carreira. Seria mesmo essa dita maleita que, muito antes do tempo devido, o obrigaria a “pendurar as chuteiras”.
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