Se há nomes que marcam uma vida, na de António Bastos Lopes, David Sequera haveria de ser o primeiro da sua carreira futebolística. Representava, por essa altura, o Odivelas, quando o antigo seleccionador dos juniores, o chama aos trabalhos da selecção. A importância de tal momento haveria de ser crucial ao jovem atleta, pois, passado um ano deste episódio, já o defesa se apresentava com as cores do Benfica.
Igualmente, outras pessoas haveriam de marcar a sua vida profissional. Mário Wilson foi um deles, pela primeira convocatória aos "AA" de Portugal; Sven-Göran Eriksson outro, pelo aproveitamento que soube fazer das suas qualidades. Mas, acima de qualquer um destes, o nome que melhor soube marcar António Bastos Lopes enquanto jogador, haveria de ser, sem qualquer sombra de dúvida, o de... António Bastos Lopes!!!
Ora, se há alguém a quem o antigo internacional deve uma carreira exemplar, esse, é a ele próprio. Muitas razões poderíamos aqui citar. A primeira, posso já referir, foi a paciência que soube ter nos primeiros anos de sénior, quando tapado por Eurico ou Humberto Coelho, em poucas partidas participou. A segunda foi a sua abnegação, que o levou, anos a fio, a não se importar de deambular pelos mais diversos lugares da defesa.
Claro está, as suas qualidades enquanto jogador também o ajudaram... e muito!!! Nesse campo, António Bastos Lopes era um defesa fiável, que usava a simplicidade de processos como a sua maior arma. Nunca comprometia e, ao aliar a esta característica, a sua capacidade de marcação, boa colocação e um forte jogo aéreo, fizeram dele um dos melhores centrais a actuar em Portugal, durante os anos 70 e 80.
Outros factos existiram para que dele se fale agora como um dos grandes vultos da história "encarnada" e, porque não dizê-lo, do futebol nacional. Um dos factos que salta logo à vista, são as 14 temporadas em que representou a primeira equipa do Benfica. Ele que, enquanto sénior, não conheceu outro emblema, é, à custa de todos esses anos, o 11º jogador mais utilizado na história das "Águias". Durante esse tempo, o registo de conquistas é reflexo da categoria do seu trajecto. Nele podemos contabilizar, nada mais, nada menos, do que 13 troféus!!! A saber: 7 Campeonatos Nacionais; 4 Taças de Portugal ; 2 Supertaças. A estes títulos, há ainda que acrescentar mais dois feitos que, apesar de não representarem vitórias finais, não deixam de ser tão importantes quanto as que aqui já referi. Falo da sua presença na final da Taça dos Vencedores das Taças de 1982/83 e da chamada para a fase final do Euro 84.
Há ainda uma outra coisa, sob a pena de deixar esta "biografia" incompleta, que não poderia esquecer. Essa sua faceta, bem visível dentro de campo, era a modéstia e discrição com que encarava todos os aspectos do seu dia-a-dia. Essa qualidade, que tanto o deve ter ajudado a vingar no seu ofício, fez com que, por anos a fio e ao contrário daquilo que é a norma de hoje em dia, se afastasse dos focos da comunicação social. A vontade que nutria por uma vida reservada foi tal que, a sua primeira entrevista ao um jornal desportivo, seria dada (espantam-se!!!) já António Bastos Lopes contava com 30 anos de idade!!!
Igualmente, outras pessoas haveriam de marcar a sua vida profissional. Mário Wilson foi um deles, pela primeira convocatória aos "AA" de Portugal; Sven-Göran Eriksson outro, pelo aproveitamento que soube fazer das suas qualidades. Mas, acima de qualquer um destes, o nome que melhor soube marcar António Bastos Lopes enquanto jogador, haveria de ser, sem qualquer sombra de dúvida, o de... António Bastos Lopes!!!
Ora, se há alguém a quem o antigo internacional deve uma carreira exemplar, esse, é a ele próprio. Muitas razões poderíamos aqui citar. A primeira, posso já referir, foi a paciência que soube ter nos primeiros anos de sénior, quando tapado por Eurico ou Humberto Coelho, em poucas partidas participou. A segunda foi a sua abnegação, que o levou, anos a fio, a não se importar de deambular pelos mais diversos lugares da defesa.
Claro está, as suas qualidades enquanto jogador também o ajudaram... e muito!!! Nesse campo, António Bastos Lopes era um defesa fiável, que usava a simplicidade de processos como a sua maior arma. Nunca comprometia e, ao aliar a esta característica, a sua capacidade de marcação, boa colocação e um forte jogo aéreo, fizeram dele um dos melhores centrais a actuar em Portugal, durante os anos 70 e 80.
Outros factos existiram para que dele se fale agora como um dos grandes vultos da história "encarnada" e, porque não dizê-lo, do futebol nacional. Um dos factos que salta logo à vista, são as 14 temporadas em que representou a primeira equipa do Benfica. Ele que, enquanto sénior, não conheceu outro emblema, é, à custa de todos esses anos, o 11º jogador mais utilizado na história das "Águias". Durante esse tempo, o registo de conquistas é reflexo da categoria do seu trajecto. Nele podemos contabilizar, nada mais, nada menos, do que 13 troféus!!! A saber: 7 Campeonatos Nacionais; 4 Taças de Portugal ; 2 Supertaças. A estes títulos, há ainda que acrescentar mais dois feitos que, apesar de não representarem vitórias finais, não deixam de ser tão importantes quanto as que aqui já referi. Falo da sua presença na final da Taça dos Vencedores das Taças de 1982/83 e da chamada para a fase final do Euro 84.
Há ainda uma outra coisa, sob a pena de deixar esta "biografia" incompleta, que não poderia esquecer. Essa sua faceta, bem visível dentro de campo, era a modéstia e discrição com que encarava todos os aspectos do seu dia-a-dia. Essa qualidade, que tanto o deve ter ajudado a vingar no seu ofício, fez com que, por anos a fio e ao contrário daquilo que é a norma de hoje em dia, se afastasse dos focos da comunicação social. A vontade que nutria por uma vida reservada foi tal que, a sua primeira entrevista ao um jornal desportivo, seria dada (espantam-se!!!) já António Bastos Lopes contava com 30 anos de idade!!!
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