Após terminar a sua formação em Alvalade, ele que a tinha iniciado ao serviço do Casa Pia, Pedro Xavier vê o seu trajecto futebolístico a ir de encontro aos destinos do Estoril-Praia. Inicialmente com o intuito de ganhar algum traquejo, o atleta acaba por prolongar a sua ligação ao clube da "Linha de Cascais" por diversos anos, acabando mesmo por nunca mais regressar ao Sporting. Seria, então, pelos "Canarinhos", um ano após ter aí ingressado, que o avançado acabaria por fazer a sua estreia na 1ª Divisão.
Começava aqui, em 1981/82, um trajecto que o levaria a 10 temporadas consecutivas no escalão maior do nosso futebol. Mas se foi no Estoril-Praia a sua estreia, seria por outro emblema que Pedro Xavier acabaria por ver a sua carreira ganhar outra dimensão. Na Académica passaria, como o próprio reconhece, os melhores anos como jogador. As razões? Primeiro posso citar as óbvias: como o número de partidas realizadas, os golos que aí conseguiu e, acima de tudo, a sua primeira chamada à Selecção "A" de Portugal. Depois, temos aquilo que só os atletas que por lá passaram podem entender - "Ser internacional pela Académica significou muito e ligou-me para sempre ao clube e à cidade. Se existe um clube de que, como agora se diz, sou «desde pequenino», esse clube é a AAC [Associação Académica de Coimbra](...). Talvez haja clubes maiores do que a Académica, mas não em amizade e em companheirismo"*.
Depois destes jogos, realizados no âmbito da qualificação para o Mundial de 1986, Pedro Xavier ainda voltaria, por mais duas ocasiões, a envergar a "camisola das quinas". Essas suas derradeiras internacionalizações, seriam conseguidas já Pedro Xavier vestia o equipamento tricolor do Estrela da Amadora. No emblema da Reboleira, o avançado, com outras 3 épocas (ainda faria mais uma pelo clube), completaria o seu percurso no patamar máximo do futebol português. De seguida viriam os escalões secundários e o Campomaiorense, Barreirense e o Olivais e Moscavide.
Numa fase terminal da sua carreira, contava o atacante com 33 anos, e numa altura em que a maioria dos profissionais já começa a pensar nos anos da reforma, Pedro Xavier decide-se por uma nova aventura. Emigra e, pasme-se, em Hong-Kong acabaria por conseguir ter a sua primeira experiência num clube estrangeiro.
Finalmente, corria o ano de 1998, e já após essa sua curiosa passagem pelo South China, Pedro Xavier põe um “ponto final” na sua vida desportiva. Hoje em dia, sem contar com uma, ou outra, “perninha” pela variante de praia, o antigo internacional vive um pouco afastado do futebol. Dedica-se, e com bastante sucesso, ao negócio da restauração, dentro do qual, em parceria com outros dois sócios (um deles é o seu irmão Carlos Xavier) abriu uma tasca de petiscos... a saber, a "Taberna XXL".
*Retirado de "Académica - História do Futebol", de João Santana e João Mesquita
Começava aqui, em 1981/82, um trajecto que o levaria a 10 temporadas consecutivas no escalão maior do nosso futebol. Mas se foi no Estoril-Praia a sua estreia, seria por outro emblema que Pedro Xavier acabaria por ver a sua carreira ganhar outra dimensão. Na Académica passaria, como o próprio reconhece, os melhores anos como jogador. As razões? Primeiro posso citar as óbvias: como o número de partidas realizadas, os golos que aí conseguiu e, acima de tudo, a sua primeira chamada à Selecção "A" de Portugal. Depois, temos aquilo que só os atletas que por lá passaram podem entender - "Ser internacional pela Académica significou muito e ligou-me para sempre ao clube e à cidade. Se existe um clube de que, como agora se diz, sou «desde pequenino», esse clube é a AAC [Associação Académica de Coimbra](...). Talvez haja clubes maiores do que a Académica, mas não em amizade e em companheirismo"*.
Depois destes jogos, realizados no âmbito da qualificação para o Mundial de 1986, Pedro Xavier ainda voltaria, por mais duas ocasiões, a envergar a "camisola das quinas". Essas suas derradeiras internacionalizações, seriam conseguidas já Pedro Xavier vestia o equipamento tricolor do Estrela da Amadora. No emblema da Reboleira, o avançado, com outras 3 épocas (ainda faria mais uma pelo clube), completaria o seu percurso no patamar máximo do futebol português. De seguida viriam os escalões secundários e o Campomaiorense, Barreirense e o Olivais e Moscavide.
Numa fase terminal da sua carreira, contava o atacante com 33 anos, e numa altura em que a maioria dos profissionais já começa a pensar nos anos da reforma, Pedro Xavier decide-se por uma nova aventura. Emigra e, pasme-se, em Hong-Kong acabaria por conseguir ter a sua primeira experiência num clube estrangeiro.
Finalmente, corria o ano de 1998, e já após essa sua curiosa passagem pelo South China, Pedro Xavier põe um “ponto final” na sua vida desportiva. Hoje em dia, sem contar com uma, ou outra, “perninha” pela variante de praia, o antigo internacional vive um pouco afastado do futebol. Dedica-se, e com bastante sucesso, ao negócio da restauração, dentro do qual, em parceria com outros dois sócios (um deles é o seu irmão Carlos Xavier) abriu uma tasca de petiscos... a saber, a "Taberna XXL".
*Retirado de "Académica - História do Futebol", de João Santana e João Mesquita
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