Para o enquadrarmos nesta temática familiar, há que referir que o verdadeiro nome de Paquito, já que esta é a sua alcunha, é Francisco Saura. Depois de esclarecido este pormenor, não poderei esquecer que, tal como os outros elementos da sua família, a sua carreira desportiva tem uma forte ligação ao Rio Ave.
Ora, seria no emblema vilacondense que o extremo começaria a sua formação. Terminada a mesma, e, já por esta altura, com um percurso nas selecções jovens portugueses, Paquito é chamado à categoria principal. Estreia-se em 1979/80 e por aí continuaria por mais 3 temporadas. Essa última, que, por sinal, até marcava o regresso da equipa ao escalão principal do futebol português, acaba por mostrar um Rio Ave bem diferente do habitual. Reforçados, os de Vila do Conde acabam por fazer uma campanha extraordinária, terminando o ano no topo da tabela classificativa.
Um dos responsáveis por tamanha campanha, acabaria por ser Paquito. Rápido, com uma técnica acima da média, fazia da ala direita do campo um ponto municiador do ataque. Seria desta posição que, com sua qualidade de passe, acabaria por ser tornar num dos atletas do Campeonato Nacional com melhor capacidade de assistência. Esta sua característica, acabaria por levar o Vitória de Guimarães a apostar na sua contratação. Malas feitas para o Minho e Paquito, depois do normal período de adaptação, e tal como o tinha conseguido no seu anterior clube, torna-se num dos elementos fundamentais dentro do seu plantel. A confusão que lançava nas defesas contrárias, juntamente com uma capacidade de luta sensacional, torná-lo-iam num dos favoritos da massa associativa vitoriana.
Quem não deixaria de reparar nesta sua ascensão, seriam os responsáveis técnicos do FC Porto, há altura liderados por Artur Jorge. As suas qualidades faziam dele uma boa aposta, no entanto, para os lados das Antas estavam a criar-se os alicerces daquela que viria a ser uma futura equipa campeã europeia. Este contexto fazia com que, naturalmente, a concorrência dentro do plantel fosse enorme. Ora, na disputa por um lugar no onze "Azul e Branco", Paquito acabaria por perder algum espaço. Jogaria pouco e, apesar do Campeonato conquistado, no final dessa época de 1985/86, o atleta deixa os "Dragões".
O encerrar deste capítulo na "Cidade Invicta", leva o jogador a uma nova fase na sua vida profissional. Sem nunca abandonar a 1ª Divisão, começa a cirandar por diversos clubes, com uma frequência maior do que a habitual. Já depois de envergar as cores do Marítimo, Varzim e Beira-Mar, numa altura final da sua carreira, Paquito faz ainda algumas temporadas nos patamares inferiores do nosso futebol. Joga no Torrense e no Vizela acaba por "pendurar as chuteiras".
Tal como qualquer outro apaixonado pela modalidade, a sua vida não poderia afastar-se muito dos relvados. Tal razão faz com que apresente um consistente trajecto como técnico. Nessas funções, tem-se destacado na sua passagem pelas “escolas” do Rio Ave, onde, com a mesma entrega que teve como jogador, é reconhecido pela sua consistência - "É um trabalho interessante porque eu vejo partir, vejo ir para o escalão seguinte, vejo os miúdos crescerem, vejo-os andarem, começam a aprender a estar no campo, começam a despertar para o futebol e eu vejo essa caminhada com grande entusiasmo. Sinto-me bem, dou aquilo que sei e que aprendi”.
Ora, seria no emblema vilacondense que o extremo começaria a sua formação. Terminada a mesma, e, já por esta altura, com um percurso nas selecções jovens portugueses, Paquito é chamado à categoria principal. Estreia-se em 1979/80 e por aí continuaria por mais 3 temporadas. Essa última, que, por sinal, até marcava o regresso da equipa ao escalão principal do futebol português, acaba por mostrar um Rio Ave bem diferente do habitual. Reforçados, os de Vila do Conde acabam por fazer uma campanha extraordinária, terminando o ano no topo da tabela classificativa.
Um dos responsáveis por tamanha campanha, acabaria por ser Paquito. Rápido, com uma técnica acima da média, fazia da ala direita do campo um ponto municiador do ataque. Seria desta posição que, com sua qualidade de passe, acabaria por ser tornar num dos atletas do Campeonato Nacional com melhor capacidade de assistência. Esta sua característica, acabaria por levar o Vitória de Guimarães a apostar na sua contratação. Malas feitas para o Minho e Paquito, depois do normal período de adaptação, e tal como o tinha conseguido no seu anterior clube, torna-se num dos elementos fundamentais dentro do seu plantel. A confusão que lançava nas defesas contrárias, juntamente com uma capacidade de luta sensacional, torná-lo-iam num dos favoritos da massa associativa vitoriana.
Quem não deixaria de reparar nesta sua ascensão, seriam os responsáveis técnicos do FC Porto, há altura liderados por Artur Jorge. As suas qualidades faziam dele uma boa aposta, no entanto, para os lados das Antas estavam a criar-se os alicerces daquela que viria a ser uma futura equipa campeã europeia. Este contexto fazia com que, naturalmente, a concorrência dentro do plantel fosse enorme. Ora, na disputa por um lugar no onze "Azul e Branco", Paquito acabaria por perder algum espaço. Jogaria pouco e, apesar do Campeonato conquistado, no final dessa época de 1985/86, o atleta deixa os "Dragões".
O encerrar deste capítulo na "Cidade Invicta", leva o jogador a uma nova fase na sua vida profissional. Sem nunca abandonar a 1ª Divisão, começa a cirandar por diversos clubes, com uma frequência maior do que a habitual. Já depois de envergar as cores do Marítimo, Varzim e Beira-Mar, numa altura final da sua carreira, Paquito faz ainda algumas temporadas nos patamares inferiores do nosso futebol. Joga no Torrense e no Vizela acaba por "pendurar as chuteiras".
Tal como qualquer outro apaixonado pela modalidade, a sua vida não poderia afastar-se muito dos relvados. Tal razão faz com que apresente um consistente trajecto como técnico. Nessas funções, tem-se destacado na sua passagem pelas “escolas” do Rio Ave, onde, com a mesma entrega que teve como jogador, é reconhecido pela sua consistência - "É um trabalho interessante porque eu vejo partir, vejo ir para o escalão seguinte, vejo os miúdos crescerem, vejo-os andarem, começam a aprender a estar no campo, começam a despertar para o futebol e eu vejo essa caminhada com grande entusiasmo. Sinto-me bem, dou aquilo que sei e que aprendi”.
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