Quando um grupo de estudantes do Liceu Alves Martins e do Colégio da Via Sacra decidiram juntar-se para formar um clube, longe estariam de imaginar que tal ideia resultasse num dos emblemas centenários do desporto português.
A génese estudantil de tal agremiação, acabaria por justificar as cores negras dos equipamentos e a designação de Académico. A vontade de praticar desporto, sem se saber muito bem desde que altura, acabaria por ter o seu primeiro reflexo palpável, quando, a 7 de Junho de 1914, o conjunto de Viseu convida os de Tondela para um desafio de futebol. Desde aí, e durante mais de uma década, poucos são os registos das actividades promovidas pelos jovens entusiastas. Já o ano de 1927, marca um ponto de viragem na história do emblema beirão. É nesse ano que os estatutos do clube dão entrada na Federação Desportiva de Viseu, organismo que antecederia a Associação de Futebol daquela cidade. A data oficializada como a da fundação do recém-registado Clube Académico de Futebol, haveria de ser, segundo consta nos documentos, a de 1917. Esta falácia, juntamente com outras notícias que falam do surgimento em 1908, é só mais um dos dados que, durante anos a fio, lançou a confusão no que diz respeito à nascença do emblema viseense.
Sem que isso fosse de grave importância, e com a já referida data de 1914 mais comumente aceite para a da fundação do Académico de Viseu, a vida dos "Estudantes" continuaria a sua caminhada. Seria já para a temporada de 1935/36 que a notoriedade do clube ganharia, com a disputa da 2ª Liga, mais alguns pontos. Daí em diante, o nome do Académico de Viseu seria recorrentemente listado como um dos emblemas presentes nos campeonatos nacionais, sem, no entanto, conseguir alguma vez auferir do estatuto de primodivisionário.
Essa glória atingi-la-ia uma série de anos depois, terminava a década de 70. Após uma temporada bastante positiva, os da Beira Alta acabariam por assegurar, com a conquista do segundo posto na Zona Centro da 2ª Divisão, um lugar na Liguilha. Ao vencedor de tal torneio era atribuído, para a época que se seguia, a derradeira vaga no escalão maior do nosso futebol. O Académico de Viseu, ao ficar no primeiro lugar de tal classificação, acabaria por merecer tal prémio.
Como resultado do dito sucesso, para temporada de 1978/79, os "Estudantes" fariam a sua entrada nos palcos maiores do futebol português. Apesar de contarem com nomes de alguma monta no cenário nacional - casos de António Vaz, Teixeirinha, José Freixo, Rachão ou Joaquim Rocha -, a verdade é que os "Beirões", acabariam por ceder a alguma inexperiência.
Ainda assim, esta estreia serviria de mote para que, nos anos vindouros, o Académico se afirmasse como um dos habituais neste grandes cenários competitivos. Mas se os anos que se seguiram, com um total de 4 temporadas na 1ª Divisão, serviriam de pano para as melhores páginas da história do clube, a entrada num novo milénio, como que empurrou os viseenses para o abismo. Mergulhados numa gravíssima crise financeira, o ano de 2006 acabaria por determinar, por ordem judicial, a insolvência do emblema. Contudo, a vontade de um grupo de sócios haveria de dar a volta à situação, e, num verdadeiro conto de paixão e entrega, conseguiriam fazer ressurgir a alma do emblema estudantil.
A solução para o tal descalabro, passaria pelo acordo feito com Grupo Desportivo de Farminhão que, daí em diante, passaria a designar-se como Académico de Viseu Futebol Clube. Este ressuscitar começaria com o emblema a disputar as competições regionais do Distrito de Viseu. Daí para a frente, a vontade de devolver a grandeza de outrora ao escudo que mantinham nas camisolas, fez com que, numa ascensão transcendente, os homens à frente deste sonho conseguissem assegurar um lugar nos meios mais competitivos. O passo decisivo para cimentar o ressurgimento do Académico de Viseu, dar-se-ia em 2013/14, com o regresso do clube aos campeonatos profissionais e à denominada Liga II.
A génese estudantil de tal agremiação, acabaria por justificar as cores negras dos equipamentos e a designação de Académico. A vontade de praticar desporto, sem se saber muito bem desde que altura, acabaria por ter o seu primeiro reflexo palpável, quando, a 7 de Junho de 1914, o conjunto de Viseu convida os de Tondela para um desafio de futebol. Desde aí, e durante mais de uma década, poucos são os registos das actividades promovidas pelos jovens entusiastas. Já o ano de 1927, marca um ponto de viragem na história do emblema beirão. É nesse ano que os estatutos do clube dão entrada na Federação Desportiva de Viseu, organismo que antecederia a Associação de Futebol daquela cidade. A data oficializada como a da fundação do recém-registado Clube Académico de Futebol, haveria de ser, segundo consta nos documentos, a de 1917. Esta falácia, juntamente com outras notícias que falam do surgimento em 1908, é só mais um dos dados que, durante anos a fio, lançou a confusão no que diz respeito à nascença do emblema viseense.
Sem que isso fosse de grave importância, e com a já referida data de 1914 mais comumente aceite para a da fundação do Académico de Viseu, a vida dos "Estudantes" continuaria a sua caminhada. Seria já para a temporada de 1935/36 que a notoriedade do clube ganharia, com a disputa da 2ª Liga, mais alguns pontos. Daí em diante, o nome do Académico de Viseu seria recorrentemente listado como um dos emblemas presentes nos campeonatos nacionais, sem, no entanto, conseguir alguma vez auferir do estatuto de primodivisionário.
Essa glória atingi-la-ia uma série de anos depois, terminava a década de 70. Após uma temporada bastante positiva, os da Beira Alta acabariam por assegurar, com a conquista do segundo posto na Zona Centro da 2ª Divisão, um lugar na Liguilha. Ao vencedor de tal torneio era atribuído, para a época que se seguia, a derradeira vaga no escalão maior do nosso futebol. O Académico de Viseu, ao ficar no primeiro lugar de tal classificação, acabaria por merecer tal prémio.
Como resultado do dito sucesso, para temporada de 1978/79, os "Estudantes" fariam a sua entrada nos palcos maiores do futebol português. Apesar de contarem com nomes de alguma monta no cenário nacional - casos de António Vaz, Teixeirinha, José Freixo, Rachão ou Joaquim Rocha -, a verdade é que os "Beirões", acabariam por ceder a alguma inexperiência.
Ainda assim, esta estreia serviria de mote para que, nos anos vindouros, o Académico se afirmasse como um dos habituais neste grandes cenários competitivos. Mas se os anos que se seguiram, com um total de 4 temporadas na 1ª Divisão, serviriam de pano para as melhores páginas da história do clube, a entrada num novo milénio, como que empurrou os viseenses para o abismo. Mergulhados numa gravíssima crise financeira, o ano de 2006 acabaria por determinar, por ordem judicial, a insolvência do emblema. Contudo, a vontade de um grupo de sócios haveria de dar a volta à situação, e, num verdadeiro conto de paixão e entrega, conseguiriam fazer ressurgir a alma do emblema estudantil.
A solução para o tal descalabro, passaria pelo acordo feito com Grupo Desportivo de Farminhão que, daí em diante, passaria a designar-se como Académico de Viseu Futebol Clube. Este ressuscitar começaria com o emblema a disputar as competições regionais do Distrito de Viseu. Daí para a frente, a vontade de devolver a grandeza de outrora ao escudo que mantinham nas camisolas, fez com que, numa ascensão transcendente, os homens à frente deste sonho conseguissem assegurar um lugar nos meios mais competitivos. O passo decisivo para cimentar o ressurgimento do Académico de Viseu, dar-se-ia em 2013/14, com o regresso do clube aos campeonatos profissionais e à denominada Liga II.
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