Tendo nascido longe dos grandes centros e, ainda por cima, no seio de uma casa modesta, para o pequeno Florian pouco havia a fazer em prol do seu gosto pelo futebol, do que umas jogatanas com os seus irmãos. Contudo, a mudança da sua família para a capital húngara, dar-lhe-ia, tinha este 11 anos de idade, a oportunidade de participar nos treinos de captação de um dos grandes emblemas do país, o Ferencvaros.
Após ter sido aprovado nos testes, Albert acabaria por fazer toda a sua formação no emblema de Budapeste. A distinção com que cumpriria todo esse seu trajecto levaria a que, com 17 anos apenas, fizesse a sua estreia na equipa principal. Ora, se por esta altura já todos lhe agoiravam um bom futuro, mais convencidos ficaram desse seu devir, quando o avançado, nessa sua primeira partida, brindou o público com dois golos.
Aliás a sua adaptação ao mundo dos seniores, ao contrário de outros jogadores que ainda necessitam de uns pequenos ajustes, foi espantosa. Com uma técnica apuradissíma, uma capacidade de passe excepcional e um remate, com ambos os pés, de enorme pontaria, Albert exibia a inteligência de um qualquer experiente craque. Quem também repararia nesses predicados, seria o seleccionador magiar (e que viria a ser treinador do Benfica) Lajos Baróti. Este, sem medo de arriscar, e numa altura em que Puskas, Kubala, Czibor, Kocsis ou Hidgekuti, já eram passado na selecção, convoca o jovem Albert para um encontro com a Suécia. Na partida com escandinavos, o avançado volta a surpreender tudo e todos. Mostrando uma maturidade invulgar, ele que ainda nem completara 18 anos, faz da sua primeira internacionalização algo de memorável. Não marca, mas, pelo meio de uma bela exibição, acaba o desafio com duas assistências para golo.
Ora, se a sua caminhada parecia galgar todos os degraus de uma normal evolução, o seu percurso no Ferencvaros, único clube na sua carreira, ajudaria a sublinhar isso mesmo. Logo na 2ª temporada, vence a corrida para melhor marcador do campeonato. Aliás, títulos de melhor marcador são algo que nunca faltou ao seu currículo. No campeonato, para além do já referido, Albert conseguiria atingir o topo da dita tabela por mais 2 vezes. No Mundial de 1962, em "ex-aequo" com outros 5 atletas, venceria título idêntico. E para completar tal rol, sagrar-se-ia o goleador máximo da Taça dos Campeões Europeus de 1965/66 e da Taça das Cidades com Feira de 1966/67.
No entanto, e apesar do sucesso individual cedo ter chegado à sua vida desportiva, em termos de troféus colectivos, Albert pouco conseguiu nos primeiros anos. Seria necessário chegar à 5ª época como profissional, se a este intervalo de tempo subtrairmos a medalha de bronze conseguida nos Jogos Olímpicos de 1960, para que o atacante conseguisse saborear o seu primeiro grande título. Mas como, por vezes, o que custa é começar, a partir desse Campeonato de 1962/63, as vitórias começaram, com maior ou menor frequência, a suceder-se.
No meio de uma série considerável de títulos, há sempre alguns com maior peso. Para Albert, e para o seu Ferencvaros, esse troféu chegaria com a vitória, frente à Juventus, na edição de 1964/65 da Taça das Cidades com Feiras. Proeza igual, estariam os magiares à beira de a conseguir, 3 anos após esta final. Mas desta feita, o derradeiro encontro da competição não correria da melhor forma. Disputada frente ao Leeds Utd, a vitória na final sorriria aos ingleses, que, deste modo, levariam a taça para casa.
É certo que nenhum desportista gosta de perder. Albert, como é lógico, não deveria ser diferente dos demais. Igualmente, não é mentira dizer-se que este desaire frente à equipa britânica, pouco peso teve na consagração da sua carreira. Por esta altura, já o atacante era tido como um dos melhores de sempre na modalidade. A testemunhar tal ideia, estava aquele que era o mais prestigiado troféu individual, que um futebolista podia receber. É que Albert, o único que no seu país, até aos dias de hoje, logrou ser laureado com tamanha distinção, tinha, um ano antes, sido considerado pela revista "France Football", como o melhor jogador de 1967.
Após ter sido aprovado nos testes, Albert acabaria por fazer toda a sua formação no emblema de Budapeste. A distinção com que cumpriria todo esse seu trajecto levaria a que, com 17 anos apenas, fizesse a sua estreia na equipa principal. Ora, se por esta altura já todos lhe agoiravam um bom futuro, mais convencidos ficaram desse seu devir, quando o avançado, nessa sua primeira partida, brindou o público com dois golos.
Aliás a sua adaptação ao mundo dos seniores, ao contrário de outros jogadores que ainda necessitam de uns pequenos ajustes, foi espantosa. Com uma técnica apuradissíma, uma capacidade de passe excepcional e um remate, com ambos os pés, de enorme pontaria, Albert exibia a inteligência de um qualquer experiente craque. Quem também repararia nesses predicados, seria o seleccionador magiar (e que viria a ser treinador do Benfica) Lajos Baróti. Este, sem medo de arriscar, e numa altura em que Puskas, Kubala, Czibor, Kocsis ou Hidgekuti, já eram passado na selecção, convoca o jovem Albert para um encontro com a Suécia. Na partida com escandinavos, o avançado volta a surpreender tudo e todos. Mostrando uma maturidade invulgar, ele que ainda nem completara 18 anos, faz da sua primeira internacionalização algo de memorável. Não marca, mas, pelo meio de uma bela exibição, acaba o desafio com duas assistências para golo.
Ora, se a sua caminhada parecia galgar todos os degraus de uma normal evolução, o seu percurso no Ferencvaros, único clube na sua carreira, ajudaria a sublinhar isso mesmo. Logo na 2ª temporada, vence a corrida para melhor marcador do campeonato. Aliás, títulos de melhor marcador são algo que nunca faltou ao seu currículo. No campeonato, para além do já referido, Albert conseguiria atingir o topo da dita tabela por mais 2 vezes. No Mundial de 1962, em "ex-aequo" com outros 5 atletas, venceria título idêntico. E para completar tal rol, sagrar-se-ia o goleador máximo da Taça dos Campeões Europeus de 1965/66 e da Taça das Cidades com Feira de 1966/67.
No entanto, e apesar do sucesso individual cedo ter chegado à sua vida desportiva, em termos de troféus colectivos, Albert pouco conseguiu nos primeiros anos. Seria necessário chegar à 5ª época como profissional, se a este intervalo de tempo subtrairmos a medalha de bronze conseguida nos Jogos Olímpicos de 1960, para que o atacante conseguisse saborear o seu primeiro grande título. Mas como, por vezes, o que custa é começar, a partir desse Campeonato de 1962/63, as vitórias começaram, com maior ou menor frequência, a suceder-se.
No meio de uma série considerável de títulos, há sempre alguns com maior peso. Para Albert, e para o seu Ferencvaros, esse troféu chegaria com a vitória, frente à Juventus, na edição de 1964/65 da Taça das Cidades com Feiras. Proeza igual, estariam os magiares à beira de a conseguir, 3 anos após esta final. Mas desta feita, o derradeiro encontro da competição não correria da melhor forma. Disputada frente ao Leeds Utd, a vitória na final sorriria aos ingleses, que, deste modo, levariam a taça para casa.
É certo que nenhum desportista gosta de perder. Albert, como é lógico, não deveria ser diferente dos demais. Igualmente, não é mentira dizer-se que este desaire frente à equipa britânica, pouco peso teve na consagração da sua carreira. Por esta altura, já o atacante era tido como um dos melhores de sempre na modalidade. A testemunhar tal ideia, estava aquele que era o mais prestigiado troféu individual, que um futebolista podia receber. É que Albert, o único que no seu país, até aos dias de hoje, logrou ser laureado com tamanha distinção, tinha, um ano antes, sido considerado pela revista "France Football", como o melhor jogador de 1967.
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