A qualidade do seu futebol, demonstrada desde os passos iniciais, levaria a que os primeiros anos da sua carreira fossem de uma ascensão significativa. Depois de representar FK Zlatar, FK Sloga Pozega e de no Sloboda Uzice ter partilhado o balneário com Besirovic, Omer e Goran, Drulovic chega ao FK Rad de Belgrado.
A ambição deste seu novo clube, onde, para a temporada de 1989/90, haveria de ter a sua participação nas competições europeias, daria ao atacante uma maior visibilidade. Resultado imediato dessa campanha, seria a oportunidade dada a Drulovic para mudar de país. A dita chance acabaria por surgir vinda de Portugal. É certo que o Gil Vicente não era um nome muito sonante. Talvez, para muitos atletas, a modéstia de tal clube fosse motivo suficiente para declinar qualquer proposta. Correcto é dizer-se que o clube de Barcelos, nessa temporada de 1992/93, militava na Primeira Divisão Nacional. Esse facto, muito para além de poder significar a conquista de um qualquer troféu, era, acima de tudo, uma montra para outros horizontes.
Foi isso mesmo que aconteceu. 18 meses de grande qualidade, em que, sem qualquer sombra de dúvida, Drulovic haveria de ser a estrela maior do Gil Vicente, abrir-lhe-iam as portas do Estádio das Antas. No FC Porto, nem o facto de chegar a meio da época, impediu o extremo de "pegar de estaca". É verdade que os 25 anos que tinha na altura, davam a Drulovic a experiência necessária para não se amedrontar com tamanho desafio. Contudo, o seu sucesso seria resultado de uma coisa só. Sem segredo algum, a excelência do seu futebol fez com que o avançado conseguisse assegurar um lugar no lado canhoto do ataque portista.
Rapidez, entendimento perfeito do jogo, e uma técnica muito (mas, mesmo muito) acima da média, faziam dele um dos melhores jogadores do plantel. Os golos de "trivela" ou a maneira perfeita como conseguia colocar a bola no centro da área, eram o reflexo da sua grandeza. Um exemplo: Jardel, sem querer estar a menosprezar a sua qualidade, muito deve o seu rol de golos, às assistências do sérvio.
Nisto de agradecimentos, muito também deve o FC Porto ao jogador. É justo dizer-se que o contrário também não é mentira. Mas, "pancadinhas nas costas" à parte, há que referir o peso de Drulovic na inédita conquista do "Penta". Durante esses 5 Campeonatos, o esquerdino haveria de ser pedra basilar, na estratégia dos diversos treinadores que passaram pelo clube. Sendo um dos conseguiram escrever no seu currículo todos os títulos dessa verdadeira epopeia, Drulovic ganhou um lugar na história dos "Dragões".
Ora, todo este protagonismo, só poderia resultar numa coisa. O reconhecimento do seu trabalho acabaria por chegar com a chamada à selecção. Pela Jugoslávia (a denominação perduraria até 2003) atingiria as 38 internacionalizações. Esses anos em que representou a sua nação, deram a Drulovic a oportunidade de participar nos maiores certames desportivos. Convocado para o Mundial de 1998 em França, seria, no entanto, no Euro 2000 que conseguiria um maior destaque. Titular indiscutível no torneio organizado pela Bélgica e Holanda, as suas assistências para golo, fariam dele um elemento muito importante nesse trajecto.
Se a ligação entre o jogador e o FC Porto chegou a ser tida como simbiótica, já o desfecho desta união de mais de 7 anos, fez com que a relação não tivesse um fim perfeito. Ora, quando no final da época de 2000/01, a renovação do contrato de Drulovic começou a ser uma temática recorrente dos jornais desportivos, logo começou a especular-se sobre o seu futuro. Se se falou muito sobre o namoro entre o jogador "Azul e Branco" e os maires adversários do FC Porto, então o começo da temporada seguinte, dissiparia qualquer dúvida sobre o assunto.
De malas aviadas para Lisboa, Drulovic assinaria pelo Benfica. Contudo, as prestações pelas "Águias" acabariam por ficar muito distantes daquelas a que habituara os espectadores. Motivos? Muitos!!! A começar, pode referir-se que, só por essa altura, o clube começava a sair da crise instalada por João Vale e Azevedo. Por outro lado, a idade do atleta (33 anos) já não lhe permitia ter as veleidades de uns anos antes. Ainda assim, não pode dizer-se que a sua passagem pela "Luz" tenha sido, de todo, negativa. A prova está em que, à falta de alguma disponibilidade física, o seu carisma e postura digna sobressaíram. Isso mesmo fez com que, por diversas vezes, merecesse ostentar a braçadeira de "capitão".
O final da carreira viria pouco tempo depois. Após um curto regresso ao seu país, onde vestiu a camisola do Partizan, o jogador juntar-se-ia ao Penafiel. Numa altura em que na presidência dos penafidelenses estava António Oliveira (seu treinador no FC Porto), Drulovic receberia a proposta para deixar os relvados e passar a orientar a equipa de Juniores. Tal convite, feito alguns meses após ter assinado contrato como futebolista, levaria a uma onda de protesto por parte dos outros técnicos do clube. No entanto, essa manifestação de desagrado, e que levaria os referidos treinadores a uma demissão em massa, não impediria Drulovic de prosseguir a sua "vida nos bancos".
Como treinador, depois desse atribulado episódio, o sérvio teve passagens pelo Tourizense, FK Banat (Sérvia) e NK Drava (Eslovénia). O grande salto na sua nova vida viria já depois de, ao serviço do 1º de Agosto, ter vencido a Supertaça de Angola. A nomeação para o cargo de seleccionador s-19 da selecção do seu país, foi o primeiro passo para se afirmar como um treinador de qualidade internacional. Já a vitória no Europeu da dita categoria (2013) deram-lhe as credenciais para que , é certo que interinamente, chegasse aos comandos da selecção "A" da Sérvia.
A ambição deste seu novo clube, onde, para a temporada de 1989/90, haveria de ter a sua participação nas competições europeias, daria ao atacante uma maior visibilidade. Resultado imediato dessa campanha, seria a oportunidade dada a Drulovic para mudar de país. A dita chance acabaria por surgir vinda de Portugal. É certo que o Gil Vicente não era um nome muito sonante. Talvez, para muitos atletas, a modéstia de tal clube fosse motivo suficiente para declinar qualquer proposta. Correcto é dizer-se que o clube de Barcelos, nessa temporada de 1992/93, militava na Primeira Divisão Nacional. Esse facto, muito para além de poder significar a conquista de um qualquer troféu, era, acima de tudo, uma montra para outros horizontes.
Foi isso mesmo que aconteceu. 18 meses de grande qualidade, em que, sem qualquer sombra de dúvida, Drulovic haveria de ser a estrela maior do Gil Vicente, abrir-lhe-iam as portas do Estádio das Antas. No FC Porto, nem o facto de chegar a meio da época, impediu o extremo de "pegar de estaca". É verdade que os 25 anos que tinha na altura, davam a Drulovic a experiência necessária para não se amedrontar com tamanho desafio. Contudo, o seu sucesso seria resultado de uma coisa só. Sem segredo algum, a excelência do seu futebol fez com que o avançado conseguisse assegurar um lugar no lado canhoto do ataque portista.
Rapidez, entendimento perfeito do jogo, e uma técnica muito (mas, mesmo muito) acima da média, faziam dele um dos melhores jogadores do plantel. Os golos de "trivela" ou a maneira perfeita como conseguia colocar a bola no centro da área, eram o reflexo da sua grandeza. Um exemplo: Jardel, sem querer estar a menosprezar a sua qualidade, muito deve o seu rol de golos, às assistências do sérvio.
Nisto de agradecimentos, muito também deve o FC Porto ao jogador. É justo dizer-se que o contrário também não é mentira. Mas, "pancadinhas nas costas" à parte, há que referir o peso de Drulovic na inédita conquista do "Penta". Durante esses 5 Campeonatos, o esquerdino haveria de ser pedra basilar, na estratégia dos diversos treinadores que passaram pelo clube. Sendo um dos conseguiram escrever no seu currículo todos os títulos dessa verdadeira epopeia, Drulovic ganhou um lugar na história dos "Dragões".
Ora, todo este protagonismo, só poderia resultar numa coisa. O reconhecimento do seu trabalho acabaria por chegar com a chamada à selecção. Pela Jugoslávia (a denominação perduraria até 2003) atingiria as 38 internacionalizações. Esses anos em que representou a sua nação, deram a Drulovic a oportunidade de participar nos maiores certames desportivos. Convocado para o Mundial de 1998 em França, seria, no entanto, no Euro 2000 que conseguiria um maior destaque. Titular indiscutível no torneio organizado pela Bélgica e Holanda, as suas assistências para golo, fariam dele um elemento muito importante nesse trajecto.
Se a ligação entre o jogador e o FC Porto chegou a ser tida como simbiótica, já o desfecho desta união de mais de 7 anos, fez com que a relação não tivesse um fim perfeito. Ora, quando no final da época de 2000/01, a renovação do contrato de Drulovic começou a ser uma temática recorrente dos jornais desportivos, logo começou a especular-se sobre o seu futuro. Se se falou muito sobre o namoro entre o jogador "Azul e Branco" e os maires adversários do FC Porto, então o começo da temporada seguinte, dissiparia qualquer dúvida sobre o assunto.
De malas aviadas para Lisboa, Drulovic assinaria pelo Benfica. Contudo, as prestações pelas "Águias" acabariam por ficar muito distantes daquelas a que habituara os espectadores. Motivos? Muitos!!! A começar, pode referir-se que, só por essa altura, o clube começava a sair da crise instalada por João Vale e Azevedo. Por outro lado, a idade do atleta (33 anos) já não lhe permitia ter as veleidades de uns anos antes. Ainda assim, não pode dizer-se que a sua passagem pela "Luz" tenha sido, de todo, negativa. A prova está em que, à falta de alguma disponibilidade física, o seu carisma e postura digna sobressaíram. Isso mesmo fez com que, por diversas vezes, merecesse ostentar a braçadeira de "capitão".
O final da carreira viria pouco tempo depois. Após um curto regresso ao seu país, onde vestiu a camisola do Partizan, o jogador juntar-se-ia ao Penafiel. Numa altura em que na presidência dos penafidelenses estava António Oliveira (seu treinador no FC Porto), Drulovic receberia a proposta para deixar os relvados e passar a orientar a equipa de Juniores. Tal convite, feito alguns meses após ter assinado contrato como futebolista, levaria a uma onda de protesto por parte dos outros técnicos do clube. No entanto, essa manifestação de desagrado, e que levaria os referidos treinadores a uma demissão em massa, não impediria Drulovic de prosseguir a sua "vida nos bancos".
Como treinador, depois desse atribulado episódio, o sérvio teve passagens pelo Tourizense, FK Banat (Sérvia) e NK Drava (Eslovénia). O grande salto na sua nova vida viria já depois de, ao serviço do 1º de Agosto, ter vencido a Supertaça de Angola. A nomeação para o cargo de seleccionador s-19 da selecção do seu país, foi o primeiro passo para se afirmar como um treinador de qualidade internacional. Já a vitória no Europeu da dita categoria (2013) deram-lhe as credenciais para que , é certo que interinamente, chegasse aos comandos da selecção "A" da Sérvia.
Sem comentários:
Enviar um comentário