Apesar de uma vida profissional consolidada no Brasil, para a temporada de 1987/88, Ewerton decide apostar na Europa. Ao contrário daqueles que vêem na saída do seu país uma oportunidade para dar os primeiros passos no mundo do futebol, o guardião já há muito que era um nome feito no desporto.
Seria então, perto de completar os 30 anos de idade, que o jogador chegaria à ilha da Madeira. Com uma carreira principalmente ligada à Portuguesa dos Desportos, Ewerton assina contrato pelo Marítimo. As razões desta mudança poderão ter sido variadas. Para além das mais comuns - monetárias, procura de novos desafios -, muitas outras, sem nunca saber toda a verdade, poderíamos aqui listar.
O que também é certo, é que, apesar de uma longa ligação à "Lusa", seriam poucas as épocas em que, no emblema de São Paulo, Ewerton conseguiria ser titular absoluto. Essa realidade, consolidada, na sua derradeira temporada no Brasil, com a saída para o Noroeste, poderá ter estado na base da sua decisão. No entanto, se as suas qualidades eram, já por altura da sua chegada a Portugal, um valor inegável, o que terá faltado ao guarda-redes para se impor como um dos melhores do "Brasileirão"? Bem, na realidade isso pouco interessa! Contudo, se nesses primeiros anos da sua vida nos relvados, alguns não lhe terão reconhecido o devido valor, então, a sua chegada aos "Verde-Rubros" mudaria tudo isso!
É verdade, as 9 temporadas que passou como atleta (mais 3 anos como parte da equipa técnica) seriam suficientes para o consagrarem como um dos melhores na existência do clube. As justificações para tal, por certo, não faltarão. Exemplos? Defesas de cortar a respiração, uma constância exibicional que faria dele um dos melhores a actuar no nosso país, ou a “voz de comando” que era os seus companheiros, são alguns dos que aqui posso deixar.
Contudo, convenhamos! O período em que Ewerton vestiu as cores maritimistas, também contribuiria muito para a sua boa ventura... ou terá sido o contrário???!!! Bem, mais uma vez entro num campo que pouco importa. O que interessa, é o que história nos diz. E nessa, atletas e emblema caminham de braço dado!
Resumindo, Ewerton será lembrado como um dos que, em campo, ajudou à consolidação do emblema na Primeira Divisão. Também é dele, parte dos méritos pela estreia dos "Verde-Rubros" nas competições europeias, e, nunca esquecer, pela presença na final da Taça de Portugal de 1994/95.
Tendo feito parte destes brilhantes capítulos da história do Marítimo, o guarda-redes, muito para além de um lugar na memória, ganhou a admiração de todos os que, das bancadas acompanharam tais feitos. Para Ewerton também este pedaço da sua vida se tornou inesquecível e hoje, apesar de ter dado continuidade ao seu trabalho de treinador no Brasil, é de lá que recorda os tempos passados na "Pérola do Atlântico" - “A nível pessoal eu diria que todos os 12 anos que passei na MADEIRA foram maravilhosos, portanto as saudades da ilha são imensas”*.
* retirado da página do facebook "CSMarítimo Madeira" (28 de Julho de 2014)
Seria então, perto de completar os 30 anos de idade, que o jogador chegaria à ilha da Madeira. Com uma carreira principalmente ligada à Portuguesa dos Desportos, Ewerton assina contrato pelo Marítimo. As razões desta mudança poderão ter sido variadas. Para além das mais comuns - monetárias, procura de novos desafios -, muitas outras, sem nunca saber toda a verdade, poderíamos aqui listar.
O que também é certo, é que, apesar de uma longa ligação à "Lusa", seriam poucas as épocas em que, no emblema de São Paulo, Ewerton conseguiria ser titular absoluto. Essa realidade, consolidada, na sua derradeira temporada no Brasil, com a saída para o Noroeste, poderá ter estado na base da sua decisão. No entanto, se as suas qualidades eram, já por altura da sua chegada a Portugal, um valor inegável, o que terá faltado ao guarda-redes para se impor como um dos melhores do "Brasileirão"? Bem, na realidade isso pouco interessa! Contudo, se nesses primeiros anos da sua vida nos relvados, alguns não lhe terão reconhecido o devido valor, então, a sua chegada aos "Verde-Rubros" mudaria tudo isso!
É verdade, as 9 temporadas que passou como atleta (mais 3 anos como parte da equipa técnica) seriam suficientes para o consagrarem como um dos melhores na existência do clube. As justificações para tal, por certo, não faltarão. Exemplos? Defesas de cortar a respiração, uma constância exibicional que faria dele um dos melhores a actuar no nosso país, ou a “voz de comando” que era os seus companheiros, são alguns dos que aqui posso deixar.
Contudo, convenhamos! O período em que Ewerton vestiu as cores maritimistas, também contribuiria muito para a sua boa ventura... ou terá sido o contrário???!!! Bem, mais uma vez entro num campo que pouco importa. O que interessa, é o que história nos diz. E nessa, atletas e emblema caminham de braço dado!
Resumindo, Ewerton será lembrado como um dos que, em campo, ajudou à consolidação do emblema na Primeira Divisão. Também é dele, parte dos méritos pela estreia dos "Verde-Rubros" nas competições europeias, e, nunca esquecer, pela presença na final da Taça de Portugal de 1994/95.
Tendo feito parte destes brilhantes capítulos da história do Marítimo, o guarda-redes, muito para além de um lugar na memória, ganhou a admiração de todos os que, das bancadas acompanharam tais feitos. Para Ewerton também este pedaço da sua vida se tornou inesquecível e hoje, apesar de ter dado continuidade ao seu trabalho de treinador no Brasil, é de lá que recorda os tempos passados na "Pérola do Atlântico" - “A nível pessoal eu diria que todos os 12 anos que passei na MADEIRA foram maravilhosos, portanto as saudades da ilha são imensas”*.
* retirado da página do facebook "CSMarítimo Madeira" (28 de Julho de 2014)
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