Natural da capital catalã, seria no Barcelona que Pablo Sanz daria os primeiros passos no futebol profissional. No entanto, a carreira do médio, apesar das qualidades que nele se reconheciam, haveria de esbarrar na equipa “B” “blaugrana”. Sem espaço para evoluir, a escolha do atleta, como para tanto outros ali formados, acabaria por ser a saída.
De malas aviadas para a capital espanhola, seria no Rayo Vallecano que encontraria abrigo. A temporada de 1997/98, era, desse modo, a oportunidade de Pablo Sanz fazer a sua estreia numa equipa principal. Ainda longe dos palcos maiores do futebol de “nuestros hermanos”, a continuidade no segundo escalão não desmoralizaria o jogador. Rapidamente, o centrocampista haveria de conseguir encontrar o caminho para o onze inicial, tornando-se numa das peças chave do plantel. A importância que granjeava dentro da dinâmica da equipa, faria de Pablo Sanz um dos principais responsáveis pelo regresso dos madrilenos à “La Liga”. Essa época de 1999/00, a da sua estreia no patamar maior, acabaria por mostrar que Pablo Sanz também era talhado para este tipo de desafios.
Num gruppo que foi contando com nomes como os de Lopetegui , o português Hélder (Sp. Braga; Boavista; PSG) ou o avançado angolano Quinzinho, as metas talhadas iam sendo cumpridas. Surpreendentemente, muito mais do que garantir a manutenção, o Rayo Vallecano ia conseguindo ultrapassar adversários de maior gabarito. Essas boas prestações colectivas, permitiriam a Pablo Sanz chegar às competições europeias, onde, para a temporada de 2000/01, atingiria os quartos-de-final da Taça UEFA.
Não só de alegrias foram feitos os 7 anos que Pablo Sanz passaria em Madrid. Em 2004, com o clube a viver a segunda despromoção num espaço de 2 anos, alguns adeptos acabariam por tomar atitudes desproporcionadas – “Foi o dia mais triste da minha vida: depois de sete anos no Rayo, sair do campo numa carrinha da polícia (…). Estávamos sitiados no campo. Tentamos ir por várias saídas, mas em todas havia gente a insultar-nos, gritando-nos. Fui o último a sair e um rapaz ou um homem, não me recordo bem, pediu-me a camisola. Ele estava à paisana e disse-lhe que não a podia dar. Então, agarrou-me o braço com força, insultou-me e vi que fazia um gesto para me agredir. Foi uma reacção instintiva e trocamos uns murros”*.
Este episódio, marcaria o derradeiro momento de Pablo Sanz com as cores do Rayo Vallecano. Curiosamente, a sua saída, apesar de inglória, acabaria por devolver o médio aos grandes palcos. O Numancia, que preparava a sua temporada 2004/05, haveria de ser a sua porta de regresso à primeira divisão espanhola.
Já com a barreira dos 30 anos ultrapassada, a carreira de Pablo Sanz não se prolongaria por muito mais tempo. Depois de representar o, já referido, emblema de Valência, o atleta acabaria por terminar a sua vida de futebolista ao serviço do Sabadell. Contudo, após um pequeno interregno, o antigo jogador haveria de voltar à modalidade, desta feita na condição de treinador.
Mormente ligado às equipas jovens, Pablo Sanz tem talhado o seu percurso como técnico. Essa experiência na formação, levariam a que a Federação da Costa Rica, em 2011, o escolhesse como coordenador dessas mesmas camadas. Seria, igualmente, para essas funções que o FC Porto, por indicação de Lopetegui, acabaria por o contratar. Pablo Sanz, com provas dadas nessas tarefas, é, desde 2014, o “Manager” da Academia “Azul e Branca”.
De malas aviadas para a capital espanhola, seria no Rayo Vallecano que encontraria abrigo. A temporada de 1997/98, era, desse modo, a oportunidade de Pablo Sanz fazer a sua estreia numa equipa principal. Ainda longe dos palcos maiores do futebol de “nuestros hermanos”, a continuidade no segundo escalão não desmoralizaria o jogador. Rapidamente, o centrocampista haveria de conseguir encontrar o caminho para o onze inicial, tornando-se numa das peças chave do plantel. A importância que granjeava dentro da dinâmica da equipa, faria de Pablo Sanz um dos principais responsáveis pelo regresso dos madrilenos à “La Liga”. Essa época de 1999/00, a da sua estreia no patamar maior, acabaria por mostrar que Pablo Sanz também era talhado para este tipo de desafios.
Num gruppo que foi contando com nomes como os de Lopetegui , o português Hélder (Sp. Braga; Boavista; PSG) ou o avançado angolano Quinzinho, as metas talhadas iam sendo cumpridas. Surpreendentemente, muito mais do que garantir a manutenção, o Rayo Vallecano ia conseguindo ultrapassar adversários de maior gabarito. Essas boas prestações colectivas, permitiriam a Pablo Sanz chegar às competições europeias, onde, para a temporada de 2000/01, atingiria os quartos-de-final da Taça UEFA.
Não só de alegrias foram feitos os 7 anos que Pablo Sanz passaria em Madrid. Em 2004, com o clube a viver a segunda despromoção num espaço de 2 anos, alguns adeptos acabariam por tomar atitudes desproporcionadas – “Foi o dia mais triste da minha vida: depois de sete anos no Rayo, sair do campo numa carrinha da polícia (…). Estávamos sitiados no campo. Tentamos ir por várias saídas, mas em todas havia gente a insultar-nos, gritando-nos. Fui o último a sair e um rapaz ou um homem, não me recordo bem, pediu-me a camisola. Ele estava à paisana e disse-lhe que não a podia dar. Então, agarrou-me o braço com força, insultou-me e vi que fazia um gesto para me agredir. Foi uma reacção instintiva e trocamos uns murros”*.
Este episódio, marcaria o derradeiro momento de Pablo Sanz com as cores do Rayo Vallecano. Curiosamente, a sua saída, apesar de inglória, acabaria por devolver o médio aos grandes palcos. O Numancia, que preparava a sua temporada 2004/05, haveria de ser a sua porta de regresso à primeira divisão espanhola.
Já com a barreira dos 30 anos ultrapassada, a carreira de Pablo Sanz não se prolongaria por muito mais tempo. Depois de representar o, já referido, emblema de Valência, o atleta acabaria por terminar a sua vida de futebolista ao serviço do Sabadell. Contudo, após um pequeno interregno, o antigo jogador haveria de voltar à modalidade, desta feita na condição de treinador.
Mormente ligado às equipas jovens, Pablo Sanz tem talhado o seu percurso como técnico. Essa experiência na formação, levariam a que a Federação da Costa Rica, em 2011, o escolhesse como coordenador dessas mesmas camadas. Seria, igualmente, para essas funções que o FC Porto, por indicação de Lopetegui, acabaria por o contratar. Pablo Sanz, com provas dadas nessas tarefas, é, desde 2014, o “Manager” da Academia “Azul e Branca”.
*Retirado de http://getafeweb.mforos.com/ (22/06/2004), citando o jornal Marca.
Sem comentários:
Enviar um comentário