Apesar de só ter chegado à 1ª Liga na temporada passada (2014/15), para José Viterbo a história da Académica não era, de todo, estranha à sua própria existência. Se, por um lado, para documentar a sua ligação ao clube, tinha a presença nas balizas das equipas jovens, por outro, os anos que já tinha passado como técnico das camadas de formação, serviam para atestar o dito vínculo.
Mesmo sabendo desse passado comum, surpreendente foi a maneira como, desde o primeiro instante, Viterbo conseguiria manietar o público aos seus propósitos. A ideia de levantar a Académica, de a tirar das posições da despromoção, foi por si transmitida e acatada por os todos adeptos da “Briosa”. O veículo dessa mensagem, um só – a paixão que sempre nutriu pelo emblema conimbricense.
Depois de, no início do milénio, ter estado aos comandos da equipa “B” da Académica, os anos de separação entre o técnico e os “Estudantes”, prolongar-se-iam por mais de uma década. Contudo, o sonho de regressar àquela que sempre teve como sua casa, haveria de estar sempre presente. A prova seria o acordo que fez com Catarina Crisóstomo, a Presidente do seu último clube, antes do regresso a Coimbra – “Quando chegou ao Eirense foi bastante claro. Se tivesse algum convite para regressar à Académica, regressaria. A paixão é evidente e foi honesto a esse respeito”*.
Foi depois de muito vogar pelas divisões secundárias do nosso futebol, que José Viterbo voltou a sentir a emoção de estar à frente do clube do seu coração. Já após começar a época (2014/15) a treinar os “BB”, a demissão de Paulo Sérgio abrir-lhe-ia as portas da equipa principal. O começo, embebido na paixão que já descrevi, não poderia ter sido o melhor: 6 jogos sem perder e a Académica a ver-se livre dos lugares de despromoção. No final, o desfecho desejado por todos: a permanência entre os “Grandes”.
Mas, se a temporada transacta acabaria por se caracterizar pelo sucesso, já 2015/16 haveria de mostrar uma Académica bem longe da euforia do ano anterior. Os maus resultados, 5 derrotas nas 5 primeiras jornadas, ditariam o afastamento do técnico e a contratação de Filipe Gouveia. Contudo, e apesar deste desaire, a paixão de José Viterbo continua intacta. Prova são as suas palavras na hora do adeus – “Tomei a liberdade de pedir a demissão no final do jogo porque acho que é o melhor para a Académica (…).O mais importante é a Instituição e a minha decisão prende-se com o meu academismo. Não poderia prolongar no tempo outra decisão que não fosse esta”**.
Mesmo sabendo desse passado comum, surpreendente foi a maneira como, desde o primeiro instante, Viterbo conseguiria manietar o público aos seus propósitos. A ideia de levantar a Académica, de a tirar das posições da despromoção, foi por si transmitida e acatada por os todos adeptos da “Briosa”. O veículo dessa mensagem, um só – a paixão que sempre nutriu pelo emblema conimbricense.
Depois de, no início do milénio, ter estado aos comandos da equipa “B” da Académica, os anos de separação entre o técnico e os “Estudantes”, prolongar-se-iam por mais de uma década. Contudo, o sonho de regressar àquela que sempre teve como sua casa, haveria de estar sempre presente. A prova seria o acordo que fez com Catarina Crisóstomo, a Presidente do seu último clube, antes do regresso a Coimbra – “Quando chegou ao Eirense foi bastante claro. Se tivesse algum convite para regressar à Académica, regressaria. A paixão é evidente e foi honesto a esse respeito”*.
Foi depois de muito vogar pelas divisões secundárias do nosso futebol, que José Viterbo voltou a sentir a emoção de estar à frente do clube do seu coração. Já após começar a época (2014/15) a treinar os “BB”, a demissão de Paulo Sérgio abrir-lhe-ia as portas da equipa principal. O começo, embebido na paixão que já descrevi, não poderia ter sido o melhor: 6 jogos sem perder e a Académica a ver-se livre dos lugares de despromoção. No final, o desfecho desejado por todos: a permanência entre os “Grandes”.
Mas, se a temporada transacta acabaria por se caracterizar pelo sucesso, já 2015/16 haveria de mostrar uma Académica bem longe da euforia do ano anterior. Os maus resultados, 5 derrotas nas 5 primeiras jornadas, ditariam o afastamento do técnico e a contratação de Filipe Gouveia. Contudo, e apesar deste desaire, a paixão de José Viterbo continua intacta. Prova são as suas palavras na hora do adeus – “Tomei a liberdade de pedir a demissão no final do jogo porque acho que é o melhor para a Académica (…).O mais importante é a Instituição e a minha decisão prende-se com o meu academismo. Não poderia prolongar no tempo outra decisão que não fosse esta”**.
*Artigo de Tiago Pimentel (Público), a 16/03/2015
**Artigo de Eduardo Pedrosa Marques (A Bola), a 20/09/2015
**Artigo de Eduardo Pedrosa Marques (A Bola), a 20/09/2015
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