A pergunta que, desde já, apraz fazer-se é: “O que é que, num mês dedicado ao Varzim, faz um futebolista que apenas lá jogou 2 anos?”. Bem, a resposta fica para daqui nada, mas para lá chegarmos teremos que recuar um bocadinho!
Era um jovem praticante das escolas do Marítimo, quando a habilidade que mostrava com a bola levou o Benfica a querer levá-lo para Lisboa. Irrequieto, tecnicista e com um enorme sentido de oportunidade, Nélson em nada parecia evidenciar os seus “tenros” 15 anos. Já na “Luz”, integrado nas camadas jovens do clube, o atacante iria demonstrar que aposta feita nele havia sido a mais acertada.
Como destacado elemento dos juniores “Encarnados”, Nélson via nele depositado grandes esperanças. A verdade é que na primeira metade dos anos 60, entrar para a equipa principal, ela que estava recheada de craques, não era tarefa fácil. Ora, deste modo, a solução encontrada pelos responsáveis das “Águias”, para que o atacante não estagnasse na sua evolução, seria a cedência a outro emblema. Seria por esse motivo que, por empréstimo, o jogador chegaria ao Varzim na temporada de 1964/65.
Na Póvoa, num plantel treinado pelo internacional Artur Quaresma, Nélson conseguiria destacar-se dos demais colegas de balneário. Com apenas 18 anos de idade, a maturidade e virtuosidade que já mostrava, acabariam por fazer com que os seus 11 golos no Campeonato o levassem a ser o melhor marcador da equipa.
As boas exibições feitas nessa sua época de estreia como sénior, conduziriam a que o Benfica, logo no Verão seguinte, o integrasse na categoria principal. O regresso à “casa” onde havia terminado a sua formação, resultaria num acréscimo para o seu currículo. Mas se a dita adição se traduziria pela conquista de 2 Campeonatos Nacionais, o que na realidade haveria de acontecer seria um pouco menos positivo.
Nomes como o de Eusébio ou José Torres ditariam que Nélson Fernandes não passasse de um suplente pouco utilizado. A estagnação a que parecia estar vetado no Benfica, levaria a que o jogador, com um longo caminho de aprendizagem pela frente, decidisse mudar de rumo. A solução para a continuidade da sua carreira, contrariando a máxima “Nunca voltes ao lugar onde já foste feliz”, passaria por uma nova passagem pelos “Lobos do Mar”. Mais uma vez no Norte do país, desta feita orientado por Monteiro da Costa, Nélson volta à ribalta. Com exibições estonteantes, ele que já tinha passagens pelos diferentes escalões, volta a ser convocado para a Selecção Nacional. Desta feita na equipa principal, a sua chamada para disputar um “amigável” a 5 de Abril de 1969, acabaria por ficar na história. Se por um lado, esse jogo frente ao México representaria a estreia do atleta com a principal “camisola das quinas”, por outro, esse mesmo embate, faria com que, pela primeira vez, um futebolista do Varzim jogasse pelos “AA” de Portugal.
A primeira internacionalização de Nélson Fernandes, como que serviria de incentivo para que o Sporting se decidisse pela sua contratação. Em Alvalade, um pouco ao invés daquilo que tinha acontecido na “Luz”, acaba por conseguir destacar-se. Talvez por força da sua acrescida maturidade, talvez pelo recuo no campo a que seria sujeito, a verdade é que Nélson conseguiria impor-se como um dos titulares na equipa leonina.
A jogar a médio, na ala direita ou como “10”, Nélson passaria a ser um dos esteios do Sporting. O relevo que haveria de alcançar no seio do grupo, mesmo com a passagem de diferentes treinadores, traria ao (agora) médio mais alguns prémios. Novas chamadas à selecção portuguesa, 2 Campeonatos e 3 Taças de Portugal acabariam por ser o saldo de 7 temporadas de “Leão “ao peito.
Seria já depois deste longo período passado em Alvalade, no qual se inclui a habitual (para aqueles tempos) passagem pela liga norte-americana (Boston Minutemen), que a carreira de Nélson entraria na sua derradeira fase. Intercalando a 1ª divisão com os escalões secundários, o jogador vestiria diversas camisolas, nas quais podemos destacar as do Marítimo, Portimonense, Salgueiros, Tirsense ou Leça.
Era um jovem praticante das escolas do Marítimo, quando a habilidade que mostrava com a bola levou o Benfica a querer levá-lo para Lisboa. Irrequieto, tecnicista e com um enorme sentido de oportunidade, Nélson em nada parecia evidenciar os seus “tenros” 15 anos. Já na “Luz”, integrado nas camadas jovens do clube, o atacante iria demonstrar que aposta feita nele havia sido a mais acertada.
Como destacado elemento dos juniores “Encarnados”, Nélson via nele depositado grandes esperanças. A verdade é que na primeira metade dos anos 60, entrar para a equipa principal, ela que estava recheada de craques, não era tarefa fácil. Ora, deste modo, a solução encontrada pelos responsáveis das “Águias”, para que o atacante não estagnasse na sua evolução, seria a cedência a outro emblema. Seria por esse motivo que, por empréstimo, o jogador chegaria ao Varzim na temporada de 1964/65.
Na Póvoa, num plantel treinado pelo internacional Artur Quaresma, Nélson conseguiria destacar-se dos demais colegas de balneário. Com apenas 18 anos de idade, a maturidade e virtuosidade que já mostrava, acabariam por fazer com que os seus 11 golos no Campeonato o levassem a ser o melhor marcador da equipa.
As boas exibições feitas nessa sua época de estreia como sénior, conduziriam a que o Benfica, logo no Verão seguinte, o integrasse na categoria principal. O regresso à “casa” onde havia terminado a sua formação, resultaria num acréscimo para o seu currículo. Mas se a dita adição se traduziria pela conquista de 2 Campeonatos Nacionais, o que na realidade haveria de acontecer seria um pouco menos positivo.
Nomes como o de Eusébio ou José Torres ditariam que Nélson Fernandes não passasse de um suplente pouco utilizado. A estagnação a que parecia estar vetado no Benfica, levaria a que o jogador, com um longo caminho de aprendizagem pela frente, decidisse mudar de rumo. A solução para a continuidade da sua carreira, contrariando a máxima “Nunca voltes ao lugar onde já foste feliz”, passaria por uma nova passagem pelos “Lobos do Mar”. Mais uma vez no Norte do país, desta feita orientado por Monteiro da Costa, Nélson volta à ribalta. Com exibições estonteantes, ele que já tinha passagens pelos diferentes escalões, volta a ser convocado para a Selecção Nacional. Desta feita na equipa principal, a sua chamada para disputar um “amigável” a 5 de Abril de 1969, acabaria por ficar na história. Se por um lado, esse jogo frente ao México representaria a estreia do atleta com a principal “camisola das quinas”, por outro, esse mesmo embate, faria com que, pela primeira vez, um futebolista do Varzim jogasse pelos “AA” de Portugal.
A primeira internacionalização de Nélson Fernandes, como que serviria de incentivo para que o Sporting se decidisse pela sua contratação. Em Alvalade, um pouco ao invés daquilo que tinha acontecido na “Luz”, acaba por conseguir destacar-se. Talvez por força da sua acrescida maturidade, talvez pelo recuo no campo a que seria sujeito, a verdade é que Nélson conseguiria impor-se como um dos titulares na equipa leonina.
A jogar a médio, na ala direita ou como “10”, Nélson passaria a ser um dos esteios do Sporting. O relevo que haveria de alcançar no seio do grupo, mesmo com a passagem de diferentes treinadores, traria ao (agora) médio mais alguns prémios. Novas chamadas à selecção portuguesa, 2 Campeonatos e 3 Taças de Portugal acabariam por ser o saldo de 7 temporadas de “Leão “ao peito.
Seria já depois deste longo período passado em Alvalade, no qual se inclui a habitual (para aqueles tempos) passagem pela liga norte-americana (Boston Minutemen), que a carreira de Nélson entraria na sua derradeira fase. Intercalando a 1ª divisão com os escalões secundários, o jogador vestiria diversas camisolas, nas quais podemos destacar as do Marítimo, Portimonense, Salgueiros, Tirsense ou Leça.
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