"Maradona good. Pelé better. George Best”. – Nunca um apelido coube tão bem numa personagem!!! Sim, George Best foi muito mais do que um jogador ou do que um simples homem. George Best foi um ídolo “pop”!!!
Nascido na capital da Irlanda do Norte, diz-se que a sua paixão pelo futebol vinha desde miúdo. A bola, muito mais do que uma camarada, era, nesses tempos de infância, a sua companheira na hora de dormir. Foi assim que cresceu, e foi assim que, anos mais tarde, seria descoberto por um olheiro do Manchester United. A mudança dos Cregagh Boys, colectividade amadora de Belfast, para Manchester até pode ter sido difícil. Contudo, a espontaneidade com que continuou a jogar à bola fá-lo-ia, na habituação a essa nova realidade, derrotar as adversidades.
Aos 17 anos de idade, George Best haveria de ser chamado à categoria principal dos “Red Devils”. A sua velocidade, a capacidade de fintar qualquer adversário e a habilidade para criar oportunidades de golo, não demorariam muito a entregá-lo ao “onze” inicial. Passados alguns anos, já em 1966, nos quartos-de-final da Taça dos Campeões Europeus, dois golos marcados no Estádio da Luz (vitória por 1-5 frente ao Benfica), levá-lo-iam às primeiras páginas dos jornais. A lenda crescia, sob a manchete “O quinto Beatle” …
Por essa altura, já George Best tinha ganho a sua primeira Liga inglesa (1964/65). Voltaria a vencer mais uma em 1966/67 e, grande momento da sua carreira, conquistaria a Taça dos Campeões Europeus de 1968. Faltou-lhe a presença num Mundial. No entanto, essa participação esteve quase para acontecer. Espantosamente, deixaria escapar a oportunidade no derradeiro jogo de qualificação para o Campeonato do Mundo de 1966. Nessa última jornada, Best seria incapaz de ajudar os seus companheiros, e a Irlanda do Norte não levaria de vencida a modesta Albânia.
O “Ballon d’Or” de 1968, viria consagrar tudo aquilo que George Best era dentro dos relvados. Todavia, muito daquilo que o tornaria numa lenda viva, passava-se fora de campo. Frases como – “Em 1969 deixei as mulheres e o álcool. Foram os piores 20 minutos da minha vida”; ou ainda “Gastei muito dinheiro com bebidas, mulheres e carros. O resto esbanjei.”, são bem os retratos da sua vida boémia.
Esses excessos levá-lo-iam a desperdiçar grande parte da carreira desportiva. Tinha apenas 27 anos quando, em 1974, abandonou o Manchester United. A partir desse momento, atravessaria um sem número de emblemas, em diferentes países. As passagens pelos Estados Unidos, República da Irlanda, África do Sul, Hong Kong, Austrália ou até os esporádicos regressos a Inglaterra, nunca mais trariam de volta o génio irlandês.
George Best, sempre consciente das suas escolhas, vivê-las-ia intensamente. Talvez tivesse sido melhor ou como o próprio chegou a reconhecer – “Se eu tivesse nascido feio, vocês não ouviriam falar de Pelé. Dou-me muito bem com as garotas, gosto de divertir-me, de tirar prazer do dinheiro que ganho e por isso não me dedico inteiramente ao futebol. Eu não serei um monge do futebol, apesar de treinar com vontade e de jogar com mais vontade ainda. Sinto que posso fazer o que quiser com a bola, não importa o adversário. Por isso, poderia ser melhor que Pelé, se quisesse.”
Nascido na capital da Irlanda do Norte, diz-se que a sua paixão pelo futebol vinha desde miúdo. A bola, muito mais do que uma camarada, era, nesses tempos de infância, a sua companheira na hora de dormir. Foi assim que cresceu, e foi assim que, anos mais tarde, seria descoberto por um olheiro do Manchester United. A mudança dos Cregagh Boys, colectividade amadora de Belfast, para Manchester até pode ter sido difícil. Contudo, a espontaneidade com que continuou a jogar à bola fá-lo-ia, na habituação a essa nova realidade, derrotar as adversidades.
Aos 17 anos de idade, George Best haveria de ser chamado à categoria principal dos “Red Devils”. A sua velocidade, a capacidade de fintar qualquer adversário e a habilidade para criar oportunidades de golo, não demorariam muito a entregá-lo ao “onze” inicial. Passados alguns anos, já em 1966, nos quartos-de-final da Taça dos Campeões Europeus, dois golos marcados no Estádio da Luz (vitória por 1-5 frente ao Benfica), levá-lo-iam às primeiras páginas dos jornais. A lenda crescia, sob a manchete “O quinto Beatle” …
Por essa altura, já George Best tinha ganho a sua primeira Liga inglesa (1964/65). Voltaria a vencer mais uma em 1966/67 e, grande momento da sua carreira, conquistaria a Taça dos Campeões Europeus de 1968. Faltou-lhe a presença num Mundial. No entanto, essa participação esteve quase para acontecer. Espantosamente, deixaria escapar a oportunidade no derradeiro jogo de qualificação para o Campeonato do Mundo de 1966. Nessa última jornada, Best seria incapaz de ajudar os seus companheiros, e a Irlanda do Norte não levaria de vencida a modesta Albânia.
O “Ballon d’Or” de 1968, viria consagrar tudo aquilo que George Best era dentro dos relvados. Todavia, muito daquilo que o tornaria numa lenda viva, passava-se fora de campo. Frases como – “Em 1969 deixei as mulheres e o álcool. Foram os piores 20 minutos da minha vida”; ou ainda “Gastei muito dinheiro com bebidas, mulheres e carros. O resto esbanjei.”, são bem os retratos da sua vida boémia.
Esses excessos levá-lo-iam a desperdiçar grande parte da carreira desportiva. Tinha apenas 27 anos quando, em 1974, abandonou o Manchester United. A partir desse momento, atravessaria um sem número de emblemas, em diferentes países. As passagens pelos Estados Unidos, República da Irlanda, África do Sul, Hong Kong, Austrália ou até os esporádicos regressos a Inglaterra, nunca mais trariam de volta o génio irlandês.
George Best, sempre consciente das suas escolhas, vivê-las-ia intensamente. Talvez tivesse sido melhor ou como o próprio chegou a reconhecer – “Se eu tivesse nascido feio, vocês não ouviriam falar de Pelé. Dou-me muito bem com as garotas, gosto de divertir-me, de tirar prazer do dinheiro que ganho e por isso não me dedico inteiramente ao futebol. Eu não serei um monge do futebol, apesar de treinar com vontade e de jogar com mais vontade ainda. Sinto que posso fazer o que quiser com a bola, não importa o adversário. Por isso, poderia ser melhor que Pelé, se quisesse.”
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