Há sempre alguma dificuldade em afirmar, com certeza absoluta, que um bom atleta na “formação”, no muito que ainda tem de carreira, irá manter-se como um bom jogador. Ora a desconfiança que, nesse sentido, poderia ter pairado sobre Michael Owen, rapidamente se dissipou.
O jovem atacante que, por altura da sua estreia nos seniores, já tinha uma série de chamadas às selecções jovens inglesas, entrava na principal equipa do Liverpool, com 16 anos. A tenra idade, no entanto, não o impediria de, logo nesse primeiro jogo, marcar um golo. Aliás, a naturalidade com que se apresentava nas áreas adversárias, era um dos seus principais atributos. Desde os primeiros pontapés na bola, que, dentro de campo, o “golo” era o seu melhor companheiro. Os recordes que, por esses tempos, bateu, acompanhá-lo-iam, também, em Anfield. À excepção dessa temporada de estreia, em todas as outras, acabaria por demonstrar para o que estava talhado. Nesse sentido, Michael Owen, entre 1997/98 e 2003/04, conseguiria ser sempre o melhor marcador da equipa.
A habilidade goleadora de Owen em muito fortaleceria o Liverpool. Tendo vencido, em dois anos consecutivos (1997/98; 1998/99), o prémio de Melhor Marcador da Liga Inglesa, os seus golos, acima de tudo, devolveriam o clube aos caminhos da glória europeia. A Taça UEFA de 2000/01 e a Supertaça europeia do ano seguinte, como que a relembrar os brilharetes nos anos 80, acabariam por ser disso exemplo.
Esses troféus, que à falta da vitória na Liga inglesa, eram um excelente consolo, levariam a que a “France Football”, para o ano de 2001, consagrasse Michael Owen com o “Ballon d’Or”. A distinção confirmava o avançado como um dos melhores executantes, a nível mundial. Outra prova desse estatuto, seria o interesse de diversos emblemas no seu concurso. Ora, quem, no defeso de 2004, conseguiria convencer Owen a mudar de cor, acabaria por ser o Real Madrid. Contudo, aquilo que seria visto como um passo em frente na sua carreira, acabaria por revelar-se um pouco diferente.
A mudança para a “La Liga”, para um ataque em que conviviam nomes como os de Morientes, Raúl ou Ronaldo, mostraria um jogador com dificuldades em adaptar-se. Sem conseguir impor-se no “onze” “Merengue”, e com a pressão por parte da massa adepta, a estadia do atleta acabaria por ser muito curta. No entanto, muito mais do que o falhanço nessa aventura por Espanha, as “mazelas” que a aventura deixaria no jogador, acabariam por afastá-lo das suas melhores exibições.
É certo que a sua transferência para o Newcastle, mesmo tendo em conta as lesões que o começariam a assolar, devolveria Michael Owen a um bom nível. Os £16.8 milhões pagos, recorde para o clube, acabariam, principalmente nas últimas 2 épocas, por ter algum retorno. Os 4 anos passados em St. James Park, confirmariam o avançado como um dos habituais na selecção inglesa. Ele que já tinha feito a sua estreia, com 19 anos apenas, no França 98, acabaria, depois de marcar presença no torneio organizado por Japão e Coreia do Sul (2002), por conseguir a sua terceira chamada a um Mundial (2006).
Não sei se tendo esse facto em consciência, o Manchester United aposta na sua contratação. O regresso a um clube de topo, acabaria por, mais uma vez, mostrar um Michael Owen um tanto descontextualizado. Sem nunca conseguir ser titular indiscutível, a sua ida para Old Trafford acabaria por ter outra vantagem. Ele que, a nível nacional, e durante as 8 temporadas em que representou o Liverpool, apenas tinha vencido 4 Taças (1 Taça de Inglaterra; 2 Taças da Liga; 1 Community Shield), conseguiria a sua primeira Liga Inglesa.
A conquista do título de Campeão em 2010/11, como que anteciparia o terminar da sua carreira. Esse fim, numa fase em que já eram bem visíveis as suas dificuldades, ocorreria um pouco mais cedo que o normal. Arrasado por graves lesões, Michael Owen, com 33 anos e já ao serviço do Stoke City (2012/13), acabaria por se retirar dos relvados. Desde então, o antigo internacional tem-se mantido afastado do futebol. As únicas aparições têm sido feitas nos canais de televisão, onde vai mantendo um lugar como comentador.
O jovem atacante que, por altura da sua estreia nos seniores, já tinha uma série de chamadas às selecções jovens inglesas, entrava na principal equipa do Liverpool, com 16 anos. A tenra idade, no entanto, não o impediria de, logo nesse primeiro jogo, marcar um golo. Aliás, a naturalidade com que se apresentava nas áreas adversárias, era um dos seus principais atributos. Desde os primeiros pontapés na bola, que, dentro de campo, o “golo” era o seu melhor companheiro. Os recordes que, por esses tempos, bateu, acompanhá-lo-iam, também, em Anfield. À excepção dessa temporada de estreia, em todas as outras, acabaria por demonstrar para o que estava talhado. Nesse sentido, Michael Owen, entre 1997/98 e 2003/04, conseguiria ser sempre o melhor marcador da equipa.
A habilidade goleadora de Owen em muito fortaleceria o Liverpool. Tendo vencido, em dois anos consecutivos (1997/98; 1998/99), o prémio de Melhor Marcador da Liga Inglesa, os seus golos, acima de tudo, devolveriam o clube aos caminhos da glória europeia. A Taça UEFA de 2000/01 e a Supertaça europeia do ano seguinte, como que a relembrar os brilharetes nos anos 80, acabariam por ser disso exemplo.
Esses troféus, que à falta da vitória na Liga inglesa, eram um excelente consolo, levariam a que a “France Football”, para o ano de 2001, consagrasse Michael Owen com o “Ballon d’Or”. A distinção confirmava o avançado como um dos melhores executantes, a nível mundial. Outra prova desse estatuto, seria o interesse de diversos emblemas no seu concurso. Ora, quem, no defeso de 2004, conseguiria convencer Owen a mudar de cor, acabaria por ser o Real Madrid. Contudo, aquilo que seria visto como um passo em frente na sua carreira, acabaria por revelar-se um pouco diferente.
A mudança para a “La Liga”, para um ataque em que conviviam nomes como os de Morientes, Raúl ou Ronaldo, mostraria um jogador com dificuldades em adaptar-se. Sem conseguir impor-se no “onze” “Merengue”, e com a pressão por parte da massa adepta, a estadia do atleta acabaria por ser muito curta. No entanto, muito mais do que o falhanço nessa aventura por Espanha, as “mazelas” que a aventura deixaria no jogador, acabariam por afastá-lo das suas melhores exibições.
É certo que a sua transferência para o Newcastle, mesmo tendo em conta as lesões que o começariam a assolar, devolveria Michael Owen a um bom nível. Os £16.8 milhões pagos, recorde para o clube, acabariam, principalmente nas últimas 2 épocas, por ter algum retorno. Os 4 anos passados em St. James Park, confirmariam o avançado como um dos habituais na selecção inglesa. Ele que já tinha feito a sua estreia, com 19 anos apenas, no França 98, acabaria, depois de marcar presença no torneio organizado por Japão e Coreia do Sul (2002), por conseguir a sua terceira chamada a um Mundial (2006).
Não sei se tendo esse facto em consciência, o Manchester United aposta na sua contratação. O regresso a um clube de topo, acabaria por, mais uma vez, mostrar um Michael Owen um tanto descontextualizado. Sem nunca conseguir ser titular indiscutível, a sua ida para Old Trafford acabaria por ter outra vantagem. Ele que, a nível nacional, e durante as 8 temporadas em que representou o Liverpool, apenas tinha vencido 4 Taças (1 Taça de Inglaterra; 2 Taças da Liga; 1 Community Shield), conseguiria a sua primeira Liga Inglesa.
A conquista do título de Campeão em 2010/11, como que anteciparia o terminar da sua carreira. Esse fim, numa fase em que já eram bem visíveis as suas dificuldades, ocorreria um pouco mais cedo que o normal. Arrasado por graves lesões, Michael Owen, com 33 anos e já ao serviço do Stoke City (2012/13), acabaria por se retirar dos relvados. Desde então, o antigo internacional tem-se mantido afastado do futebol. As únicas aparições têm sido feitas nos canais de televisão, onde vai mantendo um lugar como comentador.
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