Fruto das escolas do Leixões, seria no emblema de Matosinhos que Barros daria os primeiros passos como sénior. Essas duas temporadas, que serviriam à sua estreia na 1ª divisão, seriam suficientes para que da “Luz”, o confirmassem como um bom reforço.
A garantia dos jogos feitos pelo seu anterior clube, acrescentados às presenças nas selecções jovens nacionais, eram a certeza de que Barros era valor certo para o Benfica. Contudo, a sua chegada a Lisboa – cara ainda imberbe – iria esbarrar na concorrência de Humberto Coelho, Zeca e, mais tarde, de Rui Rodrigues.
Nesse contexto, a sua pretensão de se afirmar no sector mais recuado das “Águias”, acabaria por sair defraudada. A solução, para que sua evolução continuasse no sentido positivo, acabaria por passar por um empréstimo. O tempo cumprido ao serviço do União de Coimbra, serviria para mostrar que o seu regresso à “casa mãe” estava a ser bem acautelado.
O retorno, para a época de 1973/74, revelaria um atleta muito mais maduro. O trabalho feito na “Cidade dos Estudantes” começaria a trazer os seus frutos, com o jogador a ser chamado com mais frequência à equipa. No entanto, a sua época de afirmação só viria passado um ano. O grande responsável pela sua ascensão ao “onze”, haveria de ser Milorad Pavic. Vendo nele um jogador que, tanto na esquerda quer no centro, conseguia cumprir com rigor as tarefas defensivas, o técnico jugoslavo confiar-lhe-ia um lugar no sector mais recuado.
A regularidade com ia aparecendo no esquema benfiquista, fá-lo-ia merecer outros patamares. Nesse caminho, a chamada à principal selecção portuguesa acabaria por acontecer com naturalidade. Aproveitando alguns “amigáveis”, José Maria Pedroto começa a juntar o nome de Barros às convocatórias de Portugal. A estreia acabaria por acontecer, em Novembro de 1974, frente à congénere suíça.
Naquilo que Barros foi para o futebol, houve um sentimento que, por parte de quem assistiria por fora, deixou alguma amargura. É opinião quase consensual, que o defesa poderia ter dado muito mais ao desporto. Dizia-se que Barros, muito mais do que da modalidade, gostava das actividades extra “bola”. Muitos o apontaram como boémio; muito se falou de uma faceta irascível, que o teria levado a agredir uma corista do Parque Mayer; muitos pasquins foram vendidos, a quando da sua detenção por posse de drogas; muitos haveriam de dizer que poderia ter sido muito mais jogador do que aquilo que foi.
Já depois de, com as cores do Benfica, ter arrecadado 4 Campeonatos Nacionais, Barros entra na derradeira fase da sua carreira. Em 1978/79 muda-se para o Boavista. Já os anos seguintes passá-los-ia em Portimão e, onde acabaria por pôr um ponto final na sua vida profissional, ao serviço do Estoril-Praia.
A garantia dos jogos feitos pelo seu anterior clube, acrescentados às presenças nas selecções jovens nacionais, eram a certeza de que Barros era valor certo para o Benfica. Contudo, a sua chegada a Lisboa – cara ainda imberbe – iria esbarrar na concorrência de Humberto Coelho, Zeca e, mais tarde, de Rui Rodrigues.
Nesse contexto, a sua pretensão de se afirmar no sector mais recuado das “Águias”, acabaria por sair defraudada. A solução, para que sua evolução continuasse no sentido positivo, acabaria por passar por um empréstimo. O tempo cumprido ao serviço do União de Coimbra, serviria para mostrar que o seu regresso à “casa mãe” estava a ser bem acautelado.
O retorno, para a época de 1973/74, revelaria um atleta muito mais maduro. O trabalho feito na “Cidade dos Estudantes” começaria a trazer os seus frutos, com o jogador a ser chamado com mais frequência à equipa. No entanto, a sua época de afirmação só viria passado um ano. O grande responsável pela sua ascensão ao “onze”, haveria de ser Milorad Pavic. Vendo nele um jogador que, tanto na esquerda quer no centro, conseguia cumprir com rigor as tarefas defensivas, o técnico jugoslavo confiar-lhe-ia um lugar no sector mais recuado.
A regularidade com ia aparecendo no esquema benfiquista, fá-lo-ia merecer outros patamares. Nesse caminho, a chamada à principal selecção portuguesa acabaria por acontecer com naturalidade. Aproveitando alguns “amigáveis”, José Maria Pedroto começa a juntar o nome de Barros às convocatórias de Portugal. A estreia acabaria por acontecer, em Novembro de 1974, frente à congénere suíça.
Naquilo que Barros foi para o futebol, houve um sentimento que, por parte de quem assistiria por fora, deixou alguma amargura. É opinião quase consensual, que o defesa poderia ter dado muito mais ao desporto. Dizia-se que Barros, muito mais do que da modalidade, gostava das actividades extra “bola”. Muitos o apontaram como boémio; muito se falou de uma faceta irascível, que o teria levado a agredir uma corista do Parque Mayer; muitos pasquins foram vendidos, a quando da sua detenção por posse de drogas; muitos haveriam de dizer que poderia ter sido muito mais jogador do que aquilo que foi.
Já depois de, com as cores do Benfica, ter arrecadado 4 Campeonatos Nacionais, Barros entra na derradeira fase da sua carreira. Em 1978/79 muda-se para o Boavista. Já os anos seguintes passá-los-ia em Portimão e, onde acabaria por pôr um ponto final na sua vida profissional, ao serviço do Estoril-Praia.
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