Ainda muito novo, Trapattoni junta-se às camadas de formação do AC Milan. É nos “Rossoneri” que faz quase toda a sua carreira como jogador. Durante todos esses anos, muito mais do que acumular alguns troféus, consegue, com o futebol praticado, conquistar os adeptos e responsáveis da modalidade. Chega a internacional pela Itália e, tanto com a camisola azul, como com o listado vermelho e preto, o atleta pisaria os maiores palcos da modalidade.
Tinha poucas épocas no principal plantel do Milan, quando o seu nome é acrescentado à lista de convocados para disputar os Jogos Olímpicos de 1960. Mesmo tendo falhado a medalha de bronze, na derrota por 1-0 frente à Hungria, o torneio discutido em Roma, serviria para lançar uma carreira cheia de momentos inesquecíveis. Nesse sentido, não tardaria muito para que, ao serviço do clube, levantasse o seu primeiro “Scudetto”. Essa temporada de 1961/62, traria outra prenda a Trapattoni, e o jogador acabaria por marcar presença no Mundial do Chile.
Passado sensivelmente um ano sobre a sua chamada ao Campeonato do Mundo, mais um “pequeno” acrescento para o percurso do médio. Frente a um Benfica comandado pelo chileno Fernando Riera, o Milan, com Trapattoni no “onze” inicial, apresenta-se em Wembley. No final do encontro, 2-1 no “placard”. Essa vitória, destronando aquela que era a equipa bicampeã, traduzir-se-ia na primeira Taça dos Campeões Europeus vencida pelo futebolista italiano.
Se essa disputada em 1963 foi a primeira, a segunda chegaria uns anos mais tarde. A Taça dos Campeões Europeus de 1968/69, acabaria por intercalar mais um par de sucessos do Milan. Tendo derrotado o Hamburgo, a Taça dos Vencedores das Taças de 1967/68, seria o primeiro troféu dessa senda de conquistas. Depois, viria o tal embate com o Ajax de Johan Cruijff. Por fim, já na temporada de 1969/70, a conquista da Taça Intercontinental.
Se àquilo que já referi, juntarmos mais um Campeonato (1967/68) e uma “Coppa” de Itália (1966/67), temos, desse modo, um sumário daquilo que foi, enquanto futebolista, a carreira de Trapattoni. No entanto, se agora quiser resumir tudo o que o italiano foi como treinador, o trabalho será, subsequentemente, bem maior.
Ora, após “pendurar as chuteiras” ao serviço do Varese, a “Velha Raposa”, alcunha que ganharia anos mais tarde, encetaria o seu trajecto como técnico. Nesse sentido, nada melhor do que começar a caminhar num lugar seguro, ou, se assim quisermos, numa casa, por si, bem conhecida. É no AC Milan que, então, começa a desenvolver as suas qualidades de treinador. Todavia, e se no clube que o acompanhou a vida toda, Trapattoni daria os primeiros passos, a sua afirmação nestas novas funções consegui-la-ia noutro dos colossos transalpinos. A mudança para a Juventus guiá-lo-ia, logo nessa temporada de 1976/77, ao primeiro troféu. A conquista da Serie A, seria um prenúncio do que estava para vir. Nos 10 anos que se seguiriam muitos foram os craques que passariam pelas suas mãos. Nomes como os de Cabrini, Scirea, Bettega, Tardelli, Dino Zoff, Platini, Paolo Rossi, Boniek seriam a base para a conquista de uma incrível série de títulos. Com 6 “Scudettos”, 1 Taça dos Campeões Europeus, 1 Taça UEFA, 1 Taça Intercontinental, 1 Supertaça Europeia e, conquistada frente ao FC Porto, 1 Taça dos Vencedores das Taças, Trapattoni, em meados dos anos 80, já era um dos mais conceituados treinadores do Mundo!!!
Mas se, para alguns, mudança é sinónimo de instabilidade e fracasso, para Trapattoni “novo clube”, em grande parte dos casos, significaria continuidade no trilho das conquistas. É assim que as passagens pelo Inter de Milão, Bayern de Munique ou Red Bull Salzburg seriam aclamadas pelo sucesso. Destaque, também, para a sua estadia em Lisboa. Durante esse ano, conseguiria aquilo que em 11 anos, nenhum outro treinador havia alcançado. As “Águias” sagrar-se-iam Campeãs Nacionais em 2004/05 e o técnico italiano, como recordaria o Presidente Luís Filipe Vieira, ficaria para sempre na história benfiquista - “O senhor Trapattoni foi um pai para o grupo de trabalho e também para mim. Terá sempre uma porta bem aberta no Benfica”*.
No que diz respeito à sua carreira como treinador, faz falta, igualmente, fazer referência às suas passagens pelo comando técnico de algumas selecções. Apesar de, tanto pela Itália, como pela República da Irlanda, os números não terem ditado os êxitos que conseguiria a nível dos clubes por onde andou, ressalva para um pormenor. Esse detalhe prende-se com o apuramento para o Euro 2012. No torneio disputado entre a Polónia e a Ucrânia, Trapattoni tornar-se-ia no treinador mais velho de sempre, a orientar um jogo numa fase final.
Tinha poucas épocas no principal plantel do Milan, quando o seu nome é acrescentado à lista de convocados para disputar os Jogos Olímpicos de 1960. Mesmo tendo falhado a medalha de bronze, na derrota por 1-0 frente à Hungria, o torneio discutido em Roma, serviria para lançar uma carreira cheia de momentos inesquecíveis. Nesse sentido, não tardaria muito para que, ao serviço do clube, levantasse o seu primeiro “Scudetto”. Essa temporada de 1961/62, traria outra prenda a Trapattoni, e o jogador acabaria por marcar presença no Mundial do Chile.
Passado sensivelmente um ano sobre a sua chamada ao Campeonato do Mundo, mais um “pequeno” acrescento para o percurso do médio. Frente a um Benfica comandado pelo chileno Fernando Riera, o Milan, com Trapattoni no “onze” inicial, apresenta-se em Wembley. No final do encontro, 2-1 no “placard”. Essa vitória, destronando aquela que era a equipa bicampeã, traduzir-se-ia na primeira Taça dos Campeões Europeus vencida pelo futebolista italiano.
Se essa disputada em 1963 foi a primeira, a segunda chegaria uns anos mais tarde. A Taça dos Campeões Europeus de 1968/69, acabaria por intercalar mais um par de sucessos do Milan. Tendo derrotado o Hamburgo, a Taça dos Vencedores das Taças de 1967/68, seria o primeiro troféu dessa senda de conquistas. Depois, viria o tal embate com o Ajax de Johan Cruijff. Por fim, já na temporada de 1969/70, a conquista da Taça Intercontinental.
Se àquilo que já referi, juntarmos mais um Campeonato (1967/68) e uma “Coppa” de Itália (1966/67), temos, desse modo, um sumário daquilo que foi, enquanto futebolista, a carreira de Trapattoni. No entanto, se agora quiser resumir tudo o que o italiano foi como treinador, o trabalho será, subsequentemente, bem maior.
Ora, após “pendurar as chuteiras” ao serviço do Varese, a “Velha Raposa”, alcunha que ganharia anos mais tarde, encetaria o seu trajecto como técnico. Nesse sentido, nada melhor do que começar a caminhar num lugar seguro, ou, se assim quisermos, numa casa, por si, bem conhecida. É no AC Milan que, então, começa a desenvolver as suas qualidades de treinador. Todavia, e se no clube que o acompanhou a vida toda, Trapattoni daria os primeiros passos, a sua afirmação nestas novas funções consegui-la-ia noutro dos colossos transalpinos. A mudança para a Juventus guiá-lo-ia, logo nessa temporada de 1976/77, ao primeiro troféu. A conquista da Serie A, seria um prenúncio do que estava para vir. Nos 10 anos que se seguiriam muitos foram os craques que passariam pelas suas mãos. Nomes como os de Cabrini, Scirea, Bettega, Tardelli, Dino Zoff, Platini, Paolo Rossi, Boniek seriam a base para a conquista de uma incrível série de títulos. Com 6 “Scudettos”, 1 Taça dos Campeões Europeus, 1 Taça UEFA, 1 Taça Intercontinental, 1 Supertaça Europeia e, conquistada frente ao FC Porto, 1 Taça dos Vencedores das Taças, Trapattoni, em meados dos anos 80, já era um dos mais conceituados treinadores do Mundo!!!
Mas se, para alguns, mudança é sinónimo de instabilidade e fracasso, para Trapattoni “novo clube”, em grande parte dos casos, significaria continuidade no trilho das conquistas. É assim que as passagens pelo Inter de Milão, Bayern de Munique ou Red Bull Salzburg seriam aclamadas pelo sucesso. Destaque, também, para a sua estadia em Lisboa. Durante esse ano, conseguiria aquilo que em 11 anos, nenhum outro treinador havia alcançado. As “Águias” sagrar-se-iam Campeãs Nacionais em 2004/05 e o técnico italiano, como recordaria o Presidente Luís Filipe Vieira, ficaria para sempre na história benfiquista - “O senhor Trapattoni foi um pai para o grupo de trabalho e também para mim. Terá sempre uma porta bem aberta no Benfica”*.
No que diz respeito à sua carreira como treinador, faz falta, igualmente, fazer referência às suas passagens pelo comando técnico de algumas selecções. Apesar de, tanto pela Itália, como pela República da Irlanda, os números não terem ditado os êxitos que conseguiria a nível dos clubes por onde andou, ressalva para um pormenor. Esse detalhe prende-se com o apuramento para o Euro 2012. No torneio disputado entre a Polónia e a Ucrânia, Trapattoni tornar-se-ia no treinador mais velho de sempre, a orientar um jogo numa fase final.
*retirado de “Correio da Manhã”, a 01/06/2005
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