A habilidade que desde miúdo haveria de mostrar com a bola, faria com que o seu pai, entusiasmado pela ideia de ter um filho jogador, decidisse pagar os custos da sua ida até ao Rio de Janeiro. O objectivo de tal viagem estava, desde a sua partida, bem traçado. Seguindo o desejo do seu progenitor, Aldair deveria ir treinar com o Vasco da Gama, para aí fazer carreira. Contudo, aquele que era sonho do “Seu” Carmerindo, fervoroso adepto do emblema “carioca”, acabaria por se tornar numa grande decepção para o jovem futebolista. Agastado pela maneira como era tratado, Aldair regressa a casa e, para não aborrecer o seu pai, mente, e diz que o haviam dispensado.
Falhada a primeira tentativa para encetar uma carreira, não tardou muito até que nova oportunidade surgisse. Desta feita, seria a antiga estrela do Flamengo, Juarez dos Santos, que tento observado Aldair, decide apontá-lo ao seu velho clube. No “Mengão”, Aldair começa a apurar aquelas que haveriam de tornar-se as suas melhores características. Ora, com uma técnica acima da média para um defesa, a maneira como sabia controlar a bola, era bem condizente com a sua postura tranquila. Incapaz de, sem sentido algum, chutar o esférico para frente, o central aprimorava-se pela maneira como colocava o mesmo. No entanto, estas suas características, tão comum entre os melhores médios, não deixavam com que, nos trabalhos defensivos, o atleta fosse negligente. Muito pelo contrário. Também nessas tarefas, Aldair era exímio. Fosse pelo ar, fosse com a bola nos pés dos adversários, a maneira como sabia colocar-se no terreno de jogo, era meio caminho para um desarme bem sucedido.
Foi com base nestes predicados que Aldair começaria a singrar com o listado rubro-negro. Na Gávea, a sua integração na equipa principal acabaria por ocorrer em 1985. Sem mostrar grande nervosismo, a maneira pragmática como ia ultrapassando todas as dificuldades de uma normal adaptação, levá-lo-iam a conquistar, pouco mais de um ano após a dita promoção, um lugar como titular.
Coincidência, ou não, nesse mesmo ano de 1986, o Flamengo vence o Campeonato Carioca. No ano seguinte continua a senda de bons resultados e Aldair, como um dos esteios da equipa, dá a sua ajuda em mais uma importante conquista. Essa vitória no “Brasileirão” de 1987, catapultaria Aldair para outros voos. Ainda assim, a sua chamada à principal selecção brasileira apenas ocorreria em 1989. Mais uma vez, a sua inclusão tornar-se-ia sinónimo de sucesso e, ao lado de outros craques como Valdo, Ricardo Gomes, Paulo Silas ou Branco, o jovem defesa dá a sua contribuição para, meses depois, o Brasil vencer a Copa América.
Com tudo isto, não tardou muito para que da Europa começasse a surgir algum interesse no seu concurso. Nesse sentido, quem haveria de ganhar a corrida pelos seus préstimos seria o Benfica. Em Portugal, Aldair, ao estilo de uma pequena transição, apenas passaria uma temporada. Contudo, seria um ano cheio de emoções. Primeiro, a final da Taça do Campeões Europeus de 1990, infelizmente perdida para o AC Milan; depois, viria a viagem para Itália e a presença no seu primeiro Mundial.
Seria mesmo no “Calcio” que Aldair daria seguimento à sua carreira. Contratado pela Roma, o defesa jogaria 13 anos pelo emblema da capital italiana. Num percurso tão longo, tempo suficiente para fazer dele um dos maiores ídolos do clube, Aldair serviria de alento para muitos dos futuros craques. É verdade que os títulos, na maioria dessas temporadas, acabariam por ser entregues aos adversários. Ainda assim, a dedicação com que sempre entrou em campo, valer-lhe-ia, durante largas épocas, a posse da braçadeira de capitão. Nisto de bons exemplos, porque não referi-lo como uma das inspirações para a conquista da “Coppa” de Itália de 1990/91, do “Scudetto” de 2000/01 ou, no ano seguinte, da “Supercoppa” italiana? Faltou-lhe, mais uma vez, a conquista de um troféu internacional. Desta feita frente ao Inter de Milão, Aldair, fatidicamente, perderia a oportunidade de erguer a Taça UEFA de 1991/92.
Os anos como titular na defesa romana, fariam dele, igualmente, um dos donos do último reduto brasileiro. Com a “Canarinha”, Aldair viveria os sucessos que, em certa medida, acabaria por ver negados ao serviço do seu clube. O triunfo no Mundial de 1994, seguido da final perdida no França 98, serviriam para abrilhantar o seu percurso profissional. Nisto de conquistas, não poderemos esquecer a medalha de bronze, conquistada frente a Portugal, nos Jogos Olímpicos de Atalanta (1996). Há ainda que lembrar a sua segunda vitória na Copa América (1997) e, ainda nesse ano, o troféu erguido na Taça das Confederações.
Os últimos anos da sua carreira passá-los-ia em curtas passagens por diversos clubes. Genoa, já na Serie B italiana, ou o regresso ao Brasil, para aí fazer um par de jogos pelo Rio Branco, serviriam para anunciar o terminar de uma longa vida nos relvados. O fim aconteceria com as cores do Murata, onde voltaria a sagrar-se campeão nacional, desta feita, de São Marino!
Falhada a primeira tentativa para encetar uma carreira, não tardou muito até que nova oportunidade surgisse. Desta feita, seria a antiga estrela do Flamengo, Juarez dos Santos, que tento observado Aldair, decide apontá-lo ao seu velho clube. No “Mengão”, Aldair começa a apurar aquelas que haveriam de tornar-se as suas melhores características. Ora, com uma técnica acima da média para um defesa, a maneira como sabia controlar a bola, era bem condizente com a sua postura tranquila. Incapaz de, sem sentido algum, chutar o esférico para frente, o central aprimorava-se pela maneira como colocava o mesmo. No entanto, estas suas características, tão comum entre os melhores médios, não deixavam com que, nos trabalhos defensivos, o atleta fosse negligente. Muito pelo contrário. Também nessas tarefas, Aldair era exímio. Fosse pelo ar, fosse com a bola nos pés dos adversários, a maneira como sabia colocar-se no terreno de jogo, era meio caminho para um desarme bem sucedido.
Foi com base nestes predicados que Aldair começaria a singrar com o listado rubro-negro. Na Gávea, a sua integração na equipa principal acabaria por ocorrer em 1985. Sem mostrar grande nervosismo, a maneira pragmática como ia ultrapassando todas as dificuldades de uma normal adaptação, levá-lo-iam a conquistar, pouco mais de um ano após a dita promoção, um lugar como titular.
Coincidência, ou não, nesse mesmo ano de 1986, o Flamengo vence o Campeonato Carioca. No ano seguinte continua a senda de bons resultados e Aldair, como um dos esteios da equipa, dá a sua ajuda em mais uma importante conquista. Essa vitória no “Brasileirão” de 1987, catapultaria Aldair para outros voos. Ainda assim, a sua chamada à principal selecção brasileira apenas ocorreria em 1989. Mais uma vez, a sua inclusão tornar-se-ia sinónimo de sucesso e, ao lado de outros craques como Valdo, Ricardo Gomes, Paulo Silas ou Branco, o jovem defesa dá a sua contribuição para, meses depois, o Brasil vencer a Copa América.
Com tudo isto, não tardou muito para que da Europa começasse a surgir algum interesse no seu concurso. Nesse sentido, quem haveria de ganhar a corrida pelos seus préstimos seria o Benfica. Em Portugal, Aldair, ao estilo de uma pequena transição, apenas passaria uma temporada. Contudo, seria um ano cheio de emoções. Primeiro, a final da Taça do Campeões Europeus de 1990, infelizmente perdida para o AC Milan; depois, viria a viagem para Itália e a presença no seu primeiro Mundial.
Seria mesmo no “Calcio” que Aldair daria seguimento à sua carreira. Contratado pela Roma, o defesa jogaria 13 anos pelo emblema da capital italiana. Num percurso tão longo, tempo suficiente para fazer dele um dos maiores ídolos do clube, Aldair serviria de alento para muitos dos futuros craques. É verdade que os títulos, na maioria dessas temporadas, acabariam por ser entregues aos adversários. Ainda assim, a dedicação com que sempre entrou em campo, valer-lhe-ia, durante largas épocas, a posse da braçadeira de capitão. Nisto de bons exemplos, porque não referi-lo como uma das inspirações para a conquista da “Coppa” de Itália de 1990/91, do “Scudetto” de 2000/01 ou, no ano seguinte, da “Supercoppa” italiana? Faltou-lhe, mais uma vez, a conquista de um troféu internacional. Desta feita frente ao Inter de Milão, Aldair, fatidicamente, perderia a oportunidade de erguer a Taça UEFA de 1991/92.
Os anos como titular na defesa romana, fariam dele, igualmente, um dos donos do último reduto brasileiro. Com a “Canarinha”, Aldair viveria os sucessos que, em certa medida, acabaria por ver negados ao serviço do seu clube. O triunfo no Mundial de 1994, seguido da final perdida no França 98, serviriam para abrilhantar o seu percurso profissional. Nisto de conquistas, não poderemos esquecer a medalha de bronze, conquistada frente a Portugal, nos Jogos Olímpicos de Atalanta (1996). Há ainda que lembrar a sua segunda vitória na Copa América (1997) e, ainda nesse ano, o troféu erguido na Taça das Confederações.
Os últimos anos da sua carreira passá-los-ia em curtas passagens por diversos clubes. Genoa, já na Serie B italiana, ou o regresso ao Brasil, para aí fazer um par de jogos pelo Rio Branco, serviriam para anunciar o terminar de uma longa vida nos relvados. O fim aconteceria com as cores do Murata, onde voltaria a sagrar-se campeão nacional, desta feita, de São Marino!
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