A terminar a formação no Sporting, o trajecto que também já levava nas selecções jovens, deixava a entender que Beto era um jogador com o futuro assegurado. Se mais provas fossem necessárias, então, a vitória no Euro sub-18, título conquistado por Portugal em 1994, serviria para aferir que o defesa fazia parte de um núcleo de atletas com inquestionáveis dotes.
Já depois da vitória no Europeu, Beto é cedido ao União de Lamas. A época passada na Divisão de Honra, a sua primeira como sénior, sublinharia tudo aquilo que se conhecia do jogador. Seguro a defender, também na construção de jogadas, o atleta mostrava ter alguma habilidade. Ainda assim, e apesar das provas dadas, o seu regresso a Alvalade acabaria por não acontecer e um novo empréstimo, desta feita ao Campomaiorense, seguir-se-ia.
O traquejo conseguido ao serviço do emblema alentejano, daria um sinal precioso aos responsáveis leoninos. Esse ano de 1ª divisão, e com a experiência aí adquirida, faria com que Beto, para a temporada de 1996/97, fosse integrado no plantel principal do Sporting. Ora, e já depois de ter participado nos Jogos Olímpicos de Atlanta, é às ordens do belga Robert Waseige que o defesa, bem depressa, haveria de conseguir conquistar um lugar no sector mais recuado dos “Leões”.
A caminhada de “verde e branco”, que duraria cerca de uma década, cimentaria o atleta como um dos melhores centrais a actuar em Portugal. O reflexo disso mesmo, acabaria por ser a constância com que o seu nome apareceria nas convocatórias para a selecção. Com a estreia a acontecer ainda na fase de qualificação para o Mundial de 1998, Beto mereceria por estar presente em 3 grandes torneios.
Tendo feito parte das comitivas nacionais que disputaram o Mundial de 2002 e os Euros de 2000 e 2004, Beto, também no seu clube, viveria momentos de grande glória. Pelo Sporting, faria parte do grupo que, ao fim de 18 anos de jejum, voltaria a vencer o Campeonato Nacional. 2 anos depois, novas conquistas. Desta feita seria a “dobradinha” de 2001/02 a colorir o seu currículo.
Mesmo tendo conseguido uma boa série de títulos, onde ainda deverão ser incluídas 2 Supertaças (2000/01; 2002/2003), à carreira do jogador faltaria um troféu europeu. A dita oportunidade, acabaria por ser desperdiçada na final da Taça UEFA de 2004/05. Como o próprio já afirmou, essa “falha”, que haveria de transformar-se numa das maiores frustrações da sua carreira, aconteceria em Lisboa. Na final disputada em pleno Estádio de Alvalade, onde Beto faria parte do “onze” inicial, o Sporting, que até inauguraria o marcador, acabaria por não conseguir derrotar o CSKA de Moscovo. Ao golo do brasileiro Rogério, os russos responderiam com mais 3 remates certeiros e o título acabaria por escapar à equipa portuguesa.
Com a chegada de Paulo Bento, Beto, que já era o “capitão” de equipa, acabaria por perder alguma preponderância. Esse afastamento faria com que o jogador pensasse em prosseguir a sua carreira noutro campeonato. O convite acabaria por surgir de França e o atleta assinaria pelo Bordeaux. No entanto, a sua passagem pelos “girondinos” haveria de ser bem curta. Depois de ter chegado a meio da época 2005/06, e sem que nunca ter conseguido afirmar-se como titular, Beto, passados alguns meses, mudar-se-ia para Espanha.
No Recreativo de Huelva, onde voltaria a encontrar-se com Silvestre Varela e Carlos Martins, o defesa acabaria por passar 3 temporadas. Tendo tido, nos dois primeiros anos, exibições de bom nível, alguns problemas físicos levariam ao seu afastamento dos relvados. Essas mesmas lesões marcariam o que restaria da sua carreira e a passagem pelo Belenenses (2009/10) acabaria por, de igual modo, ficar condicionada.
Seria após uma incursão pelos escalões secundários espanhóis, que Beto, depois de vestir as cores do UD Alzira (2010/11), poria um ponto final na sua carreira de futebolista. Contudo, o antigo jogador manteria a sua ligação à modalidade. Primeiro, regressaria ao Sporting para, durante o mandato de Godinho Lopes, desempenhar o cargo de “Director de Relações Públicas e Internacionais”. Depois, daria seguimento a um sonho antigo e, nas camadas jovens do Cova da Piedade (2016/17), é o actual treinador da equipa de Juniores.
Já depois da vitória no Europeu, Beto é cedido ao União de Lamas. A época passada na Divisão de Honra, a sua primeira como sénior, sublinharia tudo aquilo que se conhecia do jogador. Seguro a defender, também na construção de jogadas, o atleta mostrava ter alguma habilidade. Ainda assim, e apesar das provas dadas, o seu regresso a Alvalade acabaria por não acontecer e um novo empréstimo, desta feita ao Campomaiorense, seguir-se-ia.
O traquejo conseguido ao serviço do emblema alentejano, daria um sinal precioso aos responsáveis leoninos. Esse ano de 1ª divisão, e com a experiência aí adquirida, faria com que Beto, para a temporada de 1996/97, fosse integrado no plantel principal do Sporting. Ora, e já depois de ter participado nos Jogos Olímpicos de Atlanta, é às ordens do belga Robert Waseige que o defesa, bem depressa, haveria de conseguir conquistar um lugar no sector mais recuado dos “Leões”.
A caminhada de “verde e branco”, que duraria cerca de uma década, cimentaria o atleta como um dos melhores centrais a actuar em Portugal. O reflexo disso mesmo, acabaria por ser a constância com que o seu nome apareceria nas convocatórias para a selecção. Com a estreia a acontecer ainda na fase de qualificação para o Mundial de 1998, Beto mereceria por estar presente em 3 grandes torneios.
Tendo feito parte das comitivas nacionais que disputaram o Mundial de 2002 e os Euros de 2000 e 2004, Beto, também no seu clube, viveria momentos de grande glória. Pelo Sporting, faria parte do grupo que, ao fim de 18 anos de jejum, voltaria a vencer o Campeonato Nacional. 2 anos depois, novas conquistas. Desta feita seria a “dobradinha” de 2001/02 a colorir o seu currículo.
Mesmo tendo conseguido uma boa série de títulos, onde ainda deverão ser incluídas 2 Supertaças (2000/01; 2002/2003), à carreira do jogador faltaria um troféu europeu. A dita oportunidade, acabaria por ser desperdiçada na final da Taça UEFA de 2004/05. Como o próprio já afirmou, essa “falha”, que haveria de transformar-se numa das maiores frustrações da sua carreira, aconteceria em Lisboa. Na final disputada em pleno Estádio de Alvalade, onde Beto faria parte do “onze” inicial, o Sporting, que até inauguraria o marcador, acabaria por não conseguir derrotar o CSKA de Moscovo. Ao golo do brasileiro Rogério, os russos responderiam com mais 3 remates certeiros e o título acabaria por escapar à equipa portuguesa.
Com a chegada de Paulo Bento, Beto, que já era o “capitão” de equipa, acabaria por perder alguma preponderância. Esse afastamento faria com que o jogador pensasse em prosseguir a sua carreira noutro campeonato. O convite acabaria por surgir de França e o atleta assinaria pelo Bordeaux. No entanto, a sua passagem pelos “girondinos” haveria de ser bem curta. Depois de ter chegado a meio da época 2005/06, e sem que nunca ter conseguido afirmar-se como titular, Beto, passados alguns meses, mudar-se-ia para Espanha.
No Recreativo de Huelva, onde voltaria a encontrar-se com Silvestre Varela e Carlos Martins, o defesa acabaria por passar 3 temporadas. Tendo tido, nos dois primeiros anos, exibições de bom nível, alguns problemas físicos levariam ao seu afastamento dos relvados. Essas mesmas lesões marcariam o que restaria da sua carreira e a passagem pelo Belenenses (2009/10) acabaria por, de igual modo, ficar condicionada.
Seria após uma incursão pelos escalões secundários espanhóis, que Beto, depois de vestir as cores do UD Alzira (2010/11), poria um ponto final na sua carreira de futebolista. Contudo, o antigo jogador manteria a sua ligação à modalidade. Primeiro, regressaria ao Sporting para, durante o mandato de Godinho Lopes, desempenhar o cargo de “Director de Relações Públicas e Internacionais”. Depois, daria seguimento a um sonho antigo e, nas camadas jovens do Cova da Piedade (2016/17), é o actual treinador da equipa de Juniores.
Sem comentários:
Enviar um comentário