Com a formação, praticamente, toda feita no Boavista, Litos, como tantos jovens atletas, acabaria por ser emprestado. A cedência, que coincidiria com a sua estreia no escalão sénior, levá-lo-ia, entre o patamar máximo e a Divisão de Honra, a percorrer diferentes emblemas.
Campomaiorense (1992/93), Estoril-Praia (1993/94) e Rio Ave (1994/95) antecederiam e acabariam por preparar o defesa para o regresso ao Estádio do Bessa. O traquejo ganho durantes essas 3 temporadas, faria com que o atleta saltasse, quase de imediato, para a linha da frente. Vigoroso e incapaz de virar as costas à disputa de uma bola, Litos, em muitos aspectos, personificava aquela que foi a alma do Boavista de Manuel José e, mais tarde, de Jaime Pacheco. Nesse sentido, não foi de estranhar que, nas 6 épocas seguintes, o seu nome passasse a ser um dos mais inscritos nas fichas de jogo.
Como titular dos “Axadrezados”, Litos acabaria por tornar-se num dos mais importantes esteios nos êxitos do clube. A Taça de Portugal vencida em 1996/97 e a vitória na Supertaça da época seguinte, como que serviriam de prelúdio para as conquistas vindouras. Ora, é já com o defesa central como capitão que, passado um par de anos, o Boavista começa a escrever o mais brilhante capítulo da sua secular história. Depois da estreia na Liga dos Campeões em 1999/00, resultado do 2º lugar conseguido no ano anterior, eis que a temporada de 2000/01, sempre com a braçadeira entregue a si, dá a Litos o título de Campeão Nacional.
Ele que já contava com um bom percurso nas selecções jovens portuguesas, tendo, inclusive, sido chamado a disputar os Jogos Olímpicos de 1996, atingiria, reflexo do trajecto conseguido ao serviço do Boavista, a sua primeira chamada à principal “Equipa das Quinas”. O estatuto de internacional, engrossado por um currículo com conquistas importantes, levaria a que, de outras ligas, começassem a aparecer alguns interessados. Quem levaria a dianteira no seu concurso, acabariam por ser os espanhóis do Málaga. A ida de Litos para a “La Liga”, transformar-se-ia em mais um marco na história do Boavista, com a transferência a quebrar o recorde do montante máximo recebido pelo clube.
O seu trajecto na Andaluzia, com Edgar e Duda (e mais tarde Jorge Ribeiro) como companheiros de equipa, até começaria num bom ritmo. Com um lugar garantido no eixo da defesa, Litos começa por justificar o valor nele investido. Todavia, e se o rescaldo da primeira época pode ser visto como muito positivo, algumas lesões acabariam por assombrar uma boa parte da sua passagem por Espanha.
Possivelmente, terão sido essas mesmas debilidades físicas que, no regresso a Portugal, o condicionaram. A sua passagem pela Académica, em consonância com o que já havia acontecido nos últimos anos de Málaga, acabaria por ficar aquém do seu historial. Mesmo tendo participado num número considerável de partidas, principalmente na temporada da sua chegada (2006/07), o central, até pela idade, já não mostrava as mesmas capacidades. A referida conjuntura terá levado clube e jogador a rescindir contrato no decorrer do seu segundo ano de contrato.
O que terá acontecido após a sua partida de Coimbra continua, para mim, um verdadeiro mistério! Apesar de muitas referências à sua ligação, ainda nessa temporada de 2007/08, com o Red Bull Salzburg, nunca cheguei a encontrar nenhuma prova, fidedigna, que Litos terá sido orientado por Giovanni Trapattoni… Nisto, haverá alguém que consiga confirmar-me a veracidade de tal informação???!!!
O que é verdade é que, desde então, o antigo internacional português tem andado afastado das “luzes da ribalta”. Vontade de voltar ao futebol, por certo, não faltará e, como o próprio já referiu na comunicação social, o regresso ao Boavista não está fora dos seus planos – “Voltar noutras funções? Gostava bastante. Há muitos clubes que têm na sua estrutura ex-jogadores"*.
*retirado de jornal “O Jogo”, a 01 de Abril de 2014
Campomaiorense (1992/93), Estoril-Praia (1993/94) e Rio Ave (1994/95) antecederiam e acabariam por preparar o defesa para o regresso ao Estádio do Bessa. O traquejo ganho durantes essas 3 temporadas, faria com que o atleta saltasse, quase de imediato, para a linha da frente. Vigoroso e incapaz de virar as costas à disputa de uma bola, Litos, em muitos aspectos, personificava aquela que foi a alma do Boavista de Manuel José e, mais tarde, de Jaime Pacheco. Nesse sentido, não foi de estranhar que, nas 6 épocas seguintes, o seu nome passasse a ser um dos mais inscritos nas fichas de jogo.
Como titular dos “Axadrezados”, Litos acabaria por tornar-se num dos mais importantes esteios nos êxitos do clube. A Taça de Portugal vencida em 1996/97 e a vitória na Supertaça da época seguinte, como que serviriam de prelúdio para as conquistas vindouras. Ora, é já com o defesa central como capitão que, passado um par de anos, o Boavista começa a escrever o mais brilhante capítulo da sua secular história. Depois da estreia na Liga dos Campeões em 1999/00, resultado do 2º lugar conseguido no ano anterior, eis que a temporada de 2000/01, sempre com a braçadeira entregue a si, dá a Litos o título de Campeão Nacional.
Ele que já contava com um bom percurso nas selecções jovens portuguesas, tendo, inclusive, sido chamado a disputar os Jogos Olímpicos de 1996, atingiria, reflexo do trajecto conseguido ao serviço do Boavista, a sua primeira chamada à principal “Equipa das Quinas”. O estatuto de internacional, engrossado por um currículo com conquistas importantes, levaria a que, de outras ligas, começassem a aparecer alguns interessados. Quem levaria a dianteira no seu concurso, acabariam por ser os espanhóis do Málaga. A ida de Litos para a “La Liga”, transformar-se-ia em mais um marco na história do Boavista, com a transferência a quebrar o recorde do montante máximo recebido pelo clube.
O seu trajecto na Andaluzia, com Edgar e Duda (e mais tarde Jorge Ribeiro) como companheiros de equipa, até começaria num bom ritmo. Com um lugar garantido no eixo da defesa, Litos começa por justificar o valor nele investido. Todavia, e se o rescaldo da primeira época pode ser visto como muito positivo, algumas lesões acabariam por assombrar uma boa parte da sua passagem por Espanha.
Possivelmente, terão sido essas mesmas debilidades físicas que, no regresso a Portugal, o condicionaram. A sua passagem pela Académica, em consonância com o que já havia acontecido nos últimos anos de Málaga, acabaria por ficar aquém do seu historial. Mesmo tendo participado num número considerável de partidas, principalmente na temporada da sua chegada (2006/07), o central, até pela idade, já não mostrava as mesmas capacidades. A referida conjuntura terá levado clube e jogador a rescindir contrato no decorrer do seu segundo ano de contrato.
O que terá acontecido após a sua partida de Coimbra continua, para mim, um verdadeiro mistério! Apesar de muitas referências à sua ligação, ainda nessa temporada de 2007/08, com o Red Bull Salzburg, nunca cheguei a encontrar nenhuma prova, fidedigna, que Litos terá sido orientado por Giovanni Trapattoni… Nisto, haverá alguém que consiga confirmar-me a veracidade de tal informação???!!!
O que é verdade é que, desde então, o antigo internacional português tem andado afastado das “luzes da ribalta”. Vontade de voltar ao futebol, por certo, não faltará e, como o próprio já referiu na comunicação social, o regresso ao Boavista não está fora dos seus planos – “Voltar noutras funções? Gostava bastante. Há muitos clubes que têm na sua estrutura ex-jogadores"*.
*retirado de jornal “O Jogo”, a 01 de Abril de 2014
Sem comentários:
Enviar um comentário