Sendo natural de uma pequena aldeia no Norte do País de Gales, Ian Rush tomaria a decisão de rumar até Inglaterra para, no futebol profissional, tentar a sua sorte. Não tendo viajado mais de 20 Km, seria no Chester City que o jovem aspirante a futebolista prestaria as necessárias provas.
Pouco tempo depois de ter dado os primeiros passos no seu novo clube, já Rush era um dos principais craques da equipa. Mesmo jogando a médio, a quantidade de golos que conseguia marcar punha-o em plano de destaque. Contudo, seria um jogo para a Taça de Inglaterra que iria mudar tudo na vida do jovem praticante. Nesse embate, ao modesto Chester City calharia em sorte o Newcastle. Contra todas as probabilidades, seria o grupo de Ian Rush a seguir em frente na prova e, com o golo apontado nessa eliminatória, o galês acabaria por chamar a atenção dos emblemas mais poderosos.
Com Manchester City e Everton – de quem Rush era fã – também no seu encalço, a escolha do jogador acabaria por incidir no Liverpool. Com o colosso inglês a querer apressar a sua contratação, a transferência, ainda assim, acabaria por atrasar-se. Com o mercado a fechar no final de Março, algumas complicações burocráticas levariam a que a mudança não fosse possível até à data limite. Ainda assim, e com a saída a ser adiada até o fim da temporada, Ian Rush, que já tinha chamado a si todos os focos, acabaria, em jeito de compensação, por ser chamado à estreia na selecção do seu país.
Seria então, para a época de 1980/81, que o novo reforço chegaria a Anfield Road. No Liverpool, a sua “veia goleadora” levaria a que os responsáveis técnicos do clube o adiantassem um pouco mais no terreno. Começando a jogar a avançado, a adaptação, de início, não correria de feição. Desabituado àquela zona do campo, Rush sentiria algumas dificuldades. Sem que os golos começassem a aparecer, é então que o seu técnico, o inglês Bob Paisley, decide ter uma conversa com o jogador. Apontando-lhe as falhas e as maneiras de corrigir tais erros, o treinador conseguiria mudar o rumo de Ian Rush, levando-o a tornar-se numa das maiores lendas do Liverpool.
Já depois de, nos primeiros tempos, ter alternado a sua presença no plantel principal com jogos pelas “reservas”, Ian Rush conseguiria, em definitivo, afirmar-se na primeira equipa. Na temporada de 1981/82, já o atacante galês era um dos nomes habituais nas convocatórias do Liverpool. A importância dos seus golos cresciam com o passar dos jogos e, nesse mesmo ano, com um tento na final frente ao Tottenham, Rush ajudaria o seu clube a conquistar a Taça da Liga.
Títulos foi coisa que não faltou ao internacional galês. Com o Liverpool, na década de 80, a dominar tanto o futebol inglês, como o cenário europeu, o currículo do jogador acabaria por ficar bem rico. 5 Ligas, 3 Taças de Inglaterra, 5 Taças da Liga, 3 “Charity Shields” e, sobretudo, 2 Taças dos Campeões Europeus, fazem de Ian Rush um dos jogadores mais laureados na história da modalidade. Também em termos pessoais, a hegemonia do seu clube, ajudaria a que o atleta conseguisse alcançar brilhantes distinções. Jogador do Ano, Melhor Marcador da Liga Inglesa e Bota d’Ouro Europeu, tudo conquistado em 1983/84, engrossam uma lista de prémios já por si bem recheada.
Os 15 anos em que vestiria as cores do Liverpool, seriam interrompidos por uma curta passagem pelo “Calcio”. Já depois da tragédia do Heysel Park, onde vários adeptos perderiam a vida, Liverpool e Juventus tentariam estreitar as suas relações com a transferência do ponta-de-lança. No entanto, a ida de Ian Rush para “Vecchia Signora” não correria de feição. As exibições poucos convincentes e, principalmente, a escassez de golos, acabariam por fazer com que o jogador deixasse Itália e regressasse ao futebol britânico.
De volta ao Liverpool em 1988/89, o avançado teria a concorrência de outros dois grandes jogadores. Com John Aldridge e Peter Beardsley a atrapalhar o seu caminho para a titularidade, Ian Rush, durante algum tempo, ainda passaria pelo banco de suplentes. Todavia, os bons registos que, sempre que a oportunidade aparecia, ia conseguindo, levá-lo-iam de volta ao “onze” inicial.
É certo que Ian Rush, nessa segunda passagem por Anfield, não conseguria ser tão prolífero quanto da primeira. Também não deixa de ser verdade que os números por ele apresentados, deixariam orgulhoso qualquer avançado de topo. Esses mesmos registos, acabariam por fazer dele uma das grandes lendas do emblema inglês. No Liverpool, os seus 346 remates certeiros em 660 partidas, transformá-lo-iam num dos atletas mais utilizados e no recordista de golos na longa existência do clube. Curiosamente, também ele detém o recorde de golos pela selecção do País de Gales. Pelos “Dragões”, os 28 golos conseguidos mantem-se como a marca máxima da equipa nacional.
É no defeso de 1996 que Ian Rush termina a sua longa relação com o Liverpool. Já distante dos seus melhores anos, é aí que o avançado começa um périplo que o levaria a jogar por uma série de outras equipas. O Leeds United seria o primeiro emblema de uma lista que o levaria também até ao Sheffield United e ao Wrexham. Finalmente, e marcando aí os seus derradeiros golos, uma passagem pela Austrália e pelo Sydney Olimpic.
Pouco tempo depois de ter dado os primeiros passos no seu novo clube, já Rush era um dos principais craques da equipa. Mesmo jogando a médio, a quantidade de golos que conseguia marcar punha-o em plano de destaque. Contudo, seria um jogo para a Taça de Inglaterra que iria mudar tudo na vida do jovem praticante. Nesse embate, ao modesto Chester City calharia em sorte o Newcastle. Contra todas as probabilidades, seria o grupo de Ian Rush a seguir em frente na prova e, com o golo apontado nessa eliminatória, o galês acabaria por chamar a atenção dos emblemas mais poderosos.
Com Manchester City e Everton – de quem Rush era fã – também no seu encalço, a escolha do jogador acabaria por incidir no Liverpool. Com o colosso inglês a querer apressar a sua contratação, a transferência, ainda assim, acabaria por atrasar-se. Com o mercado a fechar no final de Março, algumas complicações burocráticas levariam a que a mudança não fosse possível até à data limite. Ainda assim, e com a saída a ser adiada até o fim da temporada, Ian Rush, que já tinha chamado a si todos os focos, acabaria, em jeito de compensação, por ser chamado à estreia na selecção do seu país.
Seria então, para a época de 1980/81, que o novo reforço chegaria a Anfield Road. No Liverpool, a sua “veia goleadora” levaria a que os responsáveis técnicos do clube o adiantassem um pouco mais no terreno. Começando a jogar a avançado, a adaptação, de início, não correria de feição. Desabituado àquela zona do campo, Rush sentiria algumas dificuldades. Sem que os golos começassem a aparecer, é então que o seu técnico, o inglês Bob Paisley, decide ter uma conversa com o jogador. Apontando-lhe as falhas e as maneiras de corrigir tais erros, o treinador conseguiria mudar o rumo de Ian Rush, levando-o a tornar-se numa das maiores lendas do Liverpool.
Já depois de, nos primeiros tempos, ter alternado a sua presença no plantel principal com jogos pelas “reservas”, Ian Rush conseguiria, em definitivo, afirmar-se na primeira equipa. Na temporada de 1981/82, já o atacante galês era um dos nomes habituais nas convocatórias do Liverpool. A importância dos seus golos cresciam com o passar dos jogos e, nesse mesmo ano, com um tento na final frente ao Tottenham, Rush ajudaria o seu clube a conquistar a Taça da Liga.
Títulos foi coisa que não faltou ao internacional galês. Com o Liverpool, na década de 80, a dominar tanto o futebol inglês, como o cenário europeu, o currículo do jogador acabaria por ficar bem rico. 5 Ligas, 3 Taças de Inglaterra, 5 Taças da Liga, 3 “Charity Shields” e, sobretudo, 2 Taças dos Campeões Europeus, fazem de Ian Rush um dos jogadores mais laureados na história da modalidade. Também em termos pessoais, a hegemonia do seu clube, ajudaria a que o atleta conseguisse alcançar brilhantes distinções. Jogador do Ano, Melhor Marcador da Liga Inglesa e Bota d’Ouro Europeu, tudo conquistado em 1983/84, engrossam uma lista de prémios já por si bem recheada.
Os 15 anos em que vestiria as cores do Liverpool, seriam interrompidos por uma curta passagem pelo “Calcio”. Já depois da tragédia do Heysel Park, onde vários adeptos perderiam a vida, Liverpool e Juventus tentariam estreitar as suas relações com a transferência do ponta-de-lança. No entanto, a ida de Ian Rush para “Vecchia Signora” não correria de feição. As exibições poucos convincentes e, principalmente, a escassez de golos, acabariam por fazer com que o jogador deixasse Itália e regressasse ao futebol britânico.
De volta ao Liverpool em 1988/89, o avançado teria a concorrência de outros dois grandes jogadores. Com John Aldridge e Peter Beardsley a atrapalhar o seu caminho para a titularidade, Ian Rush, durante algum tempo, ainda passaria pelo banco de suplentes. Todavia, os bons registos que, sempre que a oportunidade aparecia, ia conseguindo, levá-lo-iam de volta ao “onze” inicial.
É certo que Ian Rush, nessa segunda passagem por Anfield, não conseguria ser tão prolífero quanto da primeira. Também não deixa de ser verdade que os números por ele apresentados, deixariam orgulhoso qualquer avançado de topo. Esses mesmos registos, acabariam por fazer dele uma das grandes lendas do emblema inglês. No Liverpool, os seus 346 remates certeiros em 660 partidas, transformá-lo-iam num dos atletas mais utilizados e no recordista de golos na longa existência do clube. Curiosamente, também ele detém o recorde de golos pela selecção do País de Gales. Pelos “Dragões”, os 28 golos conseguidos mantem-se como a marca máxima da equipa nacional.
É no defeso de 1996 que Ian Rush termina a sua longa relação com o Liverpool. Já distante dos seus melhores anos, é aí que o avançado começa um périplo que o levaria a jogar por uma série de outras equipas. O Leeds United seria o primeiro emblema de uma lista que o levaria também até ao Sheffield United e ao Wrexham. Finalmente, e marcando aí os seus derradeiros golos, uma passagem pela Austrália e pelo Sydney Olimpic.
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