Se há jogador com histórias para contar, um deles, por certo, é Rodion Camataru. Contudo, e ao invés daqueles que, como ele, também tiveram uma longa carreira, os episódios vividos por este antigo ponta-de-lança vestem-se de algumas particularidades bem curiosas.
Tendo começado a jogar nas camadas jovens do Progresul Strehaia, as boas exibições que conseguiria ao serviço do emblema da sua terra natal, serviriam para o fazer transitar para os juniores da Universitatea Craiova. Já a passagem para a equipa sénior, decorreria apenas umas temporadas depois e, desde logo, as suas qualidades de goleador começariam a fazer-se notar.
Alto e possante, Camataru era uma dor de cabeça para qualquer defesa contrário. O seu impressionante físico, aliado a uma capacidade finalizadora de excelsas qualidades, fariam dele um dos bons avançados a jogar na Europa. Impressionados com os seus atributos, não tardou muito para que os responsáveis pela principal selecção romena o chamassem à estreia. Tanto com a camisola do seu país, a qual vestiria entre 1978 e 1990, como com as cores do seu clube, Camataru era um dos nomes que despertava cobiça no lado ocidental do “Velho Continente”. Quem também não ficaria indiferente aos seus desempenhos, seria Sven-Göran Eriksson. O técnico, por altura da sua primeira passagem por Portugal, haveria de insistir muito na sua contratação. Todavia, só quando o sueco já se encontrava em Itália, é que o Benfica conseguiria que o avançado vestisse de “encarnado”.
É aqui que começa uma das suas histórias caricatas. Tendo chegado pouco tempo após o “fecho do 3º anel”, e por altura da inauguração da “obra”, a estrela romena, com toda a pompa e circunstância, é apresentada aos sócios. Na senda dos eventos que ocasião haveria de proporcionar, Camataru ainda disputa pelas “Águias” um “particular”. No entanto, depois desse “amigável” frente ao FC Porto, o atacante desaparece. Como constaria, a “surpresa” feita aos sócios benfiquista, acabaria, também ela, por ter a sua surpresa. Ao que parece, o regime ditatorial de Ceausescu não terá dado o aval à sua mudança e, cancelada a transferência, o futebolista regressaria de imediato à Universitatea Craiova.
Outro momento curioso, aconteceria cerca de 2 anos após a sua passagem pelo Benfica. Já no Dínamo de Bucareste, para onde se transferiria no começo dessa mesma época, Camataru liderava a lista de goleadores do Campeonato Romeno. A 6 jornadas do fim, os seus 26 golos jamais fariam pensar que o atacante conseguisse chegar à conquista da Bota d’Ouro. É então que o incrível acontece e, com 18 golos nessas últimas rondas, Camataru consegue ultrapassar os 39 golos do austríaco Toni Polster (Rapid Viena)! A verdadeira proeza levaria a muita especulação. Dir-se-ia que tudo tinha sido “fabricado” por uma manobra de propaganda do regime de Ceausescu. A Camataru, a quem nunca seria apontada nenhuma falha ou feita qualquer acusação, acabaria por ser atribuído o prémio de melhor marcador dos campeonatos europeus de 1986/87.
Finalmente, e já nos derradeiros anos da sua carreira, Camataru consegue a almejada mudança para o estrangeiro. Muito tempo depois de, ainda ao serviço do Universitatea Craiova, ter vencido 2 Campeonatos e 4 Taças da Roménia, o avançado continuava a despertar o interesse de alguns emblemas europeus. A transferência, para a temporada de 1989/90, ocorreria para o Charleroi. Enquanto na Bélgica, ele que já tinha marcado presença no Euro 84, é chamado a disputar a última grande competição da sua carreira. Já depois da participação no Mundial de 1990, Camataru ainda faz mais algumas épocas. É já na Holanda, e ao serviço do Heerenveen, que o antigo internacional decide pôr um ponto final na sua vida de futebolista.
Tendo começado a jogar nas camadas jovens do Progresul Strehaia, as boas exibições que conseguiria ao serviço do emblema da sua terra natal, serviriam para o fazer transitar para os juniores da Universitatea Craiova. Já a passagem para a equipa sénior, decorreria apenas umas temporadas depois e, desde logo, as suas qualidades de goleador começariam a fazer-se notar.
Alto e possante, Camataru era uma dor de cabeça para qualquer defesa contrário. O seu impressionante físico, aliado a uma capacidade finalizadora de excelsas qualidades, fariam dele um dos bons avançados a jogar na Europa. Impressionados com os seus atributos, não tardou muito para que os responsáveis pela principal selecção romena o chamassem à estreia. Tanto com a camisola do seu país, a qual vestiria entre 1978 e 1990, como com as cores do seu clube, Camataru era um dos nomes que despertava cobiça no lado ocidental do “Velho Continente”. Quem também não ficaria indiferente aos seus desempenhos, seria Sven-Göran Eriksson. O técnico, por altura da sua primeira passagem por Portugal, haveria de insistir muito na sua contratação. Todavia, só quando o sueco já se encontrava em Itália, é que o Benfica conseguiria que o avançado vestisse de “encarnado”.
É aqui que começa uma das suas histórias caricatas. Tendo chegado pouco tempo após o “fecho do 3º anel”, e por altura da inauguração da “obra”, a estrela romena, com toda a pompa e circunstância, é apresentada aos sócios. Na senda dos eventos que ocasião haveria de proporcionar, Camataru ainda disputa pelas “Águias” um “particular”. No entanto, depois desse “amigável” frente ao FC Porto, o atacante desaparece. Como constaria, a “surpresa” feita aos sócios benfiquista, acabaria, também ela, por ter a sua surpresa. Ao que parece, o regime ditatorial de Ceausescu não terá dado o aval à sua mudança e, cancelada a transferência, o futebolista regressaria de imediato à Universitatea Craiova.
Outro momento curioso, aconteceria cerca de 2 anos após a sua passagem pelo Benfica. Já no Dínamo de Bucareste, para onde se transferiria no começo dessa mesma época, Camataru liderava a lista de goleadores do Campeonato Romeno. A 6 jornadas do fim, os seus 26 golos jamais fariam pensar que o atacante conseguisse chegar à conquista da Bota d’Ouro. É então que o incrível acontece e, com 18 golos nessas últimas rondas, Camataru consegue ultrapassar os 39 golos do austríaco Toni Polster (Rapid Viena)! A verdadeira proeza levaria a muita especulação. Dir-se-ia que tudo tinha sido “fabricado” por uma manobra de propaganda do regime de Ceausescu. A Camataru, a quem nunca seria apontada nenhuma falha ou feita qualquer acusação, acabaria por ser atribuído o prémio de melhor marcador dos campeonatos europeus de 1986/87.
Finalmente, e já nos derradeiros anos da sua carreira, Camataru consegue a almejada mudança para o estrangeiro. Muito tempo depois de, ainda ao serviço do Universitatea Craiova, ter vencido 2 Campeonatos e 4 Taças da Roménia, o avançado continuava a despertar o interesse de alguns emblemas europeus. A transferência, para a temporada de 1989/90, ocorreria para o Charleroi. Enquanto na Bélgica, ele que já tinha marcado presença no Euro 84, é chamado a disputar a última grande competição da sua carreira. Já depois da participação no Mundial de 1990, Camataru ainda faz mais algumas épocas. É já na Holanda, e ao serviço do Heerenveen, que o antigo internacional decide pôr um ponto final na sua vida de futebolista.
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