Tendo feito a sua formação no Rio Ave, Alfredo não demoraria muito a tornar-se num dos melhores guardiões do campeonato nacional. Já depois da estreia a sénior na temporada de 1981/82, o ano seguinte traria ao atleta a responsabilidade da titularidade. Tal cargo não haveria de fazer tremer o jovem jogador que, daí em diante, tomaria o lugar como seu.
Como parte do “onze” vila-condense, e integrando um plantel cheio de futebolistas feitos na casa, Alfredo tornar-se-ia num dos esteios das contendas do Rio Ave. Nessas caminhadas, o ano de 1984 haveria de ficar para história do emblema. Já depois de terem deixado para trás equipas como o Vitória de Guimarães, eis que chega o momento de disputar a final da Taça de Portugal. No Estádio Nacional, frente a um FC Porto que nesse mesmo ano haveria de atingir a final da Taça dos Vencedores das Taças, os vareiros acabariam por claudicar. Para a história ficariam os 4-1 que selaria a vitória “azul e branca”. No entanto, muito mais do que o resultado, a histórica partida serviria para catapultar a carreira de alguns dos futebolistas do Rio Ave.
No rescaldo da partida do “Jamor”, alguns dos jogadores vila-condenses começariam a ser cobiçados por outros emblemas. Tal como Quim, que sairia em direcção ao FC Porto, Alfredo (acompanhado por Casaca) veria o destino levá-lo ao Estádio do Bessa. Quase década e meia a defender as balizas axadrezadas, fariam dele, como é óbvio, uma das referências do clube. Todavia, muito mais do que a longevidade alcançada, a postura que sempre apresentou em campo foi o seu melhor legado. A bravura que mostraria entre os postes, uma pitada de loucura e estiradas memoráveis, fariam dele um exemplo a seguir. Depois, havia o resto. O resto era a sua voz, a voz que, desde lá de trás, ecoava pelo campo fora. Esses seus comandos torná-lo-iam num dos atletas mais respeitados dentro e fora do rectângulo de jogo; torná-lo-iam, durante muitos anos, no capitão de equipa.
Ao serviço do Boavista, Alfredo passaria os melhores anos da sua carreira. Tendo conquistado 2 Taças de Portugal (1991/92; 1996/97), o seu currículo ficaria ainda mais preenchido com a vitória das “Panteras” nas Supertaças de 1992/93 e 1997/98. Seria também durante os anos em que estaria ao serviço do emblema portuense, que o guarda-redes faria a sua estreia pela principal selecção portuguesa. Com a “camisola das quinas”, em Oslo, Alfredo jogaria a sua primeira partida, em Abril de 1994. No entanto, muito mais do que esse particular frente à Noruega, ou as duas internacionalizações que se sucederiam, a sua presença na fase final do Euro 96 seria o reconhecimento pela sua brilhante carreira.
Depois de estar presente no Campeonato Europeu disputado em Inglaterra, o seu trajecto profissional duraria apenas mais um par de anos. Tendo posto um ponto final na carreira com o terminar da época de 1997/98, o jogador voltaria à principal equipa boavisteira já depois da viragem do milénio. Fazendo parte da equipa técnica liderada por Jaime Pacheco, Alfredo seria umas das peças de um dos mais importantes episódios da história do clube. Como treinador de guarda-redes, o antigo atleta ajudaria na conquista do Campeonato Nacional de 2000/01.
É nas já referidas funções que Alfredo tem mantido a sua ligação com o futebol. Principalmente no Boavista, mas também com passagens pelo Rio Ave e pelos romenos do Pandurii, o seu trabalho tem sido reconhecido como valoroso. De volta ao Bessa desde 2012/13, tem, desde as divisões inferiores, ajudado na recuperação do emblema. Já nesta temporada de 2016/17, fez parte do “staff” de Erwin Sánchez. Já depois da saída deste último, Alfredo continuaria de “xadrez” e auxiliando o treinador Miguel Leal.
Como parte do “onze” vila-condense, e integrando um plantel cheio de futebolistas feitos na casa, Alfredo tornar-se-ia num dos esteios das contendas do Rio Ave. Nessas caminhadas, o ano de 1984 haveria de ficar para história do emblema. Já depois de terem deixado para trás equipas como o Vitória de Guimarães, eis que chega o momento de disputar a final da Taça de Portugal. No Estádio Nacional, frente a um FC Porto que nesse mesmo ano haveria de atingir a final da Taça dos Vencedores das Taças, os vareiros acabariam por claudicar. Para a história ficariam os 4-1 que selaria a vitória “azul e branca”. No entanto, muito mais do que o resultado, a histórica partida serviria para catapultar a carreira de alguns dos futebolistas do Rio Ave.
No rescaldo da partida do “Jamor”, alguns dos jogadores vila-condenses começariam a ser cobiçados por outros emblemas. Tal como Quim, que sairia em direcção ao FC Porto, Alfredo (acompanhado por Casaca) veria o destino levá-lo ao Estádio do Bessa. Quase década e meia a defender as balizas axadrezadas, fariam dele, como é óbvio, uma das referências do clube. Todavia, muito mais do que a longevidade alcançada, a postura que sempre apresentou em campo foi o seu melhor legado. A bravura que mostraria entre os postes, uma pitada de loucura e estiradas memoráveis, fariam dele um exemplo a seguir. Depois, havia o resto. O resto era a sua voz, a voz que, desde lá de trás, ecoava pelo campo fora. Esses seus comandos torná-lo-iam num dos atletas mais respeitados dentro e fora do rectângulo de jogo; torná-lo-iam, durante muitos anos, no capitão de equipa.
Ao serviço do Boavista, Alfredo passaria os melhores anos da sua carreira. Tendo conquistado 2 Taças de Portugal (1991/92; 1996/97), o seu currículo ficaria ainda mais preenchido com a vitória das “Panteras” nas Supertaças de 1992/93 e 1997/98. Seria também durante os anos em que estaria ao serviço do emblema portuense, que o guarda-redes faria a sua estreia pela principal selecção portuguesa. Com a “camisola das quinas”, em Oslo, Alfredo jogaria a sua primeira partida, em Abril de 1994. No entanto, muito mais do que esse particular frente à Noruega, ou as duas internacionalizações que se sucederiam, a sua presença na fase final do Euro 96 seria o reconhecimento pela sua brilhante carreira.
Depois de estar presente no Campeonato Europeu disputado em Inglaterra, o seu trajecto profissional duraria apenas mais um par de anos. Tendo posto um ponto final na carreira com o terminar da época de 1997/98, o jogador voltaria à principal equipa boavisteira já depois da viragem do milénio. Fazendo parte da equipa técnica liderada por Jaime Pacheco, Alfredo seria umas das peças de um dos mais importantes episódios da história do clube. Como treinador de guarda-redes, o antigo atleta ajudaria na conquista do Campeonato Nacional de 2000/01.
É nas já referidas funções que Alfredo tem mantido a sua ligação com o futebol. Principalmente no Boavista, mas também com passagens pelo Rio Ave e pelos romenos do Pandurii, o seu trabalho tem sido reconhecido como valoroso. De volta ao Bessa desde 2012/13, tem, desde as divisões inferiores, ajudado na recuperação do emblema. Já nesta temporada de 2016/17, fez parte do “staff” de Erwin Sánchez. Já depois da saída deste último, Alfredo continuaria de “xadrez” e auxiliando o treinador Miguel Leal.
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