Nascido em meados da década de 10, o contexto político-social vivido na época, iria moldar, logo à sua fundação, todo o clube. Numa altura em que, por razão da Grande Guerra ou da recente Proclamação da República, a ideia de nação estava ao rubro, a escolha do nome estaria envolta num enorme sentimento patriótico.
Contando, ao que consta, com inspiração do romance histórico “Santa Pátria” de António de Campos Júnior, os primeiros membros da colectividade decidem baptizá-la de Lusitano Futebol Clube. Tendo o primeiro passo sido dado a 15 de Abril de 1916, o emblema de Vila Real de Santo António, como a lógica o haveria de ditar, começa por impor-se no Algarve. Já depois de Farense e Olhanense tomarem a dianteira no futebol da região, eis que na temporada de 1922/23, o clube, que era uma das principais delegações do Benfica, quebra a hegemonia dos seus mais directos adversários. Depois dessa primeira vitória no “regional” algarvio, o interregno de 4 épocas sem conseguir erguer o troféu, serviria de antecâmara para o feito que se seguiria. O Tricampeonato, conquistado entre 1927/28 e 1929/30, acabaria, sem qualquer dúvida, por lançar o clube na senda do sucesso e da afirmação nacional.
Já após conseguir, por mais duas vezes, levar de vencida a prova, é na temporada de 1934/35 que o Lusitano consegue apurar-se para o Campeonato da 2ª divisão. Contudo, e apesar de não disputar os “nacionais” com a regularidade esperada, o crescimento que o clube vinha a conquistar, faria com que, alguns anos mais tarde, conseguisse superar outra barreira. Seria já na época de 1946/47, que o Lusitano escreveria uma nova página na sua história. Depois de uma primeira fase imaculada, durante a qual não consentiria qualquer derrota, as “Águias Algarvias” enfrentariam a etapa final do Campeonato da 2ª divisão de uma forma intrépida. Batendo-se de forma gloriosa com os rivais mais próximos, a 2ª posição conquistada acabaria por levar o emblema à estreia no escalão máximo português.
Entre os “grandes”, o Lusitano conseguiria manter-se por 3 anos consecutivos. Mesmo sem conseguir resultados significativos, tendo como um 12º lugar (1947/48) a sua melhor classificação, a presença do emblema na alta-roda do futebol nacional teria as suas particularidades. Uma delas, talvez a maior, seria a passagem pelo Campo Francisco Gomes Socorro de grandes nomes da modalidade. Os internacionais José Maria Pedroto e Manuel Caldeira terão sido os que, fazendo parte desse grupo, mais brilharam no desporto português. No entanto, atletas como Germano ou Isaurindo, mesmo sem ter atingido a notoriedade dos já citados futebolistas, acabariam por mostrar toda a sua raça e elevar o emblema à condição de um dos históricos de Portugal.
A vida mais recente do Lusitano narra-nos algumas dificuldades. Sem condições financeiras para se manter no topo, o emblema algarvio tem alternado a presença nos “nacionais” com algumas despromoções aos “distritais”. Procurando, em termos financeiros e humanos, estabilizar o clube, o trabalho que os seus dirigentes têm feito é no sentido de o sustentar durante os anos vindouros. No campo desportivo, sem estar a prever qual será o futuro, há que relembrar a capacidade das suas “escolas”; há que relembrar que jogadores como Paulo Madeira, Jacques ou Cavém sairiam do sudeste português para abrilhantar o resto do país.
Contando, ao que consta, com inspiração do romance histórico “Santa Pátria” de António de Campos Júnior, os primeiros membros da colectividade decidem baptizá-la de Lusitano Futebol Clube. Tendo o primeiro passo sido dado a 15 de Abril de 1916, o emblema de Vila Real de Santo António, como a lógica o haveria de ditar, começa por impor-se no Algarve. Já depois de Farense e Olhanense tomarem a dianteira no futebol da região, eis que na temporada de 1922/23, o clube, que era uma das principais delegações do Benfica, quebra a hegemonia dos seus mais directos adversários. Depois dessa primeira vitória no “regional” algarvio, o interregno de 4 épocas sem conseguir erguer o troféu, serviria de antecâmara para o feito que se seguiria. O Tricampeonato, conquistado entre 1927/28 e 1929/30, acabaria, sem qualquer dúvida, por lançar o clube na senda do sucesso e da afirmação nacional.
Já após conseguir, por mais duas vezes, levar de vencida a prova, é na temporada de 1934/35 que o Lusitano consegue apurar-se para o Campeonato da 2ª divisão. Contudo, e apesar de não disputar os “nacionais” com a regularidade esperada, o crescimento que o clube vinha a conquistar, faria com que, alguns anos mais tarde, conseguisse superar outra barreira. Seria já na época de 1946/47, que o Lusitano escreveria uma nova página na sua história. Depois de uma primeira fase imaculada, durante a qual não consentiria qualquer derrota, as “Águias Algarvias” enfrentariam a etapa final do Campeonato da 2ª divisão de uma forma intrépida. Batendo-se de forma gloriosa com os rivais mais próximos, a 2ª posição conquistada acabaria por levar o emblema à estreia no escalão máximo português.
Entre os “grandes”, o Lusitano conseguiria manter-se por 3 anos consecutivos. Mesmo sem conseguir resultados significativos, tendo como um 12º lugar (1947/48) a sua melhor classificação, a presença do emblema na alta-roda do futebol nacional teria as suas particularidades. Uma delas, talvez a maior, seria a passagem pelo Campo Francisco Gomes Socorro de grandes nomes da modalidade. Os internacionais José Maria Pedroto e Manuel Caldeira terão sido os que, fazendo parte desse grupo, mais brilharam no desporto português. No entanto, atletas como Germano ou Isaurindo, mesmo sem ter atingido a notoriedade dos já citados futebolistas, acabariam por mostrar toda a sua raça e elevar o emblema à condição de um dos históricos de Portugal.
A vida mais recente do Lusitano narra-nos algumas dificuldades. Sem condições financeiras para se manter no topo, o emblema algarvio tem alternado a presença nos “nacionais” com algumas despromoções aos “distritais”. Procurando, em termos financeiros e humanos, estabilizar o clube, o trabalho que os seus dirigentes têm feito é no sentido de o sustentar durante os anos vindouros. No campo desportivo, sem estar a prever qual será o futuro, há que relembrar a capacidade das suas “escolas”; há que relembrar que jogadores como Paulo Madeira, Jacques ou Cavém sairiam do sudeste português para abrilhantar o resto do país.
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