O Team Misto Caldense juntava-se para disputa de jogos com equipas de outras cidades. Os atletas que formavam este grupo terão, posteriormente, decidido rebaptizar o conjunto, que passaria a exibir o nome de Caldas Sport Clube. Já a fundação do grupo original, ainda que com alguma controvérsia, tem o consenso do ano de 1916. Para a data em si, o assentimento já não é tão grande, sendo que a que consta no “site” oficial do clube é a de 15 de Maio.
Tendo sido um dos membros fundadores da Associação de Futebol de Leiria (20 de Maio de 1929), foi com alguma naturalidade que, em termos do distrito, o clube começou por tomar a dianteira. O sucesso do conjunto, bem patente já nos anos 30, levaria os das Caldas da Rainha a vencer 4 “regionais” (1930/31; 1932/33; 1933/34; 1935/36). Já no panorama nacional, o “assalto” aos Campeonatos começaria no início da década de 50. Este crescimento, exponencial, reflectir-se-ia em periódicas subidas e levaria o Caldas, na temporada de 1955/56, a atingir a 1ª divisão.
O desenvolvimento do clube também deve, e em muito, à passagem de excelentes treinadores. Mariano Amaro, antigo internacional e craque do Belenenses, acabaria por ser o grande responsável pela ascensão do Caldas ao escalão máximo do futebol português. Tendo orientado a equipa durante a época de 1954/55, o antigo médio levaria os seus pupilos à disputa da “liguilha”. Com o Boavista como adversário, as “duas mãos” seriam insuficientes para determinar quem, na temporada seguinte, jogaria a 1ª divisão. A terceira partida, disputada no Estádio Municipal de Coimbra, acabaria com as dúvidas e, com o resultado de 4-1, a promoção do Caldas ficava assegurada.
Pelo Campo da Mata, alojamento que sucederia a recintos como o do Bairro da Ponte ou o do Borlão, outros nomes passariam pelo comando técnico do clube. Já no patamar maior do nosso futebol, Jóseph Szabó e Fernando Vaz abrilhantariam o percurso primodivisionário do Caldas Sport Clube. Esse trajecto, que duraria 4 temporadas consecutivas, acabaria por ser abalado por alguns episódios caricatos. Num deles, num jogo a contar para a Taça de Portugal de 1955/56, dá-se a expulsão do atacante Bispo. O curioso desta situação é que a indicação para o atleta sair de campo não seria dada, como mandam as regras, pelo árbitro do jogo. A ordem surgiria de Leandro, o “capitão” do Caldas, que constatando a falta de empenho do colega, indica ao mesmo o caminho dos balneários.
Na temporada de 1958/59 o Caldas não iria além de um 13º lugar. A inevitável despromoção conduziria o emblema caldense a uma fase mais negativa e que, até aos anos 70, o levaria a disputar, em grande parte das épocas, os “distritais”. Num passado mais recente, o Caldas também passaria por uma fase muito atribulada. Alguns anos após a viragem do milénio, e resultado de graves problemas económicos, a sua extinção esteve em cima da mesa. Felizmente para este histórico do desporto nacional, foi possível atingir a estabilidade e, neste que é o ano do seu centenário, o clube tem saldadas as suas dívidas e encontra-se a disputar o Campeonato de Portugal (3º escalão).
Tendo sido um dos membros fundadores da Associação de Futebol de Leiria (20 de Maio de 1929), foi com alguma naturalidade que, em termos do distrito, o clube começou por tomar a dianteira. O sucesso do conjunto, bem patente já nos anos 30, levaria os das Caldas da Rainha a vencer 4 “regionais” (1930/31; 1932/33; 1933/34; 1935/36). Já no panorama nacional, o “assalto” aos Campeonatos começaria no início da década de 50. Este crescimento, exponencial, reflectir-se-ia em periódicas subidas e levaria o Caldas, na temporada de 1955/56, a atingir a 1ª divisão.
O desenvolvimento do clube também deve, e em muito, à passagem de excelentes treinadores. Mariano Amaro, antigo internacional e craque do Belenenses, acabaria por ser o grande responsável pela ascensão do Caldas ao escalão máximo do futebol português. Tendo orientado a equipa durante a época de 1954/55, o antigo médio levaria os seus pupilos à disputa da “liguilha”. Com o Boavista como adversário, as “duas mãos” seriam insuficientes para determinar quem, na temporada seguinte, jogaria a 1ª divisão. A terceira partida, disputada no Estádio Municipal de Coimbra, acabaria com as dúvidas e, com o resultado de 4-1, a promoção do Caldas ficava assegurada.
Pelo Campo da Mata, alojamento que sucederia a recintos como o do Bairro da Ponte ou o do Borlão, outros nomes passariam pelo comando técnico do clube. Já no patamar maior do nosso futebol, Jóseph Szabó e Fernando Vaz abrilhantariam o percurso primodivisionário do Caldas Sport Clube. Esse trajecto, que duraria 4 temporadas consecutivas, acabaria por ser abalado por alguns episódios caricatos. Num deles, num jogo a contar para a Taça de Portugal de 1955/56, dá-se a expulsão do atacante Bispo. O curioso desta situação é que a indicação para o atleta sair de campo não seria dada, como mandam as regras, pelo árbitro do jogo. A ordem surgiria de Leandro, o “capitão” do Caldas, que constatando a falta de empenho do colega, indica ao mesmo o caminho dos balneários.
Na temporada de 1958/59 o Caldas não iria além de um 13º lugar. A inevitável despromoção conduziria o emblema caldense a uma fase mais negativa e que, até aos anos 70, o levaria a disputar, em grande parte das épocas, os “distritais”. Num passado mais recente, o Caldas também passaria por uma fase muito atribulada. Alguns anos após a viragem do milénio, e resultado de graves problemas económicos, a sua extinção esteve em cima da mesa. Felizmente para este histórico do desporto nacional, foi possível atingir a estabilidade e, neste que é o ano do seu centenário, o clube tem saldadas as suas dívidas e encontra-se a disputar o Campeonato de Portugal (3º escalão).
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