Já com algumas internacionalizações pelas camadas jovens de Portugal, Sobrinho emerge das “escolas” do Vitória de Setúbal como uma das grandes esperanças do clube. Com a sua promoção aos seniores a acontecer no início dos anos 80, as suas qualidades como jogador haveriam de o pôr na linha da frente dos “Sadinos”. Nesse seu rápido evoluir, ao defesa bastariam 2 temporadas para que começasse a despertar a cobiça de emblemas de outra monta. É então que o FC Porto decide nele apostar. O jogador chega às Antas na época de 1982/83, mas problemas físicos e o serviço militar acabariam por atrapalhar a sua adaptação.
Um ano após o começo dessa sua aventura a Norte, Sobrinho regressa ao Vitória de Setúbal. Continua, tal como antes da sua partida, a demonstrar uma consistência admirável. A sua força física, tenacidade e a capacidade que tinha para “marcar” um atleta adversário eram qualidades espantosas. Se a tudo isso, ainda somarmos a sua polivalência, então é fácil entender porque é que o atleta era um dos defesas mais cobiçados no Campeonato Nacional.
Curiosamente, e sem tirar mérito algum ao clube, o jogador decidiria que a aposta seguinte seria o Belenenses. A transferência para o Restelo, em abono da verdade, haveria de contribuir para o melhor período na sua carreira como futebolista. Logo no final do primeiro ano de “Azul”, e numa altura em que ainda não tinha jogado pela selecção principal, Sobrinho é chamado a disputar a fase final do Campeonato Mundial de 1986. O caso “Saltillo”, despoletado durante a preparação da participação no certame, acabaria por adiar esse jogo de estreia, que aconteceria apenas em 1988.
Não foi a sua ida até ao México que tornaria esse período de 4 anos tão especial. As boas classificações do Belenenses, e consequentes qualificações para as provas europeias, também contribuiriam para tal. Depois, como é lógico, houve também as campanhas na Taça de Portugal. Nessa prova, enfrentando em ambas as ocasiões o Benfica, Sobrinho conseguiria chegar à disputa de duas finais. Contudo, a primeira dessas suas passagens pelo Jamor (1985/86), daria a vitória às “Águias”. Já na segunda (1988/89), e em jeito de “vendetta”, a sorte sorriria aos do Restelo e Sobrinho ganharia aquele que foi o principal troféu da sua carreira.
Logo após a referida conquista, e tendo em conta as boas exibições que foi conseguindo durante os anos anteriores, Sobrinho teria uma passagem pela Liga francesa. No Matra Racing de Paris, onde encontraria Jorge Plácido e, ainda, um jovem de seu nome David Ginola, o internacional português acabaria por viver a primeira, e única, experiência no estrangeiro. Já o regresso, mais uma vez ao Vitória de Setúbal, marcaria uma viragem no seu trajecto profissional. Tendo ultrapassado a barreira dos 30, a sua carreira entraria numa fase mais errante e descendente. No preencher dessa etapa, Paços de Ferreira (ainda na 1ª divisão), Felgueiras e Grandolense, seriam os emblemas que completariam a sua passagem pelos campos de jogo.
Já depois de “pendurar as chuteiras”, Sobrinho daria início à sua carreira como treinador. Sem grandes destaques, e com uma caminhada feita de clubes modestos, realce para a sua passagem pelos Emirados Árabes Unidos onde, nesta última temporada de 2016/17, foi adjunto de Rui Nascimento.
Um ano após o começo dessa sua aventura a Norte, Sobrinho regressa ao Vitória de Setúbal. Continua, tal como antes da sua partida, a demonstrar uma consistência admirável. A sua força física, tenacidade e a capacidade que tinha para “marcar” um atleta adversário eram qualidades espantosas. Se a tudo isso, ainda somarmos a sua polivalência, então é fácil entender porque é que o atleta era um dos defesas mais cobiçados no Campeonato Nacional.
Curiosamente, e sem tirar mérito algum ao clube, o jogador decidiria que a aposta seguinte seria o Belenenses. A transferência para o Restelo, em abono da verdade, haveria de contribuir para o melhor período na sua carreira como futebolista. Logo no final do primeiro ano de “Azul”, e numa altura em que ainda não tinha jogado pela selecção principal, Sobrinho é chamado a disputar a fase final do Campeonato Mundial de 1986. O caso “Saltillo”, despoletado durante a preparação da participação no certame, acabaria por adiar esse jogo de estreia, que aconteceria apenas em 1988.
Não foi a sua ida até ao México que tornaria esse período de 4 anos tão especial. As boas classificações do Belenenses, e consequentes qualificações para as provas europeias, também contribuiriam para tal. Depois, como é lógico, houve também as campanhas na Taça de Portugal. Nessa prova, enfrentando em ambas as ocasiões o Benfica, Sobrinho conseguiria chegar à disputa de duas finais. Contudo, a primeira dessas suas passagens pelo Jamor (1985/86), daria a vitória às “Águias”. Já na segunda (1988/89), e em jeito de “vendetta”, a sorte sorriria aos do Restelo e Sobrinho ganharia aquele que foi o principal troféu da sua carreira.
Logo após a referida conquista, e tendo em conta as boas exibições que foi conseguindo durante os anos anteriores, Sobrinho teria uma passagem pela Liga francesa. No Matra Racing de Paris, onde encontraria Jorge Plácido e, ainda, um jovem de seu nome David Ginola, o internacional português acabaria por viver a primeira, e única, experiência no estrangeiro. Já o regresso, mais uma vez ao Vitória de Setúbal, marcaria uma viragem no seu trajecto profissional. Tendo ultrapassado a barreira dos 30, a sua carreira entraria numa fase mais errante e descendente. No preencher dessa etapa, Paços de Ferreira (ainda na 1ª divisão), Felgueiras e Grandolense, seriam os emblemas que completariam a sua passagem pelos campos de jogo.
Já depois de “pendurar as chuteiras”, Sobrinho daria início à sua carreira como treinador. Sem grandes destaques, e com uma caminhada feita de clubes modestos, realce para a sua passagem pelos Emirados Árabes Unidos onde, nesta última temporada de 2016/17, foi adjunto de Rui Nascimento.
2 comentários:
Um jogador que nasceu e cresceu no clube da minha cidade.
Um abraço.
Autógrafos Futebol
É verdade. Viveu os melhores anos ao serviço do Belenenses, no entanto não há como negar a importância do Vitória na sua carreira. Por falar em carreira: não acha que o seu percurso poderia e deveria ter sido um pouco mais rico?
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